Navegando por Assunto "Química ambiental"

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Design thinking como estratégia de ensino e aprendizagem na Química: explorando a química ambiental e sustentável no ensino médio
(2022-10-18) Nascimento, Rhaysa Myrelle Farias do; Leite, Bruno Silva; http://lattes.cnpq.br/4932752031807872; http://lattes.cnpq.br/1130697619312470
As metodologias ativas são estratégias que auxiliam os processos de ensino e aprendizagem estimulando o estudante a superar desafios e se comprometer com seu aprendizado. Essas metodologias fazem com que o estudante tenha uma postura ativa, que permita solucionar; conhecer e investigar problemas desafiadores que faça sentido para ele. Embora as metodologias ativas se apresentem favoráveis para o processo de ensino e aprendizagem de Química, elas ainda não são totalmente conhecidas e aplicadas no contexto educacional. Uma das metodologias ativas pouco conhecidas e bastante atual é o Design Thinking (DT). O DT ou pensamento de design é apresentado neste trabalho como uma estratégia de ensino e aprendizagem que tem como principais características a possibilidade de desenvolver em suas etapas habilidades como: pen- samento crítico, empatia, colaboração e engajamento. A presente pesquisa traz a apli- cação do Design Thinking como estratégia de ensino e aprendizagem tendo como objetivo aplicar e avaliar o desenvolvimento da utilização do Design Thinking envol- vendo o conteúdo de Química ambiental com estudantes do terceiro ano do ensino médio em uma escola estadual de referência do estado de Pernambuco. De natureza exploratória, para atender o objetivo desta pesquisa, o trabalho foi realizado em três passos: 1) Ambientação da escola e levantamento sobre as possibilidades da implementação do Design Thinking na realidade escolar; 2) Elaboração e avaliação da estratégia didática do Design Thin- king atrelado ao conteúdo de química ambiental e sustentável; 3) Análises dos dados obtidos sobre a percepções dos estudantes em relação à estratégia. Os resultados indicam que a aplicação do Design Thinking se mostrou de grande importância em sala de aula, trazendo muita interação entre estudantes e professores, tendo os estu- dantes como agentes principais do seu processo de aprendizagem, desenvolvendo os softs skills, como a empatia e criatividade. Em síntese, a utilização da metodologia do Design Thinking pode contribuir para o ensino de Química de forma criativa, inova- dora e empática, permitindo que os estudantes pudessem desenvolver diferentes ha- bilidades, contribuindo para torná-los cidadãos capazes de resolverem problemas, de- safios e transformar a sociedade em que vivem, além de se tornarem protagonistas de seu processo de aprendizagem.
Uma proposta de sequência didática para o ensino de Química utilizando uma temática ambiental a partir do processo de tratamento de efluentes industriais
(2022-10-07) Ribeiro, Patricia Maria de Melo; Freitas, Kátia Cristina Silva de; http://lattes.cnpq.br/5859266863241551; http://lattes.cnpq.br/6452213261262563
Este trabalho apresenta uma proposta de sequência didática para expor a temática do descarte inadequado de efluentes industriais em corpos hídricos, assim como a apresentação dos processos de separação de mistura envolvidos nas etapas do tratamento correto do efluente antes do despejo no meio ambiente. O objetivo desta pesquisa foi a elaboração de uma SD na perspectiva ambiental para sensibilizar os alunos a respeito problemas ambientais, reconhecer um pouco da aplicação industrial de conteúdos presentes no ensino regular de Química, e permitir práticas experimentais de separação de mistura durante o decorrer das aulas. Buscando não apenas a construção do conhecimento, mas também estruturando o pensamento crítico do aluno para formação de um cidadão ciente do seu papel ativo para colaborar com uma sociedade sustentável.
Vermicompostagem como tecnologia aplicada à valorização da matéria orgânica de resíduos do milho, nas condições edafoclimáticas do sertão pernambucano
(2019-12-11) Siqueira, Andreza Jayane Nunes de; Nunes, Ramom Rachide; http://lattes.cnpq.br/6182302726895126; http://lattes.cnpq.br/5272674335190028
Neste trabalho, apresenta-se a vermicompostagem como uma tecnologia ambiental, utilizada na reciclagem e tratamento de resíduos obtidos a partir da produção de milho, levando em consideração as condições edafoclimáticas do sertão pernambucano, sob a perspectiva da química ambiental. Além disso, foi realizado um estudo físico e químico da vermicompostagem. A vermicompostagem consiste em um processo de transformação biológica, e também de bio-oxidação e estabilização da matéria orgânica (MO), transformando-a em um fertilizante de elevado potencial agrícola. Neste estudo, os vermicompostos foram produzidos com resíduos de milho, palha e sabugo, e junto a eles foram adicionados esterco de bode e serragem. Foram construídos quatro tratamentos, sendo um contendo apenas esterco de bode e serragem (substrato orgânico) e, os demais, contendo os resíduos de milho e o substrato orgânico. Em cada vermicompostor foram adicionadas 250 minhocas da espécie Eisenia fetida. Durante os 120 dias do experimento, os seguintes atributos químicos foram avaliados: sólidos totais (ST), pH, carbono orgânico total (TOC), matéria orgânica (MO) e a capacidade de troca catiônica (CTC). Os resultados de pH, TOC e MO apresentaram um decréscimo em seus valores durante o processo de vermicompostagem, enquanto que o teor de CTC aumentou. Ambas as tendências indicaram que os vermicompostos atingiram a estabilidade e maturidade desejada. Além disso, as minhocas apresentaram uma boa adaptação aos vermicompostores. Assim, foi possível concluir que a vermicompostagem pode ser utilizada como uma tecnologia eficaz no tratamento de resíduos de milho e produção de insumos agrícolas. No futuro, espera-se aplicar o vermicomposto em novas safras de milho, renovando o ciclo da cadeia produtiva, em condições de campo, ciclando sua matéria orgânica e nutrientes, em prol do desenvolvimento agrário e social do interior da Região Nordeste.