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    A experiência agroecológica do Sítio do Futuro: um estudo de caso como modelo de desenvolvimento sustentável
    (2022-05-27) Silva, Luana Cristine Ferreira da; Oliveira, Maria do Socorro de Lima; http://lattes.cnpq.br/1088572350623888; http://lattes.cnpq.br/6404147255589837
    O meio rural formado por agricultores/as, experimentadores/as agroecológicos é um espaço rico em vivências, de saberes ancestrais que são passados entre as gerações, se constituindo como um território de resistência e enfrentamentos aos pacotes proporcionados pela revolução verde que, de certa forma ocasionou e ocasiona problemas sociais, ambientais e econômicos. Nesta perspectiva sistematizar e descrever experiências agroecológicas é uma forma de enfrentamento a esse modelo de agricultura convencional. O presente trabalho se configura como um estudo de caso que busca retratar a realidade profunda, procurando revelar as múltiplas dimensões presentes na experiência agroecológica de seu Barrim e dona Marilene, vivenciada no Sítio do Futuro/Ouricuri-PE. Na metodologia será realizada uma análise no agroecossistema tendo como finalidade colocar luz na agrobiodiversidade presente nos quintais produtivos, nos bens agrícolas, florestais e culturais. Bem como as rodas de conversas e uma análise de algumas variáveis qualitativas do método LUME como: autonomia e equidade de gênero. Os dados obtidos nessa pesquisa demonstram a importância e contribuição da experiência de seu Barrim e Dona Marilene na preservação e manutenção da agrobiodiversidade, na soberania e segurança alimentar da família, ajudando no combate aos processos de mudanças climáticas, desertificação do semiárido, perda de biodiversidade e a degradação de ecossistemas, bem como sua contribuição social.
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    A relação e os acidentes com serpentes em comunidades quilombolas no semiárido brasileiro
    (2022-10-21) Vieira, Diogo Michel; Almeida, Cauê Guion de; http://lattes.cnpq.br/2072654463873094; http://lattes.cnpq.br/3839301143707814
    A relação entre os homens e os répteis, particularmente as serpentes, na maioria das vezes é conflituosa. No semiárido brasileiro, nas comunidades quilombolas do entorno do Refúgio de Vida Silvestre da Serra do Giz, os moradores vivem em estreito contato com a fauna local. Compreender a relação entre os homens e as serpentes é essencial para que ações de conservação direcionadas a esses animais possam ser efetuadas. Diante disso, o presente estudo investigou a relação e a percepção que os moradores das comunidades possuem sobre as serpentes, bem como os procedimentos adotados em caso de acidentes com serpentes peçonhentas. Foram entrevistados 55 informantes por meio de formulários semiestruturados, complementados por entrevistas livres e conversas informais. Existe uma relação conflituosa entre os moradores das comunidades quilombolas e as serpentes, que são vistas como perigosas e que provocam medo, o que acaba levando a maioria das pessoas a matarem os animais durante um encontro. Além disso, acidentes envolvendo serpentes e humanos são comuns nas comunidades, assim como acidentes envolvendo serpentes e animais domésticos. No caso de acidentes com humanos e serpentes, ao invés de procurarem atendimento médico conforme recomendado pelo serviço de saúde pública, é comum que os acidentados adotem procedimentos para tratar o envenenamento e seus sintomas, aprendidos pela vivência ou transmitidos na maioria das vezes pelas pessoas mais velhas. Alguns procedimentos podem ser benéficos, outros podem agravar o quadro do paciente, e outros não apresentam confirmação científica de que provoque benefício ou malefício. A existência desse conflito com as serpentes, no entanto, não justifica o extermínio desses animais, o que traz enorme prejuízo ambiental uma vez que as serpentes possuem relevante papel para o equilíbrio ecológico. O medo, o desconhecimento e a incapacidade de identificar corretamente uma serpente peçonhenta precisam ser enfrentados por meio de políticas públicas de educação ambiental que ensinem que não são todas as serpentes que representam risco de acidentes e que elas precisam ser preservadas, bem como políticas públicas e projetos de prevenção de acidentes e segurança durante o trabalho na lavoura ou nas atividades próximas da mata. Estudos etnozoológicos devem ser estimulados pois são importantes instrumentos para traçar ações e estratégias para conservação dos animais e registro do conhecimento tradicional.
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    ATER agroecológica para a agricultura familiar no semiárido: do enfrentamento da fome, à abundância promovida pelos sistemas agroflorestais nos municípios de Buíque, Exu e Triunfo em Pernambuco
    (2024-02-04) Silva, Raul Brainer; Figueiredo, Marcos Antonio Bezerra; http://lattes.cnpq.br/4886000173439874
    Apresento em uma abordagem autobiográfica meu percurso acadêmico e profissional nesse memorial, onde muitas das reflexões foram obtidas por meio da vivência em diferentes territórios, no cotidiano de agricultoras em diferentes localidades do Semiárido. O referido documento tem como finalidade destacar a minha compreensão e aprendizados nas temáticas relacionadas a Educação em Agroecologia com processos participativos rurais, diante o conhecimento adquirido no Bacharelado em Agroecologia Campesinato e Educação Popular (BACEP) e a vivência da “Cultura Sertaneja” no território em torno do PARNA-Vale do Catimbau, Serra do Araripe e Sertão do Pajeú, através do Sítio Alcobaça, Associação dos Agricultores e Agricultoras da Serra dos Paus Dóias (AGRODÓIA) e o Centro de Desenvolvimento Agroecológico (SABIÁ) no semiárido de Pernambuco. Relacionando o Conhecimento Científico Agroecológico aos conhecimentos ancestrais de comunidades tradicionais nativas, destacamos aqui a importância dos diferentes sistemas de cultivo e criação integrados, com arranjos de baixo impacto ambiental. Apresentando as vivências dos Estágios Supervisionados Obrigatório (ESO’s), a partir das práticas de manejo, implantação e beneficiamento do que é produzido nos Sistemas Agroflorestais (SAF’s), trazendo o SAF como estratégia para geração de renda, enfrentamento às mudanças climáticas e parte da solução ao enfrentamento da questão da fome no Nordeste Sertanejo, retratado na obra de Josué de Castro “Geografia da Fome”, publicada em 1964 e ainda atual quanto às problemáticas desenvolvimentistas que ameaçam a segurança alimentar no semiárido.
