Navegando por Orientadores "Gomes, Juliene da Silva Barros"
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Item Generalização e particularização como efeitos de sentido: uma análise de duas capas do Jornal O Globo sobre o processo de impeachment de Dilma Rousseff(2019-02-05) Mendonça, Moacir Japearson Albuquerque; Gomes, Juliene da Silva Barros; http://lattes.cnpq.br/2570720500233989; http://lattes.cnpq.br/2414704183137814Esta pesquisa tem como objetivo analisar, à luz da Análise do Discurso (AD), os efeitos de sentido de generalização e particularização, em duas capas do Jornal O Globo que coincidem com duas manifestações em março de 2016, ocorridas durante o processo de impeachment da então Presidenta Dilma Rousseff. Amparados pelos conceitos de ideologia, discurso, sujeito (PÊCHEUX,1969) e materialidade discursiva (PÊCHEUX. M; FUCHS. C, 1975), focaremos o gênero capa de jornal (AGUIAR, 2010), definido em uma perspectiva multimodal (MAINGUENEAU, 2015; LEEUWEN, 2011) onde texto verbal, compreendido pelas manchetes e textos de chamadas de capa, e não verbal, compreendido pelas fotografias, fazem parte de um todo do texto-discurso (BARROS, 2003) em nossa análise. Entendemos que analisando esses Efeitos de Sentido (POSSENTI, 2009) e outros que possam estar constituídos nos enunciados, poderemos identificar ou sugerir a matriz ideológica do veículo. Concluímos, pelos Efeitos de Sentido desvelados nos dados, que, apesar de o jornal O Globo buscar aparente neutralidade e imparcialidade, tentando mostrar as duas manifestações de uma forma isenta, o discurso do jornal pode ser afirmado como pró-impeachment, a partir da explicitação das escolhas linguísticas e da configuração dos demais elementos constituintes das amostras do gênero em análise. Isso permite tecer considerações sobre o papel da mídia impressa e rediscutir os conceitos de neutralidade e imparcialidade da mídia em geral, suscitando reflexões sobre o papel desta nos processos políticos.Item O silenciamento discursivo da pessoa com deficiência física: um olhar para duas escolas públicas de Garanhuns (PE)(2019-07-26) Souza, Silvania de; Gomes, Juliene da Silva Barros; http://lattes.cnpq.br/2570720500233989Este trabalho monográfico pauta-se no tema da inclusão, lançando um olhar sobre a materialização de políticas e propostas de inclusão de alunos com deficiência física de duas escolas públicas de Garanhuns. Partimos da discussão sobre a inclusão da pessoa com deficiência no ambiente educacional e se há silenciamento discursivo da pessoa com deficiência física. Esse questionamento nos direciona a compreender a problemática da educação especial no Brasil, bem como as políticas de inclusão da pessoa com deficiência, destacando aspectos da inclusão ou do silenciamento discursivo da pessoa com deficiência física em duas escolas públicas de Garanhuns. A partir deste objetivo, pontuamos como ações de pesquisa o levantamento bibliográfico de leis e documentos que normatizam a educação especial no Brasil e os princípios da educação inclusiva; a investigação dos elementos arquitetônicos e pedagógicos que garantem a inclusão de pessoas com deficiência física em duas escolas públicas; bem como a análise de possíveis ações e gestos de silenciamento discursivo da pessoa com deficiência. Como fundamentos, utilizamos como base teórica os documentos referentes à perspectiva da inclusão, a exemplo de BRASIL (2015), além de conceitos da Análise do Discurso Francesa, conforme Orlandi (2007, 2008, 2010). Partindo de uma abordagem qualitativa Minayo (2002) e baseada nos princípios analíticos da AD, utilizamos a técnica de questionário para realizar a diagnose do contexto definido como lócus de análise. Tais questionários foram direcionados a dois agentes do processo de ensino, coordenadores e professores de educação física das duas escolas públicas, com intuito de obter dados e uma amostragem sobre a acessibilidade arquitetônica e prática pedagógica voltada para alunos com deficiência física. As análises permitiram obter como resultado principal que o discurso da inclusão é configurando nas leis, mas não na prática pedagógica das duas escolas. Além disso, os sujeitos, pessoas com deficiência física, são silenciados quanto aos seus direitos à acessibilidade arquitetônica e práticas pedagógicas, refletindo uma inviabilização dos seus direitos sociais, pois as escolas descumprem o que se normatiza em BRASIL (2015). Mostra-se também que a formação dos profissionais em educação para trabalhar com inclusão e acessibilidade é precária na amostra analisada.
