1992
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Item Produção e atuação do bioinseticida Metarhizium anisopliae sobre a cigarrinha da cana-de-açúcar Mahanarva posticata em Pernambuco(1992) Vilas Boas, Artemisia MenesesDesde 1970 o fungo Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sorokin, é utilizado em Pernambuco para controle da cigarrinha da cana-de-açúcar Mahanarva posticata Stal. Após 18 anos de sua utilização, este inseticida biológico é reconhecidamente eficaz no controle desta praga. A área de atuação do bioinseticida estende-se desde o Estado de Alagoas até o Rio Grande do Norte. Este controle vem sendo efetuado através de um programa de aplicações do fungo sobre os canaviais infestados, realizado tanto por órgãos Governamentais quanto pela iniciativa privada. Em Pernambuco existem oito laboratórios de produção deste bioinseticida (5 ton/ano), dois Governamentais e seis privados, com capacidade para pulverizar 60.000 hectares ano. Este patógeno é produzido em meio de cultura arroz cozido e sua pulverização no campo, está em tomo de 2,7 x 1013 conídios por hectare. Estas aplicações tem proporcionado um parasitismo de 30 a 40%. As linhagens mais utilizadas no Nordeste são as PL 43, PL 88 e PL 95. Dentre estas a que tem apresentado melhor desempenho tanto no laboratório (produção de conídios) quanto m campo (% de parasitismo) é a PL 43. Com a utilização do controle biológico em Pernambuco, a quantidade de defensivos químicos empregados no controle á ciganinha foi reduzido drasticamente de 150.000 para +- 15.000 ha e empregados apenas nos focos da praga. Alguns produtos podem ser utilizados conjuntamente com o inseticida biológico no manejo de pragas e de acordo com Alves (1986) são eles: o carbaryl, permethrin e triciorphon, mas em subdosagens.Item Fontes de resistência em feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) a mancha angular do feijoeiro (Isariopsis griseola Sacc.)(1992) Ribeiro, Mauro Jorge; Coelho, Rildo Sartori Barbosa; Menezes, MariaVinte cultivares de Feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.), (AN 511661; AN 512582; AN 512702; AN 512722; AN 512724; AN 51 2781; AN 721070, BZ 3875-2; CARIOCA; CB 511681; CB 511696; ESAL 563; ESAL 566; IPA 741% MA 534534; MA 534585, MA 53459; MLIONÁRIO; PF 721245; TY 3357-1), foram inoculadas aos quinze dias de idade com uma suspensão de 4,0 x 104 conídios/ml, em condições de casa-de-vegetação. Quinze dias após a inoculação foi realizada a avaliação do experimento. Os resultados indicaram que apenas três cultivares apresentaram moderada resistência, e que as demais foram suscetíveis ou altamente suscetíveis à doença. A cultivar mais afetada foi Carioca, com a ocorrência de clorose intensa, coalescência severa das lesões e morte de plantas, enquanto que AN 512722. AN 721070 e PF 721245, apresentaram o menor número de lesões por folha.Item Reação de cultivares de batata-doce a Albugo ipomoeae-panduranae e evolução da ferrugem branca, em condições de campo(1992) Paz, Cristiane Domingos da; Menezes, MariaA reação de 24 cultivares de batata-doce em relação a ocorrência natural da ferrugem branca, causada pelo fungo Albugo ipomoeae-panduranae foi estudada. Os experimentos foram conduzidos nos anos de 1987 e 1988. Na avaliação adotou-se o critério de notas, que variou de um a cinco, sendo a nota um igual a ausência de sintomas e a nota cinco, o máximo de infecção. As cultivares na sua maioria apresentaram bom nível de resistência à doença, havendo no entanto modificação da reação em algumas delas, considerando-se os dois períodos de avaliação. Julian 6, Centenial 