Navegando por Orientadores "Souza, Lilian Francisco Arantes de"

Agora exibindo 1 - 11 de 11

Análise dos fatores envolvidos na seleção e compra de cães na região do Nordeste
(2024-02-27) Palmeira, Thais Silva; Souza, Lilian Francisco Arantes de; http://lattes.cnpq.br/6015344715032401; http://lattes.cnpq.br/7160016807072874
De animais de trabalho a companheiros no dia-a-dia, os canídeos passaram por diversas manipulações genéticas que resultaram na criação de novas raças de cães que conhecemos hoje. Algumas dessas modificações ocasionaram mutações genéticas, que desencadearam mudanças fisiológicas, que resultaram em uma série de doenças que se perpetuam até os dias atuais. Objetivou-se com este trabalho, identificar as motivações envolvidas na seleção da raça e o conhecimento dos tutores em relação as doenças genéticas associados aos cães na região Nordeste. A pesquisa teve aprovação do CAPI (protocolo 5621) e do CEP/UNOESTE (protocolo na Plataforma Brasil de número 16596719.2.00005515). Sendo realizada por meio de questionário semi-estruturado, elaborado com questões associadas ao perfil do tutor dos cães, identificação das raças e qual o critério utilizado pelos tutores, o conhecimento sobre os problemas genéticos e a identificação de fatores externos para a aquisição desses animais. O questionário foi aplicado através da plataforma online Google formulários, por meio de grupos de cães de raças presentes nas redes sociais na região do Nordeste. As informações foram submetidas à análise estatística descritiva percentual e frequência absoluta. Observouse que 80% dos respondentes foi composto por mulheres, de 31 a 41 anos, com ensino superior e de classe alta. Foi verificado grande diversidade de raças, com predomínio dos grupos Toy e não esportivos de pequeno e médio porte, a maioria com pedigree. A principal motivação para a aquisição de um cão de raça foi a companhia e a compra ocorreu por vontade própria. Com 84,62% dos tutores possuindo conhecimento prévio sobre as doenças genéticas associados às raças e com 87,91% buscando adquirir cães provenientes de canis com boa procedência. Foi possível concluir que os tutores de cães de raça residentes na região Nordeste buscam principalmente a companhia, sendo conscientes sobre a etiologia genética, a procedência e a proveniência do filhote.
Características ósseas para estimar a ingestão de manganês complexado a aminoácidos para aves de postura fase de cria
(2024-02-28) Lima, Stephany Debora Vila Bela de; Souza, Lilian Francisco Arantes de; Wanderley, Jamille Sheila da Silva; http://lattes.cnpq.br/4706720624276029; http://lattes.cnpq.br/6015344715032401; http://lattes.cnpq.br/8296739801125452
As fontes minerais inorgânicas apresentam menor biodisponibilidade e são comumente suplementadas em excesso na alimentação das aves visando atender as exigências, já as fontes orgânicas são mais biodisponíveis e são incluídas em menor quantidade na dieta. O presente estudo teve como objetivo estimar a ingestão ideal de manganês complexado a aminoácidos na dieta de poedeiras durante a fase de cria por meio de variáveis ósseas. Foram utilizadas 720 pintainhas da linhagem Dekalb White de 1 a 6 semanas que foram distribuídas em delineamento inteiramente casualizado (DIC) em 6 tratamentos com 6 repetições de 20 aves cada. Os tratamentos foram constituídos por dietas isonutritivas e isoenergéticas com os níveis inclusão de manganês complexado em 25, 37, 49, 61, 73 e 85 mg/kg. Ao final do período experimental foram coletadas ambas as tíbias de 1 ave por parcela experimental. Para a avaliação das variáveis ósseas, foram mensurados e utilizados: resistência óssea, densitometria (proximal, medial e distal), matéria mineral e índice de Seedor das tíbias. As variáveis ósseas obtidas foram submetidas a análise multivariada de dados, sendo realizada a análise multivariada da variância, em seguida os dados foram submetidos a análise de componentes principais (PCA) e matriz de correlação, e a partir dos resultados, as variáveis foram submetidas a modelos de regressão linear e não-linear para estimar a ingestão ideal de manganês complexado a aminoácidos para a fase de cria. Segundo os resultados da ANOVA e MANOVA e de acordo com a PCA, a densitometria distal é a variável óssea mais relevante para se realizar a estimativa. A ingestão ideal de manganês complexado a aminoácidos foi calculada utilizando os modelos: MnCAA = Rmax.x/(km+x) e MnCAA = - r+ln((-y-Rmin-amp/y-Rmin)/s), e partir da inversão dos modelos foi gerada a estimativa de consumo de 1.767 mg/ave/dia de MnCAA para resposta máxima da densitometria medial da tíbia.
