Navegando por Assunto "Economia social"
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Item Analisando o perfil dos consumidores a partir do processo de transição agroecológica vivenciado pelos agricultores do Mercado da Vida em Bonito-PE(2020) Lins, Maria Gabriela Freire; Gervais, Ana Maria Dubeux; http://lattes.cnpq.br/7478606758967006; http://lattes.cnpq.br/7146250311132598Pensando como ponto de partida o sistema capitalista, na esfera da agricultura, o agronegócio e seu pacote tecnológico de agrotóxicos e maquinários imperaram e modificaram as formas tradicionais camponesas de trabalho com a terra, bem como dos povos originários. O pacote tecnológico trouxe diversos avanços no que se refere a pesquisas na melhoria do trabalho, entretanto, suprimiu algumas relações, no que diz respeito a produção e a comercialização em um circuito curto, importantes no desevolvimento local. Por isso, novas formas de se relacionar com as pessoas, bem como a natureza são essenciais para a continuidade da vida na terra. E mais especificamente, para que haja produção de alimentos ao mesmo tempo que sua capacidade de resiliência permaneça prevalecendo e mantendo todos os organismos em equilíbrio. Como alternativa a isso, surge o a economia solidária e agroecologia, atrelados ao Bem Viver, em que os valores uma vez desprezados pelo sistema hegemônico são resgatados. Para isso, um processo de transição da forma de produção, da comercialização e do consumo deve ser iniciado, por meio de metodologias participativas e da construção coletiva de conhecimento, para a garantia de uma vida ética através da análise crítica do paradigma hegemônico. Dessa forma, no que se trata do conhecimento sobre uma alimentação saudável e livre de agrotóxicos, como é o caso da comercialização feita no Mercado da Vida, em Bonito, Pernambuco, faz-se necessário um trabalho que vise rearticular produção, comercialização e consumo num circuito curto de comercialização, na perspectiva de reorientar produtores e consumidores sobre o alimento que chega à sua mesa. A partir disso pensou-se em formas de entender o papel dos parceiros do projeto, bem como a gestão, para então, estabelecer formas de construção do conhecimento que possam ser benéficas no desenvolvimento das ações com produtores e consumidores e sobretudo, considerar o saber que carregam como fundamentais à continuidade da vida no planeta.Item Construção de conhecimentos em agroecologia: memórias dos caminhos que percorri e das transformações que vivi(2025-03-17T03:00:00Z) Sampaio, Malu Rocha; Andrade, Horasa Maria Lima da Silva; http://lattes.cnpq.br/4314101991387960; http://lattes.cnpq.br/3812230754378461Desde que ouvi falar em agroecologia, me senti profundamente encantada pelos seus princípios e diretrizes, tendo como ideal a busca por formas de existir em consonância e respeito com as naturezas e seus ciclos, os territórios e suas particularidades, as culturas nas suas inúmeras expressões, as tradições com seus ensinamentos e a sociedade e toda sua diversidade. O objetivo deste trabalho é descrever o meu percurso, enquanto estudante do curso de Bacharelado em Agroecologia, com ênfase em Campesinato e Educação Popular – BACEP, e como ele foi se moldando a partir do que eu sou, dos territórios que frequentei, das práticas, descobertas, relações, afinidades e inúmeros aprendizados que fui construindo ao longo dessa intensa caminhada. Foi utilizada a metodologia imersiva, tendo em vista os processos educativos vinculados sempre às práticas reais do cotidiano, sejam elas durante as atividades em campo, as imersões, os estágios, os programas que fiz parte, entre outros. Observando todo esse caminhar, percebo o quanto mergulhei nas relações de produções que buscam formas mais autônomas e sustentáveis; escoamento da produção e garantia de melhores rendas; acesso a políticas públicas; e processos de cooperação e autogestão.Item Diferenciais salariais no Brasil: até onde a aglomeração explica?