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    Avaliação da aplicação de molibdênio e nitrogênio no crescimento do feijão-caupi irrigado com água salina em ambiente semiárido
    (2021-12-06) Maciel, Lucas Henrique; Oliveira, Alexandre Campelo de; http://lattes.cnpq.br/8164135937542569; http://lattes.cnpq.br/3063695672625738
    O feijão caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp.) tem seu centro de origem localizado no continente Africano, sendo introduzido no Brasil por volta do século XVI e se consagra até hoje como uma das leguminosas mais consumidas nas regiões Norte e Nordeste. Seu cultivo é expressivo pelos agricultores irrigantes, porém, a água ultilizada é de péssima qualidade e extremamente salina. Esta salinidade pode afetar a absorção do nitrogênio, importante macronutriente para o crescimento e desenvolvimento da leguminosa e associando a essa condição a deficiência de molibdênio, importante micronutriente no metabolismo do nitrogênio, que juntos podem ser uma importante estratégia do manejo nutricional para proporcionar a expressão do máximo potencial produtivo de feijão caupi. O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento do feijão caupi cv. IPA 207, quando submetido a crescentes doses de molibdênio associadas a doses de nitrogênio, almejando estabelecer o tratamento que possibilitasse o melhor incremento das variáveis estudadas. O delineamento experimental ultilizado foi em blocos casualizados, gerando o esquema fatorial, 5x2x4, totalizando 40 unidades experimentais, sendo os seguintes tratamentos: 5 doses de molibdênio (0, 40, 80, 120 e 160 g/ha) e duas doses de nitrogênio (0, 80 kg/ha) e 4 repetições. A fonte de molibdênio ultilizada foi o molibdato de sódio, e de nitrogênio a uréia. Os tratamentos foram aplicados com 23 dias após a emergencia de plântulas. As variáveis estudadas foram: Altura de plantas (cm), diâmetro do colmo (mm), número de vagens por planta, número de grãos por vagem, massa de cem grãos (g), massa fresca e seca da parte aérea (g), massa fresca e seca da raiz (g) e a atividade da enzima redutase do nitrato.Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância e posteriormente a análise de regressão polinomial. As crescentes doses de molibdênio aplicados via foliar em associação com a adubação nitrogenada influenciaram positivamente na atividade da enzima redutase do nitrato, bem como no acúmulo de matéria fresca e seca do feijãocaupi, além do incremento significativo nas variáveis número de grãos por vagem e número de vagem por planta
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    Caracterização da ovinocultura de corte em regime de semiconfinamento no município de Belo Jardim – PE
    (2024-10-01) Silva, Emanuel Isaque Cordeiro da; Monnerat, João Paulo Ismério dos Santos; http://lattes.cnpq.br/3851426263880079; http://lattes.cnpq.br/8455592829863253
    A ovinocultura de corte tem se consolidado como uma atividade agropecuária de relevante importância econômica e social no Brasil, especialmente em regiões onde a adaptabilidade das raças ovinas às condições climáticas se destaca. O regime de semiconfinamento, caracterizado pela combinação de pastoreio e alimentação controlada, apresenta-se como uma alternativa viável para a produção de carne ovina, permitindo melhor aproveitamento dos recursos forrageiros e contribuindo para a sustentabilidade da atividade. Neste contexto, o presente trabalho busca explorar as particularidades dessa prática no município de Belo Jardim, através de um questionário elaborado e aplicado aos produtores de ovinos do município, a fim de coletar dados e caracterizar o sistema de criação dos ovinos de corte em regime de semiconfinamento, avaliando e discutindo os índices produtivos e reprodutivos do rebanho. Além disso, objetivase comparar os dados produtivos de um sistema produtivo do município com a finalidade de vislumbrar potenciais e limitações envolvidos na cadeia produtiva. Através de uma abordagem metodológica que inclui análise de dados quantitativos, entrevistas com produtores locais e observação direta, este estudo visa compreender as práticas de manejo, os sistemas de produção adotados e os principais fatores que influenciam a rentabilidade e a viabilidade da ovinocultura de corte em Belo Jardim. Espera-se que os resultados contribuam não apenas para o fortalecimento da cadeia produtiva ovina na região, mas também para a formulação de políticas públicas que incentivem o desenvolvimento da atividade.