Efeito acumulativo de dietas com adição de simbiótico sobre a qualidade dos ovos em galinhas de postura até a fase final de produção
(2021-12-03) Gomes, Evenn Katharynny Souza; Souza, Lilian Francisco Arantes de; http://lattes.cnpq.br/6015344715032401; http://lattes.cnpq.br/9947057920380953
Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito da substituição da bacitracina de zinco pelo aditivo simbiótico composto por uma mistura de probióticos (Saccharomyces cerevisiae, Bifidobacterium bifidium, Bacillus subtilis, Entericoccus faecium e Lactobacillus acidophilus) e prebióticos (glucanos, mananos) na dieta de galinhas poedeiras leves em diferentes fases de criação e sobre a qualidade dos ovos no final da fase de postura. Foram utilizadas 198 poedeiras de 70 a 90 semanas de idade distribuídas em delineamento inteiramente casualizado com 6 tratamentos e 6 repetições, sendo 3 unidades contendo 6 aves e 3 unidades contendo 5 aves. Os tratamentos experimentais foram compostos por duas dietas bases, sendo a primeira composta de milho e farelo de soja sem aditivos (RMS), a segunda composta de milho, farelo de soja e adição de farinha de carne e ossos sem aditivos (FCO) e outras quatro dietas testes a base da FCO com aditivos, sendo uma dieta com adição de 0,05% do aditivo Bacitracina de Zinco (BAC) e as demais com adição de 0,1% do aditivo Simbiótico a partir da fase de cria (SIMBC), recria (SIMBR) e produção (SIMBP). Para avaliação da qualidade, os ovos foram coletados nos 3 últimos dias da 74ª e 90ª semana de vida das poedeiras. Foram avaliados o peso (g) dos ovos (PO), gema (PG), albúmen (PA) e casca (PC), percentual (%) de gema (PCG), albúmen (PCA) e casca (PCC), cor da gema (CG), espessura da casca (EC, mm), altura do albúmen (AB, mm) e Unidade Haugh (UH). Como resultados obtidos foi observado que a dieta SIMBC resulta em maior PCA comparada a BAC, nas diferentes fases. O aumento do PCA foi observado quando o simbiótico foi utilizado a partir da recria. Na 74ª semana das aves observou-se maior PC nos ovos da dieta BAC comparado a dieta FCO e SIMBC; foi verificado também maior PCC nos ovos das aves da dieta BAC em comparação ao SIMBC e SIMBR. As aves que receberam a dieta RMS produziram ovos com maior EC quando comparadas ao grupo FCO nas duas idades avaliadas. A dieta SIMBC resultou em maior espessura de casca em comparação a dieta BAC, já a dieta SIMBR resultou em espessura de casca maior na 74ª semana e menor na 90ª semana. A CG na 74ª semana das aves alimentadas com dietas RMS ou BAC produziram ovos com melhor cor de gema em relação a dieta FCO, só vindo ocorrer esse mesmo efeito em ovos das aves alimentadas com simbiótico nas fases de cria, recria e produção. A AB e a UH obtiveram melhor efeito de manutenção nas dietas SIMBR e SIMBP. Foi constatado que esses resultados ocorrem em função da forte influência do simbiótico para a atividade metabólica de colônias bacterianas benéficas consequentemente da melhor absorção dos nutrientes pelo trato gastrointestinal. Com isso é indicado o uso do aditivo simbiótico em substituição do antibiótico, pelo beneficiamento da qualidade dos ovos de poedeiras em fase final sem perdas, principalmente nas fases de cria e recria.
