Navegando por Autor "Novaes, Rebecca Cavalcanti Carvalho"
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Item Caracterização tomográfica de quilotórax felino - Relato de caso(2021-07-14) Novaes, Rebecca Cavalcanti Carvalho; Costa, Fabiano Séllos; Costa, Lorena Adão Vescovi Séllos; http://lattes.cnpq.br/9206755862549192; http://lattes.cnpq.br/6876055943439186; http://lattes.cnpq.br/1189802827237910O estágio supervisionado obrigatório foi realizado no período de 05/04/21 a 18/06/21, nas áreas de diagnóstico por imagem (Centro de diagnóstico por imagem veterinário) e clínica médica de felinos (Serviço de medicina felina). Durante o período foi possível acompanhar e treinar os exames de imagem, além de acompanhar o atendimento clínico a felinos. O quilotórax é o acúmulo de quilo dentro da cavidade torácica ocasionado pelo aumento de pressão venosa, obstrução mecânica do ducto torácico, ruptura traumática ou alterações congênitas. A maioria dos casos de efusão quilosa nos felinos não tem causa conhecida (idiopática) ou podem ser causados pela presença de neoplasias e alterações cardíacas. Os sinais clínicos são inespecíficos, sendo a dispneia, tosse e intolerância ao exercício, apresentações clínicas comuns. O diagnóstico do quilotórax é realizado através da análise laboratorial do líquido drenado, que nos traz informações sobre sua composição rica em triglicerídeos. A radiografia, tomografia computadorizada e ecocardiograma são exames essenciais na busca da causa primária de efusão e na avaliação do grau de comprometimento do paciente. O tratamento baseia-se na resolução da causa primária e na redução da produção do quilo através de alimentação balanceada com baixo teor de gordura e utilização de rutina. Em alguns casos a intervenção cirúrgica com ligamento do ducto torácico é necessária. Uma felina, 5 anos de idade, sem raça definida, apresentando tosse e dificuldade respiratória com histórico de efusão pleural em exame radiográfico, chegou para atendimento clínico devido à progressão dos sinais clínicos. Foram solicitados toracocentese e análise do líquido pleural, confirmando a origem quilosa da efusão. Para investigação da causa foram realizados exames radiográficos, tomografia computadorizada e eletrocardiograma. A tomografia computadorizada é um exame de importância na investigação de massas torácicas, alterações pulmonares e ruptura de ducto torácico através da técnica de linfografia. A avaliação de alterações secundárias à presença de efusão, como o espessamento pleural, também é possível. O exame tomográfico ainda possibilita a caracterização da efusão com base no seu valor de atenuação, podendo diferenciar transudatos de exsudatos. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de quilotórax em felino de possível causa idiopática, destrinchando seus aspectos clínicos e destacando a importância da tomografia computadorizada como ferramenta diagnóstica.Item Identificação imaginológica e confirmação histopatológica de osteocondromas em costelas de cão, com consequente compressão esofágica e mediastinal – relato de caso(2024-02-23) Novaes, Rebecca Cavalcanti Carvalho; Leite, Jacinta Eufrásia Brito; http://lattes.cnpq.br/1033812325602334; http://lattes.cnpq.br/1189802827237910O presente trabalho visa relatar as experiências proporcionadas pelo programa de residência em área profissional de saúde em medicina veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco na área de diagnóstico por imagem teve início em março de 2022 e término em fevereiro de 2024, totalizando dois anos de experiência profissional, sendo divididos entre os conhecimentos específicos da área e saúde pública. Este trabalho também relata um estudo de caso recebido no setor de diagnóstico por imagem no final do primeiro ano da residência. O qual relata-se o caso de um cão, macho, 8 anos, poodle, com queixa de regurgitação e tosse crônica que foi submetido a estudo radiográfico e tomográfico, os quais evidenciaram presença de nódulos ósseos poliostóticos de radiopacidade mista. A partir dos exames de imagem foi possível visibilizar exostose tendo início na primeira costela direita, projetando-se para dentro do tórax e causando deslocamento do mediastino cranial, com consequente deslocamento esofágico e traqueal. Devido a compressão neoplásica, o cão apresentava marcante desvio do mediastino cranial, deslocamento traqueal e dilatação gasosa do esôfago acompanhado de desvio ventrolateral e tortuosidade. Com base nos achados radiográficos suspeitou-se de osteocondroma (exostose cartilaginosa múltipla) como principal diagnóstico diferencial, sendo confirmado o diagnóstico após análise histopatológica. Destaca-se a rara ocorrência desta doença em cães e os sinais clínicos atípicos neste paciente. Destaca-se também a importância dos exames de imagem e histopatológicos para conclusão diagnóstica, planejamento terapêutico e estabelecimento do prognóstico.