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    Caracterização do regime pluviométrico em roçados agroecológicos no Sertão do Pajeú/PE
    (2022-10-14) Moura, Victoria Regina de Souza; Mendonça, Ana Paula Medeiros dos Santos Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/9147805649299722; http://lattes.cnpq.br/9506739654872986
    A região Semiárida do Nordeste é uma das que mais sofre com as mudanças climáticas globais, sendo que os períodos de seca na região costumam durar mais tempo do que a média de outras regiões. A precipitação é uma das variáveis climáticas mais importantes para o desenvolvimento de culturas de sequeiro. O conhecimento das chuvas e a variabilidade são fundamentais nas unidades familiares de produção para a seleção de espécies e época de plantio, contribuindo para redução de riscos de perda. É neste cenário que o Projeto Algodão em Consórcios Agroecológicos, coordenado pela Diaconia, com apoio financeiro da Laudes Foundation, o Fundo Internacional para Desenvolvimento da Agricultura (FIDA)/AKSAAM/UFV/IPPDS e a Inter American Foundation (IAF), em parceria com ONGs e Organismos Participativos de Avaliação da Conformidade Orgânica – OPACs, assessora famílias agricultoras do Semiárido brasileiro. O objetivo do estudo foi analisar o regime de precipitação no Sertão do Pajeú/PE, em municípios de atuação do projeto e relacioná-lo com a condução dos consórcios agroecológicos. Tal estudo, é um importante instrumento na minimização dos riscos relacionados a precipitação, o que permite a cada região identificar a melhor época de plantio das culturas mais adequadas, de acordo com a demanda hídrica e os ciclos das cultivares, e a sazonalidade das chuvas. Os dados observados demonstraram uma elevada variabilidade pluviométrica no período amostral evidenciando a importância da seleção de espécies vegetais com baixa necessidade hídrica e ciclos curtos. Além disso, a partir das análises das séries hidrológicas é possível propor, também, um cronograma de atividades para implantação do algodão em consórcios agroecológicos. As decisões de data de plantio devem acontecer em cada grupo de produção no ano da safra.
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    Caracterização morfométrica e ocupação do solo como instrumentos de análise da bacia do Açude Cachoeira I
    (2019-12-12) Santos, Antonio Genessis Bezerra dos; Bezerra, Alan Cezar; http://lattes.cnpq.br/3690303625468223; http://lattes.cnpq.br/2480364080452279
    Nos grandes centros urbanos, com elevada densidade populacional, requer uma maior demanda por água. Problemas gerados com a diminuição da quantidade e da qualidade das águas, junto com as mudanças climáticas, tem tornado as características físicas e bióticas da bacia, mas evidentes, com intuito de melhorar a análise destes problemas hídricos, melhorando o uso para o abastecimento humano. Com isso o estudo buscou determinar a morfometria e as mudanças da ocupação do solo sobre a bacia hidrográfica. O uso de Modelos Digitais de Elevação (MDE), processados no software Quantum GIS (QGIS) com auxilio do complemento de analises hidrológicas TauDEM fornece os cálculos dos parâmetros morfométricos: Coeficiente de Compacidade, Fator de Forma, Densidade de drenagem, Índice de sinuosidade do rio principal (km/km), Índice de sinuosidade (%) e Tempo de concentração (h), além da cobertura do solo obtida através de dados do MAPBIOMAS. Os dados obtidos mostram que a bacia do açude Cachoeira II não apresenta riscos a enchente por conter uma forma alongada, a predominância do relevo é ondulado e suave ondulado, o rio principal apresenta baixa sinuosidade o que ocasiona em uma maior velocidade de escoamento, houve uma diminuição da vegetação natural da bacia, podendo ter influência na ocorrência de erosão e no transporte de sedimentos, além da diminuição das águas do açude para o abastecimento da cidade de Serra Talhada –PE.
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    Comportamento de leitões desmamados em diferentes idades, criados ao ar livre, em ambiente semiárido
    (2018-08-14) Silva, Bruno Emanuel Martins da; Holanda, Mônica Calixto Ribeiro de; http://lattes.cnpq.br/4373630020897826; http://lattes.cnpq.br/0595010972410458
    Objetivou-se avaliar o comportamento de leitões, desmamados em diferentes idades, criados ao ar livre em condições semiáridas. Foram utilizados 24 leitões (12 machos castrados e 12 fêmeas) oriundos de matrizes Pietrain-Duroc. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, composto por três tratamentos (idade de desmame: 21, 28 e 35 dias) e quatro repetições, em que cada unidade experimental foi constituída de dois leitões (um macho e uma fêmea) para a avaliação do comportamento a essas diferentes idades. Para caracterizar o comportamento foi utilizado um etograma e observado os comportamentos expressos pelos leitões das 7h00min. às 17h00min, com intervalos de 30 minutos, para cada dia de avaliação. Foram também aferidos parâmetros fisiológicos como, frequência respiratória e a temperatura retal, sendo ambas obtidas à 9h00min e às 15h00min. As variáveis de comportamento obtidas foram avaliadas através do teste não paramétrico, de Kruskal-Wallis. Foi utilizado o teste de correlação de Spearman para verificar possível associação entre as avariáveis de comportamento e as idade de desmame, além disso, adotado a probabilidade menor de 5% para a rejeição de hipótese de nulidade (P>0,05). A parte de estatística descritiva foi expressa por gráficos e tabelas. Os resultados foram avaliados através do software R-Project versão 2.13.1, após tabulação em planilhas de Excel. As variáveis referentes a interação social, interação agonística e estereotipia não diferiram estatisticamente, independente da idade na qual se realizou o desmame. Apenas duas variáveis diferiram estatisticamente, onde os leitões desmamados aos 21 dias de idade dormiram mais e os desmamados aos 35 dias comeram mais ração. Portanto, o desmame realizado aos 35 dias demonstrou-se mais indicado, visto que além dos leitões não apresentarem comportamentos indesejáveis, consumiram mais ração, o que pode ser um indicativo que não sofreram em decorrência do estresse. Além disso, quando se pensa em desempenho produtivo, o fato dos mesmos apresentarem um maior consumo, torna-se algo mais eficiente.