Efeito do peso corporal de poedeiras na fase de pós-pico sobre o desempenho, qualidade dos ovos e indicadores de bem-estar
(2024-02-28) Santos, Leanndra de Pádua Ferreira; Souza, Lilian Francisco Arantes de; Silva, Webert Aurino da; http://lattes.cnpq.br/7409325762363597; http://lattes.cnpq.br/6015344715032401; http://lattes.cnpq.br/8712824360632961
O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do escores corporal de poedeiras em fase pós-pico sobre o desempenho, qualidade de ovo e indicadores de bem-estar. Foram utilizadas 90 poedeiras Dekalb White com de 60 a 72 semanas distribuídas em delineamento inteiramente casualizado em 3 tratamentos compostos pelos diferentes pesos corporais das aves (leves, médias e pesadas) com 6 repetições de 5 aves cada. O desempenho das aves foi avaliado por meio da produção de ovos (%), consumo de ração (g), conversão alimentar (g/g) e massa de ovos (g). A qualidade de ovos foi avaliada por meio do peso dos ovos (g), cor da gema, altura de albúmen (mm), Unidade Haugh, resistência da casca, altura e diâmetro da gema (mm) e índice de gema por um analisador automático de ovos. O bem-estar animal foi avaliado por meio de indicadores do protocolo Welfare Quality para galinhas poedeiras (lesões na quilha, lesões na pele, lesões na crista, lesões no coxim plantar). Os dados obtidos sobres as variaveis de desempenho e qualidade dos ovos foram submetidos a análise de variância, e ao se mostrar significativo, foi realizado teste de Tukey a 5% de significância. Os indicadores de bem-estar foram submetidos ao teste qui-quadrado a 5% de significância. O consumo de ração das aves pesadas foi superior, seguido pelas aves médias e inferior para as aves leves. Ovos mais pesados foram observados nas aves médias e pesadas em comparação às leves. Aves médias apresentaram maior massa de ovos em comparação às pesadas, não diferindo das leves. Aves pesadas apresentaram pior conversão por massa de ovos em comparação às leves e médias, que não diferiram entre si. As aves médias e pesadas produziram ovos mais pesados quando comparadas às leves, apesar de ovos mais leves, as aves de menor peso corporal produziram ovos com gemas mais pesadas. A altura de albumen foi mais acentuada em aves leves e médias, o índice da gema foi maior em aves leves enquanto a coloração da gema foi mais pigmentada em aves médias. A resistência da casca se mostrou pior em aves pesadas. Não houve efeito significativo dos pesos corporais sobre os indicadores de bem-estar relacionados à pele, crista e coxim plantar. Entretanto, aves pesadas apresentaram maior frequência de fraturas na quilha em comparação às aves leves e médias. Com isso, conclui-se que o controle do peso corporal e uniformidade em lotes de poedeiras é necessário, especialmente em relação ao aumento de peso das aves em relação ao padrão, já que os maiores prejuízos ao desempenho, qualidade dos ovos e bem-estar das aves foram observados nas aves pesadas.
Níveis de manganês complexado a aminoácidos na dieta de poedeiras comerciais em fase de cria: indicadores de bem-estar animal
(2022-10-07) Macedo, Juliana Belens de; Souza, Lilian Francisco Arantes de; Rabello, Carlos Bôa Viagem; http://lattes.cnpq.br/4760288746238700; http://lattes.cnpq.br/6015344715032401; http://lattes.cnpq.br/1613661031404158
Objetivou-se avaliar os efeitos de níveis de inclusão de manganês complexado à aminoácidos na dieta de poedeiras comerciais durante a fase de cria sobre indicadores de bem-estar animal. A pesquisa foi desenvolvida no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal Rural de Pernambuco. O experimento contou com 648 pintainhas da linhagem Dekalb White distribuídas em delineamento inteiramente casualizado em seis tratamentos, com seis repetições de 18 aves cada. As dietas fornecidas tiveram níveis diferentes de inclusão do mineral manganês complexado a aminoácidos de 25, 37, 49, 61, 73 e 85 mg/kg. Os indicadores do bem-estar foram avaliados aos 35 dias em 18 aves por repetição. Foram avaliadas as lesões na quilha, pele e crista, coxim plantar e condição da plumagem. Os dados obtidos foram submetidos ao teste do qui-quadrado ou teste G no programa BioEstat 5.3, utilizando nível de significância de 5% (p < 0,05), e apresentados nos resultados em frequência percentual (%). Verificou-se que não houve efeito dos níveis de inclusão do manganês complexado a aminoácidos sobre alguns indicadores, como lesões na quilha, lesões da crista, coxim plantar, assim como condição de danos ao empenamento, indicando que o nível de suplementação de 25 mg/kg pode ser aplicado a dietas com inclusão de fitase, sem causar danos no bem-estar das aves poedeiras em fase de cria. No entanto, verificou-se que para melhor integridade da pele, é recomendado a inclusão do nível de 85 mg/kg do manganês complexado a aminoácidos.
