Navegando por Assunto "Castanha-do-brasil"
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Item Divergência genética de castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa Humb. & Bonpl.) considerando variáveis biométricas de sementes(2021-02-23) Nascimento, Débora Assunção do; Gallo, Ricardo; http://lattes.cnpq.br/5160912065817980; http://lattes.cnpq.br/0763187932321938Estudos vêm mostrando que com crescimento dos desmatamentos, explorações e coletas excessivas em áreas de florestas nativas onde se encontram as populações dos castanhais da Bertholletia excelsa, podem vir ocasionar o desaparecimento dessa espécie em seu habitat natural. Portanto é de suma importância o desenvolvimento de pesquisas voltadas para fatores que podem influenciar na qualidade e potencial germinativo das sementes, na produção de frutos e na variabilidade da produção individual em diferentes árvores matrizes, para que sejam definidas as áreas de coletas de sementes com a intenção de futuramente a castanha-do-brasil possa ser introduzida em plantios comerciais. O presente estudo teve como objetivo verificar a divergência genética entre genótipos de Bertholletia excelsa em três diferentes procedências da Região Norte do Mato Grosso, Floresta Amazônica, Brasil, com base em características biométricas das sementes. Os frutos e sementes de Bertholletia excelsa foram coletados no município de Paranaíta, MT. Um total de 1.515 sementes foi avaliado quanto ao comprimento, largura e espessura com o auxílio de um paquímetro digital e também foram avaliadas largura, espessura e área total das sementes com o Software ImageJ®. Após a obtenção dos dados foram realizadas as análises de variância (ANOVA), e em seguida as médias das características analisadas foram agrupadas e comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5 % de probabilidade. Foi calculado o coeficiente de correlação linear de Pearson (r), por meio dos dados de correlação (Paquímetro x ImageJ®). Já para a obtenção das medidas de dissimilaridade foi gerada a distância euclidiana média, análise de agrupamento por meio do método (UPGMA), e as variáveis canônicas (VC). Este estudo obteve resultados no qual foi possível verificar uma ampla variação fenotípica principalmente para característica de espessura no paquímetro digital. Evidencia-se também que o processamento digital de imagens é uma ótima ferramenta para constatar a existência da divergência genética em sementes para seleção de árvores matrizes. Assim, a espécie em estudo apresenta excelentes qualidades para ser utilizada como área de coleta de sementes, bem como em programas de melhoramento genético para produtos florestais não madeireiros.Item Elaboração e caracterização físico-química de bebida vegetal fermentada saborizada com ameixa seca(2019) Moreira, Paula Zanette; Siqueira, Amanda de Morais Oliveira; Siqueira, Leonardo Pereira de; http://lattes.cnpq.br/9772792357816313; http://lattes.cnpq.br/0925121801904264; http://lattes.cnpq.br/6862323310030876A castanha-do-Pará é uma semente amplamente cultivada na região Amazônica, ela é rica em gorduras boas, minerais e fitoquímicos, além do alto teor nutritivo. As bebidas fermentadas obtidas a partir de extratos hidrossolúveis vegetais são uma alternativa nutritiva e terapêutica as pessoas que não fazem o uso do leite de origem animal. A importância do conhecimento das novas tendências no setor das bebidas tem tido ascensão no que concerne aos ingredientes funcionais. O objetivo desta pesquisa foi desenvolver uma bebida a base de extrato hidrossolúvel de origem vegetal com intuito de conhecer a dinâmica de fermentação da bebida em estudo, realizar-se uma monitoramento de pH e sólidos solúveis totais. Na produção das formulações da bebida fermentada saborizada com ameixa seca utilizou-se como material: castanha-do-Pará, arroz polido cru, ameixa seca, cultura liofilizada de Lactobacillus acidophilus, Bifidobacterium lactis e Stretococcus thermophilus – Bio Rich®. As etapas de preparação compreendeu a sanitização, quebra e fervura das castanhas-do-Pará, bem como a pesagem de 312,5g de arroz polido para composição das amostras. Seguindo-se a formulação da bebida o processo de fermentação decorreu da inoculação de 20% de inóculo previamente ativado a uma temperatura de 42°C ± 3C por 5 horas em banho-maria. Na etapa de saborização foi adicionado as amostras 5% de ameixa seca e 4% de açúcar cristal em relação ao extrato hidrossolúvel vegetal. No processo de análise físico-química foram analisados os sólidos solúveis totais, pH e concentração de compostos fenólicos totais. Os resultados demonstram que o valor de pH variou de 4,3 a 4,5 tornando a bebida com pH acido. Em relação aos compostos fenólicos percebeu-se maior percentual nas amostras com 100% castanha-do-Pará e 75% castanha-do-Pará em relação as demais formulações, além de uma estabilização mediante adição de ameixa seca e o açúcar, compondo uma bebida mais natural, livre de estabilizante, espessante e emulsificante industrial.
