Navegando por Assunto "Rios"
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Item Aplicação do Índice De Conformidade ao Enquadramento – ICE em trecho da bacia rio Ipojuca localizada em Pernambuco, Brasil(2024-09-25) Assis, Pedro Henrique Ribeiro de; Tavares, Rosângela Gomes; http://lattes.cnpq.br/2497390236537569; http://lattes.cnpq.br/3373353448528297O desenvolvimento das regiões urbanas e industriais ocasionaram significativos impactos na qualidade das águas doces, devido ao lançamento sem tratamento adequado de efluentes e despejo de resíduos. A consolidação de um enquadramento dos corpos hídricos é essencial para nortear o monitoramento de potenciais empreendimentos poluidores. No entanto, isto é limitado a metodologias que identifiquem a condição atual dos corpos d’água. O Índice de Conformidade ao Enquadramento – ICE realiza a caracterização da condição da qualidade de água conforme metas estabelecidas por legislação vigente. Para este estudo foi avaliado a conformidade com base nos limites estabelecidos para Classe 2 pela resolução Conama 357 de 2005. O presente trabalho realizou a aplicação do ICE em trecho da Bacia do Rio Ipojuca no estado de Pernambuco a fim comparativo com o procedimento da Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco – CPRH. Os dados no período de 2018 a 2023 para os pontos do rio Ipojuca selecionados provieram da CPRH e os indicadores escolhidos foram contrastados com base na resolução Conama 357 para o cálculo do ICE. Nenhuma estação está em conformidade com os padrões estipulados pela Classe 2 da Conama 357. Com base nos resultados obtidos todas as estações obtiveram médias do ICE em todo período apontando para uma condição de qualidade da água estando quase sempre em não conformidade. A estação IP-49 foi a que apresentou pior valor de ICE. As metodologias revelaram-se harmônicas em suas avaliações, baseando-se na média do ICE de cada estação durante o período de estudo e nas classificações predominantes determinadas anualmente pela CPRH.Item Condições operacionais de estruturas hídricas destinadas ao armazenamento de água no Vale do Rio Pajeú(2018) Rocha, Ana Karlla Penna; Barros Júnior, Genival; http://lattes.cnpq.br/4379675294862211; http://lattes.cnpq.br/9119539861018560Um dos problemas relacionados aos recursos hídricos no Brasil, além do uso inconsciente e em demasia feito pela população, é a sua distribuição geográfica irregular, de forma que apenas 3% destes recursos estão localizados no Nordeste, região que abriga 27,83% da população do país e é caracterizada por evaporações anuais elevadas e índices baixos de precipitações, que são ainda menores na região Semiárida.Neste contexto, um dos rios mais importantes do Estado de Pernambuco e que constitui a maior bacia hidrográfica pernambucana é o Pajeú, o qual nasce no município de Brejinho–PE e deságua na barragem de Itaparica com foz localizada entre os Municípios de Floresta e Itacuruba. Por se tratar de rio intermitente uma das principais iniciativas do poder público para aumentar a oferta hídrica ao longo do tempo foi e continua sendo a construção de grandes obras hidráulicas como açudes e barragens, cujo propósito é de armazenar água para abastecimento das cidades e para o cultivo de terras e criatórios de animais. Ao longo do Rio Pajeú existem 30 reservatórios com capacidade superiora1 milhão de m³ de água, sendo a barragem de Serrinha a que possui maior potencial de armazenamento com 311 milhões de m³. Em função da falta de informação sobre o atual estado destas estruturas hídricas, o presente trabalho se propôs a levantar,no período de agosto a dezembro de 2018,o estado de conservação e a dinâmica de operação de6 dos principais corpos hídricos do Rio Pajeú e seus afluentes. Para tanto foram realizados levantamentos in loco dos aspectos estruturais e operacionais destes barramentos, bem como foram realizadas abordagens junto aos gestores de cada uma delas. Constatou-se que a maioria das estruturas apresentam um quadro de abandono preocupante, sendo Brotas e Jazigo os casos mais graves e Saco I o que possui a melhor condição entre todas elas, porém todas podem ser classificadas como de alto dano potencial associado e alta categoria de risco, portanto,propensas a rupturas caso permaneçam sem a contemplação a curto prazo de um plano de manejo e manutenção preventiva.Item Impactos ambientais antes, durante e pós período de lockdown (COVID-19) nas águas dos rios Capibaribe e Tejipió, Brasil(2023-09-05) Oliveira, Maria Eduarda Gonçalves de; Almeida, Gledson Luiz Pontes de; Silva, Marcos Vinícius da; http://lattes.cnpq.br/6652290054024513; http://lattes.cnpq.br/2328849810614673; http://lattes.cnpq.br/3243908417015201Objetivou-se com esse estudo avaliar os impactos da COVID-19 e a influência do lockdown, associada à pluviosidade, nos padrões de qualidade das águas fluviais dos rios Capibaribe e Tejipió, Recife – Nordeste do Brasil (NEB), utilizando sensoriamento remoto em nuvem na plataforma Google Earth Engine. O estudo foi realizado com base em 8 imagens do sistema-sensor Sentinel-2/MSI. Dentre as imagens selecionadas, duas são referentes ao ano de 2019 (antes da pandemia), três referentes a 2020 (durante pandemia), duas do período de Lockdown (2020) e uma para o ano de 2021. A turbidez da água foi determinada pelo algoritmo Suspended Particulate Matter (SPM). Os dados de turbidez da água foram submetidos à estatística descritiva e multivariada. A dinâmica das águas do rio Capibaribe e Tejipió é extremamente significativa a quaisquer mudanças ambientais, climática e/ou antrópica. Os valores de turbidez nos corpos hídricos variaram de 6 mg. L-1 até 40 mg. L-1. Com base na análise de agrupamentos Cluster Analysis (CA), houve a formação de 3 grupos (Cluster 1, Cluster 2 e Cluster 3) e a formação de 2 pares não agrupados (NC’s), para o período de estudo. Os impactos gerados pela COVID-19 durante o lockdown na dinâmica da turbidez das águas dos rios Capibaribe e Tejipió foram pronunciadas, apresentando reduções significativas. A redução da atividade antrópica gerada pelo lockdown possibilitou melhorias na qualidade das águas desses rios urbanos.Item Tipos funcionais de macrófitas aquáticas indicadoras de poluição urbana(2016) Silva, Will Jones Moura Soares da; Pimentel, Rejane Magalhães de Mendonça; http://lattes.cnpq.br/6974715752532263; http://lattes.cnpq.br/0042019610573527As macrófitas aquáticas são organismos importantes nos ecossistemas aquáticos por auxiliarem no estabelecimento da microfauna, além de participar da cadeia trófica e alimentar no ambiente. O uso de macrófitas tem sido enfatizado em estudos de bioindicação de poluição aquática e fitorremediação, visando mitigar danos antrópicos. Este estudo estuda as adaptações morfoanatômicas e histoquímicas de espécies de macrófitas estabelecidas no Rio Capibaribe, nas proximidades da região metropolitana do Recife. Foram relizadas coletas em cinco pontos, com diferentes níveis tróficos. Foram selecionadas e identificadas três espécies: Eichhornia crassipes (Mart.) Solms, Pistia stratiotes L. e Salvinia minima Baker. As folhas foram digitalizadas para a análise biométrica da morfologia externa e, posteriormente, seccionadas paradérmica e transversalmente para a confecção de lâminas histológicas para avaliação da sua estrutura anatômica.