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    Crescimento de espécies da Caatinga sob diferentes condições de estresses abióticos
    (2024-02-15) Moura, Márcia Bruna Marim de; Souza, Luciana Sandra Bastos de; http://lattes.cnpq.br/1186468548787818; http://lattes.cnpq.br/9275493400169999
    A Caatinga é a maior floresta seca tropical da América do Sul e abrange uma enorme biodiversidade, desempenhando um papel essencial nos serviços ecossistêmicos. Todavia, a pressão antrópica tem intensificado a degradação da cobertura vegetal nativa da Caatinga e a salinização do solo. Este estudo teve como objetivo avaliar as respostas morfológicas de espécies de mudas de Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos e Handroanthus spongiosus (Rizzini) S. Grose quanto ao uso de recursos naturais quando submetidas aos estresses combinados de salinidade e déficit hídrico. O trabalho foi desenvolvido no período de 10 de julho à 20 de novembro de 2023 no interior de um viveiro, localizado na Unidade Acadêmica de Serra Talhada, município de Serra Talhada-PE. As sementes foram semeadas em bandeja e, posteriormente transplantadas para sacos de polietileno, com capacidade para 8 kg, os quais foram preenchidos com solo e areia na proporção 2:1. As plantas foram dispostas no delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. As espécies foram submetidas à três regimes hídricos (RH) com base na evapotranspiração de referência (ETo): RH1 –50%, RH2-75% e RH3-100% da ETo, e quatro níveis de salinidade: N1 - água da rede de abastecimento (0,27 dS/m), N2 – 2,52 dS/m, N3 – 6,35 dS/m e N4 – 7,38 dS/m. Em intervalos de 15 dias foram obtidos dados biométricos: altura (ALT), número de folhas (NF), diâmetro do coleto (DC). Já ao final dos experimentos informações da biomassa total das plantas e suas partições foram adquiridos. Os resultados demonstraram uma maior tolerância de H. impetiginosus às condições analisadas. As espécies apresentaram maior sensibilidade ao estresse salino, o qual influenciou negativamente no crescimento e o acúmulo de biomassa seca em até 98%. O aumento do déficit hídrico reduziu a altura, diâmetro do coleto, número de folhas, biomassa da raiz e biomassa total. A lâmina que apresentou o melhor desempenho foi a de 100% em ambas as espécies.
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    Cultivo de Helianthus tuberosus L. em solo sob degradação do semiárido em função de fontes de adubação orgânicas e minerais
    (2023) Costa, José Roberto Alves da; Freire, Maria Betânia Galvão dos Santos; http://lattes.cnpq.br/2636653493262436; http://lattes.cnpq.br/5232380005589178
    A pesquisa enfoca a importância da seleção de espécies alternativas para o cultivo no semiárido, como o Jerusalém batateiro (Helianthus tuberosus L.), devido ao seu potencial na produção de tubérculos ricos em inulina, um carboidrato benéfico para pessoas com diabetes. A otimização do desenvolvimento e da produtividade desta planta requer a escolha de solos com níveis adequados de fertilidade. Dado que os solos do semiárido muitas vezes carecem de nutrientes, a pesquisa explora a combinação de adubos orgânicos, como húmus, esterco bovino, avícola e caprino/ovino, com adubação química como uma estratégia para aprimorar a produtividade agrícola, melhorar a qualidade do solo e reduzir os impactos ambientais. O estudo teve como objetivo avaliar o potencial de cultivo de Helianthus tuberosus L. em solos do semiárido de Pernambuco e investigar o efeito da adubação mineral e orgânica na capacidade produtiva do solo. O experimento foi realizado em campo no Instituto Agronômico de Pernambuco, localizado em Caruaru (PE). Diferentes tratamentos de adubação foram testados: T 1 – sem adubação; T 2 – adubação mineral (NPK); T 3 – composto orgânico; T 4 – esterco caprino; e T 5 – 50% composto orgânico e 50% esterco caprino. As variáveis produtivas avaliadas incluíram a quantidade e o rendimento de tubérculos. Todos os tratamentos de adubação resultaram em aumento do número de folhas e do rendimento de tubérculos, com o tratamento NPK e compostagem apresentando o aumento mais significativo. O rendimento de tubérculos por planta foi especialmente elevado nos tratamentos com NPK e compostagem, diferenciando-se dos demais tratamentos. Foi observado que a planta sofre redução no número de folhas, na área foliar, na altura e no diâmetro do caule em condições de deficiência nutricional, particularmente de nitrogênio, fósforo e potássio, o que impacta negativamente na produção de tubérculos. Portanto, a fertilização de Helianthus tuberosus L. é crucial, e todos os tratamentos testados, especialmente o uso de NPK e compostagem, são recomendados para alcançar níveis mais elevados de produtividade.