(2018) Pereira, Jefferson Doglas da Silva; Silva, Adelson Santos da; http://lattes.cnpq.br/8375292876575677; http://lattes.cnpq.br/7315367991475568O objetivo principal deste estudo consistiu identificar a contribuição dos efeitos de trabalhador, firma e região, com foco na densidade do emprego como medida de aglomeração, sobre o diferencial salarial nas regiões brasileiras no período de 2010 a 2014. A análise foi feita, em painel, a partir de dados da RAIS, que permite o acompanhamento do indivíduo no decorrer do tempo. Inicialmente estimaram-se equações mincerianas aplicados para modelos de MQO, com análise focada nos resultados de efeitos fixos. Depois, a análise foi estendida para um modelo que envolvesse interação de variáveis, para verificar o potencial explicativo das aglomerações. Por fim, aplicou-se o método de regressão por variáveis instrumentais, a fim de eliminar a possível endogeneidade da densidade do emprego. Os resultados indicaram que existe um diferencial salarial, ainda que pequeno atribuído à densidade do emprego, em conformidade com a literatura. Verificou-se que a educação, o setor ao qual está inserido o trabalhador e o tamanho da firma têm forte influência nos diferenciais salariais, em especial os indivíduos de nível superior, os que trabalham no setor da indústria e os que trabalham em firmas maiores. Ademais, as interações mostraram fortes efeitos sobre os salários. Por fim, conclui-se que a densidade do emprego, características dos indivíduos, firmas e região, isoladamente e por meio de interações, contribuem para a existência de diferenciais salariais.Item Ferrovia BACEP: trilha para a estação do bem viver(2024-02-05T03:00:00Z) Santana, Danielle de Oliveira Pereira de; Silva, Maria Zênia Tavares da; http://lattes.cnpq.br/6150329073394875; http://lattes.cnpq.br/6758604493178127O presente trabalho de conclusão de curso visa compartilhar e refletir sobre minha atuação como Agroecóloga e Educadora Popular. Ele segue como metodologia a minha narrativa reflexiva baseada em minha trajetória acadêmica, tendo como base as experiências vividas, os relatórios de atividades, anotações, registros pessoais, diário de campo e materiais audiovisuais, que foram consultados para essa construção. Em termos de representação ele é uma oportunidade de socializar os aprendizados, desafios e conquistas vivenciados ao longo de minha trajetória no curso de Bacharelado em Agroecologia, Campesinato e Educação Popular e experiência profissional, destacando a importância de abordagens integradas para promover práticas sustentáveis, equidade econômica e transformação social. Ao longo desta jornada, mergulhei nas nas complexidades da Agroecologia, descobrindo e reconhecendo formas sustentáveis de cultivar alimentos, respeitar os ecossistemas, promover a segurança alimentar e nutricional no campo e na cidade, a partir dos princípios da justiça social e de práticas mais solidárias de Economias. Ao longo de minha atuação, os movimentos sociais se revelaram como catalisadores de transformações significativas, fortalecendo minha compreensão sobre questões sociais, ambientais e econômicas, contribuindo para a construção de práticas e relações sociais mais conscientes e igualitárias. A interação com os povos originários emergiu como uma fonte essencial de aprendizado. Suas práticas sustentáveis, respeito pelos ecossistemas naturais e conhecimentos tradicionais foram fundamentais para a compreensão mais ampla da interconexão entre ecossistemas, sociedade e natureza. A Economia Solidária desempenhou um papel crucial em minha trajetória, proporcionando experiências enriquecedoras de cooperação e autogestão. Com o tempo, fui aprendendo a utilizar metodologias participativas que promovem o diálogo e a troca de saberes, numa prática de que fortalece os laços sociais e transforma realidades. O maior aprendizado que tive foi, sem dúvida, em relação ao papel do/a Educador/a, especialmente por meio dos estudos e das experiências em Educação Popular. Essa abordagem rompe com o modelo tradicional de ensino ao valorizar a construção coletiva do conhecimento, respeitando as vivências de cada indivíduo e promovendo uma prática pedagógica libertadora. Durante meu estágio na Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (Incubacoop) da UFRPE, tive a oportunidade de vivenciar uma experiência transformadora: a concepção, gestão e implementação da primeira feira agroecológica da Rural. Essa vivência me aproximou da Práxis agroecológica e de suas dimensões políticas, da dimensão sociocultural e econômica e da dimensão ecológica e técnico produtiva, consolidando minha compreensão sobre a importância da educação participativa.Item GAP de ineficiência operacional do PAC e os seus efeitos na infraestrutura regional: uma analise pelo lado da demanda e da