7, Princesa Roxa e Rama-Curta-Roxa mudaram de R (Resistente) para MS (Moderadamente Suscetível), e Carpinteira, Mãe-de-Família També e Vitorinha, de MS para S (suscetível). Entretanto, as cultivares Jacaré, Lilás e Talo Roxo (R); Ligeira Branca, Arroba, Mineira e Julian (Moderadamente Resistente); Vitória, Rainha-da-Praia, Balão Roxo e Cordão-de-Ouro (MS), apresentaram estabilidade de comportamento nos dois experimentos. As condições climáticas, representadas por temperatura em tomo de 23ºC e umidade relativa de 83% favoreceram o aumento da doença no campo.Item Interação de fungos isolados da rizosfera da cana-de-açúcar (Saccharum spp.) com Metarhizium anisopliae (METSCH.) Sorokin e sobrevivência deste organismo no solo(1992) Silveira, Norma Suely Sobral da; Menezes, MariaA estabilidade de fungos entomopatogênicos no solo está relacionada com a capacidade de competição desses organismos com a micoflora natural do ambiente. Foram realizadas analises qualitativas e quantitativas da micoflora associada a rizosfera da cana-de-açúcar como também efetuados ensaios "in vitro" para observação do comportamento de Metarhizium anisopliae em cultura pareada com as espécies Aspergillus tereus, Penicillium decumbens, Paecilomyces inflatus, Trichodenna aureoviride, T . harzanurn, T. pseudokoningii, T. viride. Cunninghamella elegans, Fusarium moniliforme e Myrothecium striatrisporum. O crescimento micelial de M. anisopliae foi significativamente inibido por P. decumbens, em relação aos demais fungos testados. As avaliações dos percentuais de geminação dos esporos de M. anisopliae, quando crescido em cultura com T. harzianum e T. viride, indicaram uma redução em tomo de 97,66% e 94.39% respectivamente. A sobrevivência de M. anisopliae em solo de cana-de-açúcar inoculado artificialmente foi de no máximo 266 dias, levando-se em consideração análise de correlação (r = 0.91) entre o número de colônias recuperadas e o período de tempo das avaliações.Item Doenças de plantas ornamentais no estado de Pernambuco no Biênio 1967 -1988(1992) Mariano, Rosa de Lima Ramos; Peixoto, Ana Rosa; Holanda, Valéria Tavares; Menezes, Maria; Oliveira, Sônia Maria Alves deCom o objetivo de relatar algumas das principais doenças de plantas ornamentais no Estado de Pernambuco, amostras foram coletadas em residências, jardins, praças, estacionamentos, ruas e plantios comerciais, nos municípios de Amaraji, Bom Jardim, Bonito, Gravatá, Recife e Vitória de Santo Antão. Foram estudados 19 hospedeiros sobre os quais foram assinalados os seguintes patógenos: antúrio (Anthurium sp), Colletotrichum gloeosporioides; babosa (Aloe sp.), Erwinia sp; buganvile (Bougainvillea sp.), Cercospora sp., C. gloeosporioides; café-de-salão (Coffea sp.), C. gloeosporioides; biri (Canna indica), Puccinia thaliae, comigo-ninguém-pode (Dieffenbachia maculata), C. gloeosporioides; crisântemo (Chrysanthemum sp.), Cladosporium sp., Fusarium oxysporum, dracena (Dracaena SP.), C. gloeosporíoides; espada-de-São Jorge (Sanseviería sp.), Rhizoctonia sp.; gerânio (Pelargonium zonale), P. pelargoniizonalis; gladíolo (Gladiolus sp.), Uromyces transversalis; hortência (Hydrangea sp.), C. gloeosporioides, Cercospora hydrangeae, Imbé (Philodendron sp.), Mycosphaerella sp.; jibóia (Epipremnum aureum), C. gloeosporioides, palmeira rabo-de-peixe (Caryota mitis), C. gloeosporioides, papoula ( Hibiscus rosa-sinensis), C. gloeosporioides, Oidium sp.; peperomia (Peperomia obtusifolia), C. gloeosporioides, rosa (Rosa sp.), Diplocarpon rosae; sombreiro (Clitoria racemosa), Cercospora sp., Oidium sp., Uredo goeldii e Sporidesmium folliculatum.