Navegando por Assunto "Peptídeos"
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Item Encapsulamento de peptídeos inibidores da enzima conversora de angiotensina: uma revisão sistemática(2022-10-04) Amorim, Andreza Pereira de; Bezerra, Raquel Pedrosa; Souza, Karoline Mirella Soares de; http://lattes.cnpq.br/1649933694798062; http://lattes.cnpq.br/1466206759539320; http://lattes.cnpq.br/0373414973566228Os hidrolisados de proteínas (peptídeos) isolados de diversas fontes apresentam uma ampla gama de atividades biológicas, como anti-hipertensivas. Esses peptídeos anti-hipetensivos atuam inibindo a enzima conversora de angiotensina-I (ECA) no sistema cardiovascular, contribuindo para a prevenção e tratamento da hipertensão. A administração oral deste peptídeo pode ser alterada pela ação de enzimas gastrointestinais. Assim, a encapsulação tem sido uma alternativa para preservar a atividade dos peptídeos inibidores da ECA. O objetivo deste artigo foi revisar sistematicamente estudos que avaliaram a encapsulação de peptídeos da ECA. Foi realizada uma busca eletrônica nas bases de dados Pubmed, Web of Science, Scopus e complementada por busca manual no período de 2011 a 2022. No total, foram avaliados 102 artigos e apenas 12 se enquadraram nos critérios de inclusão. Nano/lipossoma é o sistema de entrega mais comum, embora nano/micropartículas tenham melhor valor de eficiência de encapsulamento (EE). Em geral, a gelificação ionotrópica e uma combinação de alginato de sódio e goma arábica forneceram o melhor valor de EE. Entre os sistemas nano/lipossomais, a técnica de hidratação de filme e fosfatidilcolina (FC) como material carreador tem sido a escolha predominante para encapsulamento de peptídeos inibidores ds ECA, embora o uso da técnica de hidratação de filme tenha apresentado maiores valores de EE quando, fosfolipídios de soja (FS) foi usado como carreador material. Assim, a escolha da técnica e do material torna-se uma etapa crucial para o encapsulamento eficaz dos peptídeos da ECA.Item Microrganismos fotossintetizantes como potencial fonte de moléculas bioativas contra Leishmania spp.: uma revisão(2023-08-14) Silva, Sabrina Swan Souza da; Bezerra, Raquel Pedrosa; Andrade, Alexsandra Frazão de; http://lattes.cnpq.br/8560904255362766; http://lattes.cnpq.br/1466206759539320; http://lattes.cnpq.br/8504258200413633As leishmanioses são doenças infecciosas causadas por parasitos protozoários do gênero Leishmania e representam um grave problema de saúde pública de impacto mundial, afetando milhares de pessoas todos os dias. As drogas atualmente disponíveis para tratamento são baseadas em antimoniais pentavalentes que possuem efeitos colaterais adversos com casos de resistência e ineficácia sendo relatados com frequência. Assim, os microrganismos fotossintéticos (microalgas e cianobactérias) são uma ampla fonte de compostos que podem ser utilizados no tratamento de diversas doenças, e que devido ao seu rápido crescimento aliado às suas mínimas exigências nutricionais, possuem custo reduzido na produção, tornando-os fortes candidatos como matéria-prima para o desenvolvimento de novos medicamentos. A pesquisa foi realizada em bases de dados como Google Scholar, ScienceDirect, National Center for Biotechnology Information (NCBI) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) utilizando os termos isoladamente e em combinação para identificar os artigos: cyanobacteria, microalgae, photosynthetic microorganisms, bioactives, antileishmanial, antiprotozoal. Os critérios de inclusão para esta revisão foram artigos originais descrevendo a atividade antiparasitária de extratos ou compostos isolados de cianobactérias e microalgas frente à infecção por Leishmania. Além disso, as referências bibliográficas dos artigos incluídos foram checadas para identificar possíveis artigos elegíveis. No total, 11 artigos foram selecionados e analisados com base nas espécies de microrganismos, compostos bioativos e sua concentração mínima para reduzir 50% da população de parasitos (IC50). As cianobactérias foram o grupo mais estudado, com ênfase no gênero Lyngbya, enquanto houve apenas um estudo utilizando três gêneros de microalgas (Nannochloris spp., Picochlorum sp. e Desmochloris sp.). Os estudos in vitro encontrados relataram o uso de peptídeos como principal bioativo com atividade anti-Leishmania, sendo o peptídeo ticonamida A, o que apresentou menor valor de IC50 (1,14 μM), e os peptídeos almiramida B e almiramida C, os mais seletivos para o parasito, com valores de IS de 21.7 e 17.4, respectivamente. Diante disso, peptídeos de microrganismos fotossintéticos são uma fonte promissora para o desenvolvimento de futuros produtos farmacológicos contra a Leishmania.