Níveis de zinco complexado a aminoácidos na dieta de poedeiras comerciais em fase de cria: indicadores de bem-estar animal
(2022-10-07) Barros, Tatiane Amaral de; Souza, Lilian Francisco Arantes de; Rabello, Carlos Bôa Viagem; http://lattes.cnpq.br/4760288746238700; http://lattes.cnpq.br/6015344715032401; http://lattes.cnpq.br/6999911364398368
O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos de níveis de inclusão de zinco complexado a aminoácidos em dieta para galinhas poedeiras comerciais em fase de cria, sobre os indicadores de bem-estar relacionados ao desenvolvimento ósseo, ao empenamento e ao tegumento. Foram utilizadas 648 pintainhas da linhagem Dekalb White, no período de 1 a 35 dias de idade. As aves foram alojadas em gaiolas com densidade recomendada pelo manual e distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, consistindo em 6 tratamentos, 6 repetições e 18 aves por unidade experimental, totalizando 36 unidades experimentais. Os tratamentos consistiram de uma dieta formulada a base de milho e soja suplementadas com 18, 30, 42, 54, 66 e 78 mg/kg de zinco complexado a aminoácido, respectivamente. A água foi fornecida à vontade e a ração ajustada semanalmente de acordo com as necessidades das aves e o manual da linhagem. Os indicadores de bem-estar foram adaptados e avaliados com base no protocolo Welfare Quality para galinhas poedeiras, ao longo das 6 primeiras semanas de vida. A suplementação de zinco complexado a aminoácido não influenciou nos indicadores de bem-estar quando observados aspectos como lesão na quilha, pele, crista e coxim plantar, bem como cobertura de plumagem, deficiência e danos na plumagem na fase de cria.
Relatório de Estágio Supervisionado Obrigatório
(2023-04-14) Barros, Tatiane Amaral de; Souza, Lilian Francisco Arantes de; http://lattes.cnpq.br/6015344715032401; http://lattes.cnpq.br/6999911364398368
Relatório de Estágio Supervisionado Obrigatório
(2024-03-04) Paz, Vinícius Guilherme Araujo da; Souza, Lilian Francisco Arantes de; http://lattes.cnpq.br/6015344715032401; http://lattes.cnpq.br/7180414475765717
Relatório de Estágio Supervisionado Obrigatório
(2022-10-27) Nascimento, Thaís Fernanda do; Souza, Lilian Francisco Arantes de; http://lattes.cnpq.br/6015344715032401; http://lattes.cnpq.br/5238680527935892
O setor produtivo de alimentos tem a sua maior parte destinada para a fabricação de rações. Durante o ano de 2020, a produção mundial de ração teve um crescimento de 2,30%. A produção brasileira foi de 80.09 milhões de toneladas de rações, se consolidando como maior produtor do setor da América Latina e terceiro maior do mundo, atrás apenas da China, com produção de 261 milhões de toneladas, e Estados Unidos, com 231.5 milhões de toneladas de ração (Alltech, 2022). A nutrição animal vem crescendo gradativamente, ano após ano, com liderança na produção de ração para aves e suínos, correspondendo a 80% do que é produzido. Por outro lado, o setor pet, apesar de concentrar uma fração pequena da produção alimentar, também apresentou crescimento na área. Em 2017, em comparação ao ano anterior, a produção de alimentos para pets cresceu 9,9% (Abinpet, 2018), o que vem a ser justificado pelo Brasil possuir a segunda maior população do mundo de cães, gatos, aves canoras e ornamentais (IBGE, 2013). Segundo o Sindirações, 2017, também houve aumento na procura por rações para peixes e camarões, evidenciando o aumento comercial do setor. Ao fabricar uma ração, é necessário alcançar o equilíbrio entre os custos de produção e obtenção de um produto final de qualidade. O processamento dos alimentos, que pode ser físico ou químico, consiste em modificar as suas estruturas para obter o maior potencial nutricional de um alimento consumido pelos animais. Dentre os métodos de fabricação de ração podemos citar a ração farelada, extrusada e peletizada, onde o processo de peletização (mais utilizado na fábrica) consiste em tornar o alimento mais denso, gerando um