Navegando por Assunto "Solubilidade"
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Item Relatório do Estágio Supervisionado Obrigatório - Avaliação de pós de rocha quanto à dissolução e liberação de nutrientes in vitro(2024-08-02) Esteves, Elayni Araújo; Santos, Jean Cheyson Barros dos; http://lattes.cnpq.br/5698373233632800; http://lattes.cnpq.br/8445926682047407Nos últimos anos, os desafios das mudanças climáticas e da degradação do solo, agravados pela agricultura intensiva, têm impulsionado a busca por práticas sustentáveis. A utilização de pós de rocha como fertilizantes apresenta-se como uma alternativa promissora, devido à liberação lenta de nutrientes, reduzindo perdas por lixiviação e poluição. Este estudo teve como objetivo caracterizar e avaliar a solubilidade de pós de rochas de basalto (PR-01) e actinolita-talco xisto (AP-C1) em soluções de ácidos orgânicos (acético, cítrico, lático, málico e oxálico) e em água destilada. A caracterização química e mineralógica foi realizada por Fluorescência de Raios-X (FRX) e Difratometria de Raios-X (DRX). Adicionalmente, amostras das rochas originárias dos dois pós foram impregnadas com resina e confeccionadas em lâminas delgadas para descrições petrográficas por microscopia óptica. Os experimentos de dissolução quantificaram pH, condutividade elétrica e teores de sódio e potássio nas soluções extraídas. Os resultados indicaram que o ácido cítrico foi o mais eficiente na extração de potássio na amostra PR-01, enquanto o ácido acético destacou-se na amostra AP-C1. A análise química total por ICP-AES revelou que a amostra AP-C1 ultrapassou o limite permitido para chumbo (200 ppm), estipulado pela Instrução Normativa nº 5/2016 do MAPA, tornando-a imprópria para uso como remineralizador. Por outro lado, o pó de rocha de basalto demonstrou grande potencial como remineralizador, devido à liberação lenta e contínua de nutrientes, minimizando perdas e favorecendo a sustentabilidade. Estudos futuros devem avaliar a dinâmica de outros elementos in vitro e in vivo, bem como a eficiência agronômica em campo, contribuindo para o desenvolvimento de tecnologias de baixa emissão de carbono e de descarbonização.
