Navegando por Assunto "Água - Purificação - Coagulação"
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Item Tratamento de águas residuais em uma indústria de envase de refrigerante e água mineral utilizando sulfato de alumínio com sistema de homogeneização adaptado(2024-10-01T03:00:00Z) Souza, Robson Severino de; Gomes, Maria José de Filgueiras; http://lattes.cnpq.br/0060810526769648Sabe-se que, com aumento do consumo de bebidas como refrigerantes, sucos, entre outras, há um aumento na produção de efluentes. A falta de tratamento desses efluentes gera grandes impactos ambientais, sociais e econômicos. Os efluentes gerados pelo refrigerante, predominantemente formado por açúcares, sucos, corantes, extratos e ácidos orgânicos, possuem uma grande carga orgânica, o que eleva os valores de demanda biológica de oxigênio (DBO) e demanda química de oxigênio (DQO), que são potenciais poluidores de corpos receptores como rios e lagoas. O objetivo desse trabalho foi melhorar as condições dos efluentes tratados por lodos ativados, alinhando o tratamento biológico com o físico-químico, em uma indústria de refrigerante e água mineral, utilizando sulfato de alumínio (Al2(SO4)3) como coagulante e um sistema adaptado para sua homogeneização e, também, para correção do pH. Em estações de tratamento de efluentes (ETE), que utilizam apenas lodos ativados como forma de tratamento, o Al2(SO4)3 pode ser um aliado na melhora das condições do efluente que já passou pelo tratamento de lodos ativados. Porém, para utilização do sulfato de alumínio, é necessário um sistema de homogeneização para misturá-lo ao efluente e para a correção do pH. A metodologia desse trabalho baseia-se na utilização desse coagulante para a melhoria do efluente final, adaptando um sistema de recirculação que faz a homogeneização do coagulante inorgânico com o hidróxido de sódio para a correção do pH. O sistema funciona sugando o efluente do fundo do decantador e lançando por cima dele próprio, garantindo uma mistura completa entre o coagulante, o hidróxido de sódio e o efluente. Foram realizados testes em laboratório para saber a concentração correta do coagulante, por meio das análises de turbidez, DQO. A análise de DBO5, que é a análise de DBO em um período de cinco dias, foi realizada apenas no momento do teste em campo, coletando uma amostra antes e depois do processo de coagulação no tanque decantador. Os resultados obtidos utilizando 10mL de coagulante (20g/L) para cada litro de efluente mostrou uma boa diminuição da turbidez de DQO do efluente já tratado por lodos ativados. Com a adição do coagulante nas amostras, seguido da correção do pH para 7, houve uma diminuição na turbidez de 362 unidades de turbidez (UT) para 41UT. Já na análise de DQO, houve uma redução de 326mg/L de O2 dissolvido para 81mg/L. Houve também redução expressiva nos resultados da análise de DBO do efluente tratado no próprio decantador, que foi de 354,6mg/L de O2 para 183,6mg/L. Por meio desses resultados ficou evidente que, tanto a adição do coagulante quanto o sistema adaptado de homogeneização, foram efetivos na redução dos parâ-metros analisados (turbidez, DQO e DBO). O volume de lodo decantado por coagulação em 10 minutos também se mostrou bem baixo e isso resulta em um descarte mais rápido, tornando todo o processo mais ágil e descartando a necessidade de utilização de um floculante.