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    Desempenho agronômico de clones de palma forrageira Submetidos a diferentes níveis de potássio
    (2019-02-14) Silva, Fábio Heráclito da; Leite, Maurício Luiz de Mello Vieira; http://lattes.cnpq.br/4204641633941814; http://lattes.cnpq.br/1652940323753761
    A palma forrageira pode ser utilizada como uma alternativa alimentar para os ruminantes na região Semiárida do Brasil, no entanto, são escassas as pesquisas relacionadas à adubação potássica em ambiente semiárido e as respostas morfológicas e produtivas da palma forrageira submetida a adubação potássica. Objetivou-se, avaliar o desempenho agronômico de clones de palma forrageira submetidos a diferentes níveis de adubação potássica em ambiente semiárido.O experimento foi conduzido Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Serra Talhada- UAST, em Serra Talhada-PE,durante o período de dezembro de 2017 a dezembro de 2018. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, em sistema fatorial 5x2 (cinco níveis de potássio e dois clones de palma) com três repetições. Foram utilizadosdois genótipos de palma forrageira, a Orelha de Elefante Mexicana (OEM)(Opuntia stricta (Haw.) Haw.) e a Doce Miúda (Nopalea cochenilliferaSalm. Dyck), estas foram submetidas a diferentes doses de potássio(0, 250, 500, 750, 1000 Kg de K2Oha-1). Foram realizadasavaliações morfométricas (Altura de Planta, Número de cladódio, comprimento, largura e espessura de cladódio) e de produção de matéria verde e seca, aos seis meses e aos 12 meses de cultivo.As variáveis, altura de planta aos seis, e 12 meses de idade, não apesentaram diferença significativas quando submetidas ao teste F.A produção de matéria verde e seca não foi influenciada pelos níveis de adubação potássica. O conteúdo potássico presente nos cladódios não exerceu influencia nas caraterísticas morfométricas bem como na produção das duas espécies.
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    Dinâmica espacial do cenário florestal em paisagens do bioma Caatinga no município de Araripina - PE
    (2022-05-27) Andrade, Adrielle; Silva, Emanuel Araújo; Melo, Lorena de Moura; http://lattes.cnpq.br/1486808425687522; http://lattes.cnpq.br/2765651276275384; http://lattes.cnpq.br/8750022516521279
    A região semiárida do Brasil é chamada de Caatinga, pois apresenta vegetação xerófila que é influenciada pelo clima e relevo da região. Situado nesta região semiárida está o município de Araripina, que possui grande concentração de empresas de produção de gesso, sendo um dos municípios que compõe a Chapada do Araripe onde é denotada a maior região do mundo de produção de gesso a partir da calcinação na gipsita. Neste local há grande exploração florestal incentivado pelo uso da madeira como matriz energética, que se não for manejado de forma correta pode acarretar em grandes problemas ambientais. A fim de compreender os grandes efeitos causados pela exploração existem estudos utilizando o sensoriamento remoto para mapear e classificar vastas regiões de forma mais rápida e eficiente. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar a eficiência do Google Earth Engine (GEE) como plataforma de utilização para classificar uso e cobertura da terra. Foram utilizadas imagens do satélite LANDSAT 8 por meio do sensor OLI para análise temporal dos índices de vegetação NDVI, na produção de mapas de uso do solo em função da vegetação para os anos de 2013 e 2020 determinadas por diferentes classes de solo, que foram: Agropecuária, Floresta, Solo exposto e Água. Com base nas análises feitas comparando as modificações entre os anos estudados, foi constatado aumento nas áreas destinadas à Agropecuária e de Floresta, e diminuição em locais de solo exposto e água. Os dados de confiabilidade coletados foram positivos, e isso mostra grande potencial da plataforma do GEE para análises temporais e identificação de áreas susceptíveis à desertificação trazendo maior possibilidade de intervenção para redução de danos.
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    Disseminação de técnicas de baixo custo para monitoramento pluviométrico em região semiárida de Pernambuco e fortalecimento da pluviometria social
    (2018) Almeida, Thayná Alice Brito; Montenegro, Abelardo Antônio de Assunção; http://lattes.cnpq.br/7947714302950574; http://lattes.cnpq.br/3208512088973806
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    Distribuição geográfica e status de conservação de espécies de Sebastiania spreng. (Euphorbiacea) endêmicas do Nordeste do Brasil
    (2023-09-19) Magalhães, Thais Nunes; Melo, André Laurênio de; http://lattes.cnpq.br/0908553047440221; http://lattes.cnpq.br/6803077394499902
    Sebastiania Spreng. é um táxon Neotropical que faz parte de Hippomaneae, tribo que apresenta cerca de 33 gêneros e aproximadamente 300 espécies. No Brasil, centro de diversidade do gênero, está representado por nove espécies (S. brasiliensis, S. brevifolia, S. jacobinensis, S. larensis, S. macrocarpa, S. pteroclada, S. riparia, S. subsessilis e S. trinervia das quais sete são endêmicas. O gênero tem distribuição na porção extra-amazônica do país, com a maioria das espécies ocorrendo em florestas sazonalmente secas, especialmente na caatinga e florestas semidecíduas do Sudeste, Centro-Oeste e Sul, raramente na Mata Atlântica e, é comum, serem encontradas à margem de rios e riachos. O presente estudo teve como objetivo avaliar a distribuição geográfica das espécies de Sebastiania endêmicas do Nordeste do Brasil e seu status de conservação. Esse trabalho registrou 3 espécies distribuídas nas fitofisionomias da região,sendo todas elas endêmicas do Nordeste brasileiro. As espécies escolhidas foram Sebastiania brevifolia, S. jacobinensis e S. macrocarpa. Foi feito um levantamento de dados usando o speciesLink, com finalidade de gerar planilhas com os dados de ocorrência das espécies selecionadas. Com esses dados, foi gerado um mapa com todas as distribuições geográficas das espécies selecionadas a partir do QGIS modelo 2.18.28. As regiões do Nordeste que apresentaram maior riqueza no número de exemplares foram Bahia, Pernambuco e Ceará, seguidos por, Sergipe, Rio Grande do Norte e Paraíba. Dentre as espécies analisadas, S. macrocarpa foi a que apresentou uma distribuição mais ampla, tendo registros nos estados da Bahia, Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Sebastiania jacobinensis teve distribuição em quatro estados (Bahia, Pernambuco, Ceará e Sergipe) e S. brevifolia, apresentou distribuiçãoem apenas três estados (Bahia, Pernambuco e Ceará). O seu status de conservação, de acordo IUCN (2019), S. brevifolia e jacobinensis são consideradas pouco preocupante devido as suas extensões de ocorrência, podendo ser consideradas em perigo. Enquanto S. macrocarpa está sendo considerada como preocupante, segundo os critérios da IUCN (2019), apresentando também em perigo.
