Navegando por Autor "Carvalho, Karine Imaculada Nunes de"
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Item Do Bolsa Família ao Auxílio Brasil: impactos da transformação dos programas de transferência de renda nos municípios do Sertão do Pajéu(2022-09-20) Carvalho, Karine Imaculada Nunes de; Pinto, Lucas Alencar; http://lattes.cnpq.br/0226788457940075; http://lattes.cnpq.br/2764746535986482Os programas de transferência de renda apresentam um importante papel no combate à pobreza e desigualdade de renda no Brasil ao longo dos anos. Esse trabalho acadêmico tem como objetivo comparar os impactos da mudança do Programa Bolsa Família para o programa Auxílio Brasil na microrregião do Sertão do Pajeú, a partir da análise do processo de transformação de um programa para o outro; da caracterização econômica e social da região em análise e do estudo dos dados do CadÚnico sobre a evolução do número de famílias beneficiárias e valores injetados na economia desta localidade. O referencial teórico contemplou discussões acerca do surgimento destes programas, seus impactos e o processo de transformação. Os procedimentos metodológicos adotados consistiram em uma análise quantitativa descritiva, a partir de dados do Ministério da Cidadania, do IBGE e do Ipea acerca do número de famílias cadastradas no CadÚnico entre 2020 e 2022, dos valores injetados na economia pelo Bolsa Família e Auxílio Brasil, além de dados sobre o mercado de trabalho e a estimativa populacional local. Também foi utilizada a técnica da análise documental, onde se trabalhou a lei que instituiu o Auxílio Brasil. Os dados obtidos indicam que houve um aumento no número de famílias cadastradas no CadÚnico entre 2020 e 2022, assim como houve um aumento do valor, em reais, injetados na economia do Sertão do Pajeú desde a mudança de Bolsa Família para Auxílio Brasil. Com base nos resultados e discussões apresentadas, verificou-se o aumento no número de famílias cadastradas no CadÚnico, portanto, consequentemente, o aumento no número de famílias extremamente pobres e de baixa renda no Sertão do Pajeú. Além disso, em consequência do aumento exacerbado do valor investido no Auxílio Brasil no primeiro trimestre de 2022, acredita-se que danos relacionados ao aumento da inflação e perda no poder de compra sejam vislumbrados a médio e longo prazo.Item Inovação no setor alimentício do Nordeste: o caso do estado de Pernambuco(2019) Carvalho, Karine Imaculada Nunes de; Silva, Keila Sonalle; http://lattes.cnpq.br/8324151165523255; http://lattes.cnpq.br/2764746535986482O objetivo do trabalho é analisar a indústria alimentícia, considerada uma das maiores e mais importantes para economia brasileira, com resultados em termos de faturamentos mais elevados da indústria. Em decorrência das constantes mudanças dos gostos e preferências dos consumidores, este setor industrial vem buscando através da inovação, aprimorar produtos e/ou processos; ou até na criação de algo novo para a empresa ou mercado. O presente trabalho pretende traçar o perfil da inovação na indústria alimentícia do Nordeste, dando ênfase ao estado de Pernambuco. O método utilizado para a concretização do mesmo é, em primeiro lugar, uma revisão bibliográfica da teoria neoschumpeteriana e evolucionista; e em seguida, uma análise quantitativa e descritiva, a partir de dados secundários disponibilizados pela base de dados da PINTEC – IBGE, para o período de 2001 a 2014. Para tanta a análise constará nos gastos em P&D, das características da mão de obra empregada na indústria de alimentos e das políticas de apoio e incentivo à inovação. O trabalho busca mostrar a veracidade da hipótese aqui definida, que defende a ideia de que existe insuficiência ou ineficácia de políticas e programas governamentais voltados para a inovação no setor industrial alimentício da região Nordeste, em especial, no estado de Pernambuco. Como resultado, foi observado que em Pernambuco, o governo participa minimamente no financiamento de atividades internas de P&D. Além disso, o estado apresenta mão de obra com volume de profissionais qualificados inferior a do Ceará, por exemplo. Todavia, a indústria alimentícia do estado mostra-se forte e flexível, financiando as suas próprias atividades e se adaptando às suas dificuldades.
