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Dança nas aulas de educação física escolar: a interferência religiosa na vivência prática dos estudantes
(2024-03-05) Oliveira, Arlan Dalvan Florentino de; Pirauá, Natália Barros Beltrão; http://lattes.cnpq.br/1778511907021100
O referido trabalho aqui descrito aborda o tema da interferência religiosa na vivência prática dos estudantes dentro das aulas de educação física, trabalhadas com a temática da dança. Buscando compreender pedagogicamente as causas da não participação prática por parte dos estudantes, uma vez que a dança dentro do ensino da educação física prediz a necessária experimentação dentro das escolas, sendo a sua vivência pulsante e necessária dentro das aulas de educação física, se colocando muito além das expressões comemorativas dentro do calendário cultural do país, a dança no chão da escola é uma ferramenta do conhecimento e de afirmação social e cultural dos estudantes da comunidade e do território em que a escola está inserida. Ao mesmo tempo em que a dança se coloca como sendo esse agente transformador sua experimentação na escola esbarra dentre diversos olhares de apreciação da educação física como passatempo e por tradicionalistas como os regidos por ponto de vistas morais e religiosos que se contrapõem como um desafio a participação ativa e prática dos estudantes, limitando suas vivências a apreciação com um afastamento a experimentação, como uma provável violação a seus corpos e ideais. O presente estudo foi realizado com 10 estudantes de zona norte do Recife, onde os mesmos responderam a um questionário que investigou a influencia a interferência da religiosidade na não participação prática no conteúdo dança nas aulas de educação física. Os resultados do campo ao fim do trabalho apresentam quais aspectos da visão de vida construída pelos estudantes a partir de sua fé interfere em sua prática da dança no interior da escola e de que forma a dança pode ser trabalhada de forma a permitir que esses estudantes experimentem a dança nas aulas sem que se choque com suas crenças.
Entre reflexões e práticas feministas
(UFPE, UFRPE, 2016) Cruz, Helena Santana; Januário, Soraya Barreto; Carvalho, Maria Eulina Pessoa de
(Série Estudos REDOR)
Maracatu Cruzeiro do Forte: historiografia e iconografia de um Maracatu Rural
(2018-08-22) Barbosa, Eudice Gonçalves; Medeiros, Roseana Borges de; http://lattes.cnpq.br/6336064567009368; http://lattes.cnpq.br/1000286727747115
O Maracatu Rural é uma das manifestações folclóricas que mais despertam a curiosidade do folião durante o período carnavalesco, principalmente, na figura do Caboclo de Lança com sua indumentária bastante colorida e, no barulho de seus chocalhos, deixando as pessoas muito intrigadas com a sua figura exuberante e, ao mesmo tempo, ameaçadora e misteriosa. Para poder entender esta figura tão enigmática, bem como os outros personagens que fazem parte do Maracatu Rural, e sua simbologia. Tomamos como referência o Maracatu de Baque Solto Cruzeiro do Forte. A abordagem teórico-metodológica foi qualitativa, fundamentada nos teóricos: Assunção (2010), Burke (1992), Eliade (, 2008), Frazer (1982), Guinzburg (2006) e Oliveira (1982) E, de acordo com as novas perspectivas do conhecimento histórico, este foi um estudo de caso. Para a coleta de dados fizemos uso da observação participante, entrevistas semi-estruturadas, levantamento bibliográfico, além da utilização de recursos fotográficos e filmagens para melhor captar a narração dos entrevistados. O resultado da pesquisa contribuiu para dirimir as dúvidas existentes, quebrar alguns mitos e interpretações negativas e discriminatórias, principalmente pela localização dos maracatus rurais em áreas periféricas. A importância deste trabalho para o ensino de História deve-se ao fato desta manifestação ter sido considerada como mais um bem imaterial de nossa cultura, bem como colaborar para um melhor aprofundamento sobre o que já foi escrito sobre o Maracatu Rural.
O cotidiano das famílias pertencentes à comunidade remanescente de quilombo que aderem as denominações pentecostais
(2020) Souza, Clarice Andrade de Melo; Maciel, Michelle Cristina Rufino; http://lattes.cnpq.br/9534230023921784; http://lattes.cnpq.br/4573279552778289
O presente estudo é resultado do Estágio Obrigatório Supervisionado (ESO) vinculado ao projeto SISAN Universidades UFRPE – UFPB – UFRN. Durante a realização do estágio houve a possibilidade de uma aproximação com as comunidades quilombolas no estado de Pernambuco. Momento em que foi possível observar a presença de denominações pentecostais nas mesmas, como também observar a adesão de várias famílias a essas denominações. Essas situações contribuíram para o despertamento do problema de pesquisa: o que leva as famílias de comunidade remanescente de quilombo da Mata Sul de Pernambuco a optar pela religião pentecostal? Tem-se como objetivo geral analisar as implicações do pentecostalismo na dinâmica cotidiana das famílias remanescentes de quilombos de um município da Mata Sul do estado de Pernambuco. Os objetivos específicos buscaram traçar perfil socioeconômico das famílias, identificar as expressões religiosas na comunidade e fazer uma análise dos motivos que levam estas famílias a se vincularem as religiões pentecostais. Nesse sentido, para tal, foi utilizada metodologia qualitativa, com realização de entrevistas nas comunidades de remanescentes de quilombo da Mata Sul do estado de Pernambuco, levantamento de dados, pesquisa bibliográfica e observação in loco. Constatou-se ao fim da pesquisa a existência de mais de uma denominação pentecostal na comunidade, além disso, que os integrantes da mesma, adotaram essas denominações como forma de expressar sua religiosidade e que esta adesão tem implicações em seu cotidiano.
Religião e religiosidade da juventude universitária da UFRPE, Campus Dois Irmãos, Recife/PE, em tempos pandêmicos
(2023-09-20) Oliveira, Cira Cristine Pena de; Aquino, Rosa Maria de; http://lattes.cnpq.br/7663893470581900; http://lattes.cnpq.br/3265962146694016
Esta pesquisa tem o objetivo de compreender como a juventude universitária da Universidade Federal Rural de Pernambuco/Campus Dois Irmãos, vivenciou religião e religiosidade como suporte, para o enfrentamento da crise pandêmica. Os referenciais teóricos utilizados estão baseados nas pesquisas de Regina Novaes, Jorge Cláudio Ribeiro, Camurça, Groppo, Silva e outros, que têm contribuído para reflexões e análises a respeito de juventude, suas relações com a religião. A pesquisa de campo foi realizada na Universidade Federal Rural de Pernambuco/Campus SEDE, com jovens de várias idades, gêneros e cursos de graduação e semestres diversos. Para a realização deste estudo foi utilizada a abordagem qualitativa, o método etnográfico, além das técnicas de observação participante e entrevistas semiestruturadas. Por meio da pesquisa de campo, foi possível verificar que religião e religiosidade foram utilizadas como suporte por esses jovens, para o enfrentamento da crise pandêmica.