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    Diversidade de aves noturnas na caatinga no estado de Pernambuco, Brasil
    (2022-05-26) Boaventura, Angela Maria Mateus; Fernandes, Alexandre Mendes; http://lattes.cnpq.br/0273567197386804; http://lattes.cnpq.br/4028586068332184
    As aves possuem um importante papel ecológico, atuando como bioindicadoras de qualidade ambiental, dentre outros aspectos. Atualmente a avifauna brasileira abriga 1.971 espécies, das quais cerca de 510 são encontradas no domínio Caatinga e 23 são endêmicas. Na Caatinga, não foram encontrados estudos voltados exclusivamente à diversidade de aves noturnas nesta região fitogeográfica, sendo está a primeira pesquisa desta natureza. Nesse contexto, o presente trabalho teve como objetivo determinar a diversidade de aves noturnas em duas áreas de caatinga no estado de Pernambuco, Brasil: no Parque Estadual Mata da Pimenteira (PEMP), Serra talhada -PE e no Sítio Várzea Grande (SITIO), Calumbi – PE. Foram realizadas amostragens noturnas, no período de abril de 2019 a dezembro de 2021, procedendose o registro das espécies através de gravações espontâneas da vocalização das aves. Além disso, avaliou-se o efeito da iluminação lunar, temperatura, precipitação, cobertura de nuvens e vento na detectabilidade de vocalização das aves. A diversidade de espécies foi obtida através do índice de Diversidade de Shannon (H’) e a efetividade nas coletas foi analisada através da curva de rarefação. Foi encontrada a riqueza de oito espécies de aves noturnas nas áreas avaliadas, sendo pertencentes às ordens Strigiformes, Nyctibiiformes e Caprimulgiformes. Destas, seis estavam presentes no PMPE e sete no SITIO. Destaca-se ainda a primeira ocorrência de Aegolius harrisii, para o domínio Caatinga, ampliando desta forma a distribuição da espécie. Observou-se também que a precipitação apresentou correlação positiva com a detectabilidade, porém, não foram encontradas diferenças significativas nos testes de correlação em relação às demais variáveis analisadas. Devido a esta controvérsia mais estudos entre comunidades de aves noturnas e fatores exógenos, devem ser feitos, com o objetivo de melhor compreender a biologia das aves noturnas na região Neotropical
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    Diversidade de nematoides em sistema agroecológico na Caatinga
    (2025) Morais, Thayná Felipe de; Pedrosa, Elvira Maria Regis; http://lattes.cnpq.br/8905353478054504; http://lattes.cnpq.br/1303449671731706
    O acentuado processo de degradação, muitas vezes envolvendo o corte e a queima da vegetação para implantação de cultivos e pastagens, vem provocando constantes alterações na paisagem da Caatinga. O bioma, que é o único exclusivamente brasileiro, possui rica biodiversidade, comportando grande número de espécies endêmicas e fauna e flora adaptadas às condições edafoclimáticas da região. Os sistemas agroecológicos surgem como uma alternativa para auxiliar na conservação dos recursos naturais e resiliência ambiental. Por outro lado, os nematoides, por meio da identificação do seu grupo trófico, mudanças na estrutura e distribuição no solo, se estabelecem como excelentes bioindicadores. O presente estudo objetivou avaliar as variações ocorridas na nematofauna no solo em sistema agroecológico com cultivo de goiabeira na Caatinga. O estudo foi realizado no município de Tabira, na fazenda Quilariá da Barra. A amostragem foi conduzida no período seco irrigado e chuvoso com ausência de irrigação. As amostras de solo foram coletadas em 74 pontos aleatórios entre plantas de goiabeiras e posteriormente submetidas às análises nematológicas. A abundância total de nematoides foi maior no período seco. Os parasitos de plantas corresponderam ao grupo trófico dominante na área de estudo, com destaque para o gênero Meloidogyne que é um dos principais problemas fitossanitários da cultura. A maior abundância de Meloidogyne ocorreu no período seco, com expressão dos sintomas típicos da infecção, que pode ser explicado pela irrigação utilizada ter propiciado condições de umidade adequadas para o desenvolvimento desses nematoides.