maior consumo, consequentemente, maior ganho de peso, alta palatabilidade, redução da seleção alimentar e melhor aproveitamento de energia (Lara et al, 2008). Segundo o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), de acordo com a Instrução Normativa N° 4, de 23 de fevereiro de 2007, o estabelecimento que produz alimentos destinados a animais deve possuir um manual de Boas Práticas de Fabricação (BPF), que contenham os Procedimentos Operacionais Padrões (POP). O Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO), é uma disciplina obrigatória e necessária para a conclusão do curso e formação profissional. Realizado durante o último período do curso, o estágio obrigatório permite aos alunos a seleção de uma área de interesse, permitindo o aprimoramento do conhecimento teórico e prático obtidos no decorrer do curso. O Estágio Supervisionado Obrigatório foi realizado na empresa Nutri Nordeste Nutrição Animal, durante o período de 04/07/2022 a 06/10/2022, totalizando carga horária de 330 horas. O plano de atividades realizadas abordou os seguintes aspectos: acompanhamento d○s processos de fabricação e formulação de rações e recebimento e coleta das matérias primas para realização de análises periódicas; avaliação da estrutura administrativa da fábrica e plano de vendas.
Relatório de Estágio Supervisionado Obrigatório - Mauricéa Alimentos do Nordeste Ltda
(2022-10-27) Silva, Talita Vitória Bezerra da; Souza, Lilian Francisco Arantes de; http://lattes.cnpq.br/6015344715032401; http://lattes.cnpq.br/1515251211404048
A avicultura é um ramo da Zootecnia que se dedica a criação de aves para a produção de alimentos, sendo um dos grandes pilares da economia. A avicultura brasileira está em processo de constante evolução, com isso, a produção e o consumo da carne de frango têm crescido muito nos últimos anos. Em 2020, o número de matrizes de corte alojadas foi de 55.334.975 cabeças enquanto o número de frangos de corte alojados foi de 13.845 milhões de toneladas (ABPA, 2021; IFOPE, 2021). No Brasil, a avicultura teve seus primeiros passos com produtores familiares, presentes até hoje, com uma linhagem mais rústica conhecida como “caipiras” com o objetivo de trazer uma renda extra para as propriedades. Entretanto, a partir da década de 70, começaram a surgir parcerias de empresas processadoras e especialistas em produção, o que hoje é conhecido como sistema de integração. Assim, inovações tecnológicas e novas técnicas de produção intensiva contribuíram para o avanço da atividade, principalmente nas áreas de biosseguridade, sanidade, qualidade dos animais e da carne de frango (CEPEA, 2014). Na região Nordeste, a melhoria do perfil econômico da região, tem fortalecido a avicultura, tanto no mercado de carne de frango como no mercado de postura. Além de atender ao mercado interno, essa região já mostra capacidade para a exportação, com frigoríficos habilitados para exportar para o mercado internacional. Em Pernambuco, a produção tem crescido principalmente pelo maior controle sanitário que está existindo no estado, com a proibição da venda de frango abatido na hora sem as devidas condições de higiene (AVICULTURA INDUSTRIAL, 2020). A rapidez do processo de criação de aves é o que tem feito essa cadeia ganhar destaque no mercado mundial, graças a técnicas adequadas de melhoramento genético, bem-estar animal, nutrição, manejo e sanidade, possibilitando a produção de aves mais pesadas em menor espaço de tempo e com ótimos índices de conversão alimentar. Sendo assim, esse estágio teve como objetivo colocar em prática os conhecimentos adquiridos ao longo dos anos na universidade, visando o aprimoramento pessoal para a realização das técnicas utilizadas nos diferentes setores da avicultura.
Relatório de Estágio Supervisionado Obrigatório - Tapuio Agropecuária
(2025-02-14) Lima, Rafael Victor Nunes; Souza, Lilian Francisco Arantes de; http://lattes.cnpq.br/6015344715032401; http://lattes.cnpq.br/1403304789117998