oferta(2018) Almeida, Karoline Amaral de; Lima, Sergiany da Silva; http://lattes.cnpq.br/5314745114599013Este trabalho analisa o custo de oportunidade do PAC representado pelo hiato entre o investimento potencial e o efetivo e o efeito na estrutura produtiva da economia brasileira. Têm como hipótese que a ingerência orçamentaria do PAC reduzo efeito potencial do investimento em infraestrutura na economia. Essa ineficiência no médio prazo torna mínima a ampliação da capacidade produtiva setorial do país. A metodologia usada para captar o efeito de demanda foi utilizadaa estimação do multiplicador Keynesiano complexo na estrutura de um Gap de ineficiência operacional do PAC. A verificação de mudanças estruturais causadas nos setores de investimentos do PAC pelo lado da oferta é realizada através do cálculo do quociente locacional (QL), do coeficiente redistribuição (CR) e do coeficiente de reestruturação (Cr). De acordo com os valores ascendentes do gapisso representa uma redução do efeito real do PAC na economia se comparado com o efeito potencial, comprovando então ineficiência operacional do PAC. Os valores do CR e do Cr próximos de zero indicam que as alterações na produtividade no ano 2006 se comparado com 2017 não foram significativas.Item História e caracterização da economia solidária: estudo de caso de empreendimentos das mulheres em Serra Talhada - PE e Triunfo - PE(2019) Varêda, Dallyne Emanuelly Araújo; Leão, Éder Lira de Souza; http://lattes.cnpq.br/4434499456331867A economia solidária surge no Brasil na década de 1980, resultado de um cenário de crises econômicas e também de um processo democrático, isto é, um resultado das lutas democráticas da sociedade. Este estudo visa analisar a influência da economia solidária e quais as benesses na vida dessas mulheres que participam, essa análise foi feita com dois empreendimentos econômicos solidários, a Associação Marias Artesãs em Serra Talhada – Pernambuco e o grupo mulheres girassol do sítio Santo Antônio das Coroas em Triunfo – Pernambuco. Os empreendimentos são compostos apenas por mulheres. Resultado de uma pesquisa aplicada, explicativa e qualitativa, o estudo também contou com revisão bibliográfica, aplicação de questionários e entrevistas semiestruturadas, buscando extrair o máximo de informações e sua condição de vida após entrarem nessa nova economia. O estudo busca resgatar historicamente a construção desses empreendimentos econômicos solidários das discussões e atividades empenhadas, apontado os desafios enfrentados por essas mulheres. A pesquisa indicou que com base nos princípios, a economia solidária traz para as participantes: confiança, respeito, solidariedade, valorização das atividades realizadas e autonomia.Item Vô na feira: um sistema de informação para gerenciamento de grupos de consumo responsável(2019-12-06T03:00:00Z) Silva Neto, Adelino Lourenço da; Vanderlei, Igor Medeiros; http://lattes.cnpq.br/7448139435512224; http://lattes.cnpq.br/4438662452575726O consumo responsável vem se firmando como alternativa ao modelo brasileiro de agricultura em larga escala. O consumo responsável é caracterizado por uma cadeia de produção, comercialização e consumo, pautada na produção sustentável e no desenvolvimento socioeconômico de uma determinada região. Diante disso, surgiram os grupos de consumo responsável. Os grupos de consumo responsável são uma forma de organização que visa viabilizar o consumo responsável, são constituídos de um grupo de pessoas que decidem se organizar para desenvolver uma forma de comércio que diverge do modelo tradicional. Essa relação é baseada na transparência entre todos os agentes do grupo de consumo responsável, produtores, coordenadores e consumidores, e permite aos participantes dos grupos encontrar produtos de melhor qualidade e que foram desenvolvidos com práticas sustentáveis. No intuito de auxiliar coordenadores e consumidores, nas atividades inerentes ao grupo, foi idealizado o Vô na Feira. O sistema foi desenvolvido no framework Laravel e o framework de gestão de projetos Scrum. O Vô na Feira compreende funcionalidades de gestão de grupo de consumo responsável, além de uma plataforma de compra e venda para consumidores. Ao final do desenvolvimento, foram realizadas entrevistas com o público-alvo, coordenadores, a fim de coletar informações sobre o potencial da versão atual da ferramenta e suas possíveis melhorias.