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    Estudo do regime de precipitação em áreas do Projeto Algodão em Consórcios Agroecológicos
    (2020-12-21) Silva, Juliana Melo da; Ferreira, Ademir de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/6485786832294884; http://lattes.cnpq.br/5271108622932745
    A região Semiárida do Nordeste é uma das que mais sofre com as mudanças climáticas globais, sendo que os períodos de seca na região costumam durar mais tempo do que a média de outras regiões. As chuvas são de verão-outono com pluviosidade média de aproximadamente 600 mm ano-1 e evapotranspiração alta (> 1.500 mm), limitando as atividades agrícolas e agropecuárias. Analisar a variabilidade das chuvas no Semiárido é indispensável para nortear a seleção de culturas, época de plantio e planejamento das unidades de produção, de modo a reduzir os riscos de perda que caracterizam a região. Neste contexto, o Projeto Algodão em Consórcios Agroecológicos, coordenado pela Diaconia, com apoio do Instituto C&A e em parceria com Embrapa Algodão, UFS e ONGs vem assessorando famílias agricultoras no aprimoramento e expansão de sistemas de produção de base agroecológica. O objetivo desse estágio é sistematizar experiências do Projeto Algodão em Consórcios Agroecológicos através da publicação e disseminação de artigos e materiais didáticos que serão instrumentos no processo de experimentação participativa, registro, sistematização e disseminação do conhecimento, constituindo uma estratégia do Projeto para gerar referência para o desenvolvimento do algodão em consórcios agroecológicos na região Semiárida do Nordeste do Brasil. A elaboração do caderno “Estudo do regime de precipitação em áreas do Projeto Algodão em Consórcios Agroecológicos”, faz parte desse objetivo geral e constitui esse relatório de estágio. Tal estudo, é um importante instrumento na minimização dos riscos relacionados à precipitação, o que permite a cada região identificar a melhor época de plantio das culturas mais adequadas, de acordo com a demanda hídrica e os ciclos das cultivares, e a sazonalidade das chuvas. Os dados observados demonstraram uma elevada variabilidade pluviométrica no período amostral evidenciando a importância da seleção de espécies vegetais com baixa necessidade hídrica e ciclos curtos. Além disso, indicaram os meses pertencentes à quadra pluviométrica, onde as precipitações são mais significantes, e o mês propício a introdução das culturas nos roçados agroecológicos. A partir das análises das séries hidrológicas é possível propor, também, um cronograma de atividades para implantação do algodão em consórcios agroecológicos. As decisões de data de plantio devem acontecer em cada grupo de produção no ano da safra.
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    Evapotranspiração e coeficiente de cultura da palma forrageira: análise comparativa de cultivos sem e com o uso de cobertura morta
    (2018) Alves, Hygor Kristoph Muniz Nunes; Silva, Thieres George Freire da; Jardim, Alexandre Maniçoba da Rosa Ferraz; http://lattes.cnpq.br/9981205244282499; http://lattes.cnpq.br/0213450385240546; http://lattes.cnpq.br/4208743875293068
    Devido a longos períodos de estiagem e os efeitos das mudanças climáticas no semiárido brasileiro, é de grande importância a utilização de manejos que venham a contornar esses impactos no meio rural. A utilização de plantas tolerantes ao déficit hídrico e o uso de irrigação suplementar pode ser uma alternativa, onde para uma boa pratica de manejo da água de irrigação faz-se necessário o conhecimento da necessidade hídrica da cultura, da evapotranspiração e do coeficiente de cultura para cada condição de cultivo. O balanço hídrico no solo é uma técnica que ajuda na mensuração destes componentes. Assim, o objetivo deste estudo é quantificar a evapotranspiração e o coeficiente de cultura da palma forrageira em cultivos sem e com o uso de cobertura morta no Semiárido pernambucano. O experimento foi realizado na Estação Experimental Lauro Ramos Bezerra, pertencente ao Instituto Agronômico de Pernambuco – IPA, município de Serra Talhada-PE, no período de novembro de 2014 a novembro de 2015. O clone utilizado foi a Opuntiastricta, submetida a quatro lâminas de irrigação (25, 50, 75 e 100%) com base na evapotranspiração de referência mais a condição de sequeiro, e dois sistemas de cultivo (sem e com o uso de cobertura morta). O delineamento experimental foi disposto em blocos casualizados, no arranjo fatorial 5x2, em quatro repetições, onde as lâminas representavam as parcelas, e os sistemas de cultivo, as subparcelas. Ao longo do tempo foi monitorada a umidade do solo. A partir desses dados e das propriedades físico-hídricas do solo foi aplicado o método do balanço hídrico em intervalos de 14 dias, totalizando 21 períodos, o qual foi composto por evapotranspiração (ET), precipitação (P), irrigação (I), escoamento superficial (R), fluxo vertical de água no solo (Q) e variação do armazenamento de água no solo (∆h). Os componentes do balanço de hídrico foram integrados e comparados entre os tratamentos dentro de cada período, aplicando-os aos testes de normalidade e homocedasticidade, e uma vez significativa, a análise de variância, caso necessário, ao teste de médias de Tukey (5%). Os eventos de irrigação somados a precipitação durante o 21 períodos foi de 764,76 mm, com os meses entre agosto e novembro de 2015 apresentando os maiores valores de ETo (6,18 mm). Não houve diferença para os componentes do fluxo vertical de água no solo, ascensão capilar e drenagem profunda (AC e DP, nesta ordem) quando comparados entre os sistemas de cultivo sem e com cobertura morta sobre o solo. Quando avaliado a evapotranspiração da cultura (ETc) observou-se diferença significativa apenas para os períodos 10, 18, 20 e 21. A ETc acumulada para ambos os sistemas foi de -782,01 mm e -771,19 (SC e CC, nesta ordem). O maior valore de ETc média correspondeu ao períodos 6 (10-Abr-2015) para os dois sistemas SC e CC, com médias de (-5,06 e -4,75, respectivamente). Para o coeficiente de cultura (kc) apenas os períodos 10,18, 20 e 21 foram significativos (p < 0,05), os valores médios de kc para os dois sistemas foram de 0,57 e 0,56 (SC e CC, nesta ordem). O uso de cobertura morta melhorou as condições de cultivo da palma forrageira, embora não tenha apresentado diferença no consumo hídrico, proporcionando valores de kc próximos.
