Navegando por Assunto "Alimentos de rua"
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Item Garçom, um caldinho por favor! A cultura de beber caldinho no Recife(2025-08-11) Lyra, Ana Rita Cunha Pinheiro de; Correia, Bruno Celso Vilela; http://lattes.cnpq.br/2359425137602779; http://lattes.cnpq.br/2901718049175286O caldinho é uma iguaria, tradicionalmente presente em praias, bares e mercados populares, e será investigada sob uma perspectiva gastronômica e sociocultural. Esta iguaria ultrapassa sua função nutricional e se configura como símbolo de identidade, pertencimento e de uma futura resistência cultural, se não houver apoio do poder público. Este trabalho analisa o caldinho como elemento da cultura alimentar recifense, por meio de uma revisão bibliográfica, abordando aspectos históricos, formas de preparo, variações regionais e a importância econômica do comércio informal. A pesquisa utilizou fontes acadêmicas e jornalísticas, destacando o papel do caldinho nas práticas cotidianas e nos vínculos sociais. Conclui-se que o caldinho representa mais do que um alimento, é a fonte geradora de rende de milhares de trabalhadores. Mas não somente gerador de renda, o caldinho é um agregador social, um dos primeiros alimentos de crianças em idade para introdução alimentar, pois é considerado uma fonte de nutrientes, como é o caso do caldinho de feijão. Já o mingau de cachorro é considerado um excelente remédio para gripes e resfriados e o cabeça de galo como revigorante para dias de ressaca. O caldinho, nos mais variados sabores e nos mais diferenciados ambientes de consumo é um marcador das tradições populares e da memória afetiva urbana da cidade do Recife.Item Um olhar, gastronômico, cultural e poético: as comidas do Mercado de São José e seu entorno(2021-12-15) Silva, Manoelly Soledade Vera Cruz da; Bezerra, Rozélia; http://lattes.cnpq.br/0968758655400113Conhecer os mercados no mundo inteiro é uma referência cultural e antropológica para se conhecer o lugar visitado. Ao visitar o Mercado de São José e seu entorno, o que se tem, ou pode ter, é uma compreensão da cultura pernambucana, notadamente dos hábitos alimentares. E, apesar das mudanças estruturais havidas nos boxes e em alguns bares e restaurantes da localidade, opções da nossa gastronomia regional. No começo das pesquisas, já havia sido dado início ao processo de revitalização do Mercado de São José e seu entorno. Na ocasião, os ambulantes que estavam nas ruas ao redor do Mercado já haviam sido retirados e transferidos para os espaços destinados pela prefeitura para essa finalidade. Através de reunião bibliográfica, pesquisa de campo, com observação e de registros imagéticos e memórias literárias, foi possível perceber registros sobre a história do Mercado mais antigo em atividade do Brasil, sobre os sabores e afetos de seus frequentadores, bem como sobre as perdas, no âmbito cultural e gastronômico, sofridas pelas alterações realizadas no entorno do Mercado de São José, diante o processo de revitalização imposto pela Prefeitura do Recife, em continuidade ao discurso higienista do século XIX. O cotejamento realizado entre a oferta de produtos alimentares e as receitas do livro “Receitas de Pobre”, escrito por Liêdo Maranhão revelou que o Mercado de São José continua sendo um reduto de preservação da cultura e do patrimônio alimentar do Recife.
