Navegando por Orientadores "Sampaio, Maria Janaína Alencar"
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Item A libras promove a inclusão das docentes surdas no ambiente de trabalho da UFRPE?(2019) Lima, Tereza Cristina Alves; Sampaio, Maria Janaína Alencar; http://lattes.cnpq.br/1968884119513703O objetivo deste estudo foi investigar como ocorre a comunicação das professoras surdas que ensinam Libras no campus sede da UFRPE,afim de identificar se a Universidade promove as medidas necessárias e suficientes para facilitar essa comunicação durante as atividades relacionadas ao trabalho, contribuindo para a plena efetividade da inclusão dessas professoras no ambiente acadêmico. A metodologia aplicada está vinculada ao método qualitativo, um estudo de caso. A coleta de dados foi realizada por meio de questionários respondidos por alunos, funcionários e professores ouvintes, bem como por meio de entrevistas com as professoras surdas e um tradutor intéprete profissional, cujo papel é essencial para que essa comunicação ocorra. A teoria para a pesquisabaseou-se na história da surdez e da língua de sinais, bem como no paradigma da inclusão, desde sua antiga exclusão protecionista até os dias atuais, onde as práticas sociais visam estabelecer a igualdade e todos devem ser reconhecidos como cidadãos de igual importância. Questões relacionadas à acessibilidade, preconceito, estereótipos e estigma foram abordadas, culminando com a compreensão da importância do trabalho como elemento essencial para o processo de inclusão. A análise dos dados apontou que, apesar da UFRPE estabelecer algumas medidas de acessibilidade mais generalizadas e algumas mais específicas para auxiliar a comunicação por meio da Libras, ainda são de pouco alcance e efetividade, para possibilitar a plena interação e integração das professoras surdas nessa instituição acadêmica.Item Processo de aprendizagem de português como segunda língua para pessoas surdas(2023-09-11) Souza, Geyse Tavares de; Sampaio, Maria Janaína Alencar; http://lattes.cnpq.br/1968884119513703; http://lattes.cnpq.br/0170475017000882A reflexão quanto ao ensino de português a pessoas surdas intensificou-se a partir do Decreto Nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, no qual ficaram estabelecidas: a inclusão de Libras como disciplina curricular, a formação de professores, intérpretes e instrutores de Libras e a difusão desta e da língua portuguesa com vistas a que pessoas surdas tenham acesso à educação. Em seguida, outras leis foram aprovadas no intuito de assegurar os direitos das pessoas surdas nas instituições educacionais de âmbito federal, municipal ou privado. Tal garantia de direitos levou a perspectiva de que as instituições educacionais adequariam seus materiais didáticos, métodos de ensino-aprendizagem e professores para o recebimento dos alunos surdos. No decorrer da pesquisa observamos que, na prática, esses direitos adquiridos não são respeitados como deveriam; as instituições de ensino não cumprem devidamente as leis que têm como finalidade para elas: inclusão dos alunos surdos, sua aquisição da língua portuguesa como segunda língua, disposição de intérpretes e tradutores de Libras e obrigatoriedade de capacitar os docentes para receber esses alunos. O que falta para as leis em tela realmente vigorarem é a compreensão de que o ensino de português como segundo língua para alunos surdos éfundamental para efetivação da inclusão, dos direitos obtidos e da permanência do aluno surdo nas instituições educacionais. É necessário que as escolas e universidades tenham conteúdos bilíngues, ofertando um ensino de qualidade, com professores capacitados e qualificados na língua brasileira de sinais e no ensino de português como segunda língua, incluindo materiais didáticos e métodos adequados para alunos surdos.Item Um olhar sobre atividades de ensino da Língua Portuguesa como L2 para surdos(2019-07-08) Rodrigues, Madalena Vitorino dos Santos; Sampaio, Maria Janaína Alencar; Santos, Edite Consuêlo da Silva; http://lattes.cnpq.br/8401683921106924; http://lattes.cnpq.br/1968884119513703Este estudo tem como objetivo analisar, à luz do Interacionismo Sócio-Discursivo (ISD), algumas atividades para o ensino de português como L2 presentes em uma das obras disponibilizadas pelo MEC para educação de surdos, visando principalmente contribuir com os estudos sobre ensino de português como L2 para surdos e com sua acessibilidade comunicacional à medida que eles aprendem o português como L2. As questões a que procuramos responder foram (1) Que teorias linguísticas norteiam o ensino de língua portuguesa para surdos no material disponibilizado pelo MEC (SALLES et al., 2004)? (2) Como as atividades presentes nesse material poderiam se apresentar à luz das teorias linguísticas sociointeracionistas que orientam os documentos oficiais de ensino de língua portuguesa (PCN e BNCC)? Em nossas análises, pudemos observar que as atividades estão bastante pautadas ainda no Estruturalismo, utilizando textos para focar em elementos gramaticais sem a consideração do texto como um todo. Propomos algumas atividades que, ao nosso ver, auxiliariam o estudante surdo a assimilar melhor a Língua Portuguesa como L2.