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    Flechas e punhais: as relações socioculturais entre os indígenas Atikum e os cangaceiros na Serra do Umã no Sertão pernambucano (1922-1938)
    (2021-12-15) Cavalcanti, Maria Tereza de Melo; Dantas, Mariana Albuquerque; Bandeira, Élcia de Torres; http://lattes.cnpq.br/4669638328828195; http://lattes.cnpq.br/8568216121012333; http://lattes.cnpq.br/4296981034439802
    O presente trabalho buscou analisar as relações entre o povo indígena Atikum e os bandoleiros no período lampiônico, entre 1922 a 1938, época quando Virgulino Ferreira da Silva, de codinome Lampião, chefiava um dos maiores bandos de cangaceiros nos sertões nordestinos. Buscamos, assim, compreender os processos que constituíram essas interações, apontando as dinâmicas vivenciadas por esses dois grupos, levando em consideração que o contexto sociocultural do período em questão indicava algumas das razões para o estabelecimento dessas relações. A Serra do Umã é o espaço privilegiado de análise por ser uma localidade historicamente habitada por indígenas e que, no início do século XX, foi refúgio para cangaceiros.
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    Índice de salinidade do solo por sensoriamento remoto em bacia hidrográfica no submédio São Francisco
    (2023) Dias, Maria Caroline da Silva; Lopes, Pabrício Marcos Oliveira; http://lattes.cnpq.br/0703321303981408; http://lattes.cnpq.br/0183881695413526
    A salinização do solo é um dos problemas que mais afetam a produtividade de culturas agrícolas e de vegetação nativa, principalmente, no semiárido nordestino, que enfrenta secas prolongadas e utilização de práticas agrícolas ultrapassadas. O uso do sensoriamento remoto está crescendo por ser uma ciência e tecnologia de observação da Terra para análise e monitoramento da cobertura vegetal e, também, da salinidade do solo. A condutividade elétrica é um importante meio de identificação da salinidade do solo, pois ela está diretamente relacionada com o tipo de solo e teor da água. Este trabalho tem como objetivo principal analisar parâmetros biofísicos com índices de salinidade e condutividade elétrica produzidos com imagens do satélite Landsat-8 no perímetro irrigado de Maniçoba, Juazeiro, Bahia. As imagens foram selecionadas nos períodos de menor cobertura de nuvens dos anos de 2017 a 2019. Utilizou-se o software QGIS 3.14.1 para realizar a correção atmosférica e, em seguida, produzir os índices espectrais. De acordo com os resultados observou-se que o índice de diferença normalizada (NDVI) variou com valor mínimo de 0,05 para solo exposto e vegetação rala e, máximo 0,86 para cobertura vegetal com forte atividade fotossintética; o Índice de Vegetação Ajustado ao Solo (SAVI) variou entre 0,04 a 0,67, sendo comportamento similar ao NDVI. O índice de área foliar (IAF) apresentou uma variação entre 0 para solo exposto a 4,4 m2/m2 para cobertura vegetal. Os valores dos índices de água (NDWI) oscilaram entre -0,25 a 0,59 para solo exposto e vegetação densa, respectivamente. A temperatura da superfície variou entre 36,8°C para campos agrícolas irrigados e 51,7°C para solo exposto. Os índices de salinidade (S3, S6 e SI3) apresentaram-se valores altos para solo exposto ou com vegetação rala e valores baixos para vegetação densa. As imagens de condutividade elétricas estimadas utilizando o NDVI apresentaram valores de 0 dS.m-1 para área com pouca salinidade e 5,22 dS.m-1 para áreas moderadamente salinas e as imagens condutividade elétricas estimadas utilizando o SAVI mostrou uma variação de 2,09 ds m-1 a 5,96 ds m-1, respectivamente não salino e moderadamente salino. Nos gráficos de dispersão e densidade o ano de 2018 demonstrou melhor coeficiente de determinação (R2) em comparação com os três anos estudados, com 91% para NDVI e IAF, 91% para NDVI e NDWI, 75% para NDVI e TSC e 78% para NDVI e SI3. Concluiu-se que as áreas de solo exposto apresentaram salinidade moderada, acompanhadas de altas temperaturas, baixa cobertura vegetal e deficiência hídrica observadas nos três anos analisados.
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