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Análise do impacto da geração distribuída sobre um sistema de proteção de sobrecorrente aplicado ao alimentador teste de 13 barras do IEEE
(2023-05-08) Silva Filho, Cláudio Paz da; Araújo, Marcel Ayres de; http://lattes.cnpq.br/0669410110930611; http://lattes.cnpq.br/1775969653837163
O constante crescimento do consumo de energia elétrica, aliado à necessidade de utilização de novas formas de geração, traz grandes desafios ao tradicional Sistema Elétrico de Potência (SEP), contexto no qual a busca pela modernização do mesmo tem se dado pelo desenvolvimento e implementação de fontes de Geração Distribuída (GD) e das Redes Elétricas Inteligentes (REIs), ou Smart Grids. Nesta conjuntura, o objetivo geral do presente trabalho é o estudo e avaliação dos sistemas de proteção de redes de distribuição de energia frente aos impactos da conexão e desconexão de geradores distribuídos. Visando o desenvolvimento da pesquisa, incialmente, realizou-se o estudo teórico para embasamento sobre o funcionamento e requisitos básicos dos sistemas de proteção. Além disso, foi feito um estudo sobre a geração distribuída abordando os impactos causados pela sua conexão na rede, tais como bidirecionalidade do fluxo de potência, sobretensão, nível de desbalanço de tensão, etc. Conjuntamente, realizou-se o estudo e modelagem de geração solar fotovoltaica como fonte de GD, na qual empregaram-se dados reais de um módulo fotovoltaico para validar toda modelagem. Ainda na metodologia, objetivando realizar simulações para análise do comportamento do sistema de proteção frente a faltas e dos parâmetros de operação de rede de distribuição após a inserção da geração distribuída. Foram modelados no ambiente SIMULINK/MATLAB® o alimentador teste de 13 barras do IEEE e um sistema de proteção de sobrecorrente temporizado. Na sequência, foram realizadas simulações de vários cenários com variação na alocação da GD com diferentes níveis de potência, além da aplicação de faltas em diferentes pontos da rede. Posteriormente, teve-se um direcionamento de possíveis estratégias de melhoria da proteção da rede, abordando assuntos como mudanças no fator de potência da GD, visando evitar sobretensões no sistema, e utilização de dispositivos inteligentes para uma atuação mais assertiva dos relés. Por fim, pôde-se concluir que o trabalho obteve êxito nas pesquisas e estudos propostos acerca dos impactos no sistema de proteção em redes de distribuição causados pela inserção de geração distribuída, visto que, em 38,71% das simulações, houve atuação do equipamento de proteção para falta reversa a ele.
Desperdício de água nas redes de distribuição no Brasil: uma revisão atualizada
(2025-03-20) Silva, Adrielly Costa da; Silva, Robson José; http://lattes.cnpq.br/7515677435963888; https://lattes.cnpq.br/2754815465187962
O desperdício de água nas redes de distribuição no Brasil representa um grande desafio para a eficiência do saneamento. Apesar de o país deter 12% da água doce do planeta, a infraestrutura precária e a falta de investimentos em tecnologias de monitoramento e controle agravam esse problema. Diante desse cenário, o presente estudo analisou, por meio de revisão bibliográfica atualizada, as principais causas das perdas de água e as soluções adotadas para mitigá-las. Os resultados indicaram que as perdas podem ser reais, causadas por vazamentos, extravasamentos, variações de pressão e falhas estruturais, ou aparentes, causadas por fraudes, erros de medição e cadastros desatualizados. Além disso, a análise dos índices de perdas mostrou que em 2022, o Brasil perdeu 37,8% da água potável, sendo mais elevadas na região Norte e Nordeste devido à infraestrutura precária e menor fiscalização. Dentre as estratégias mais eficazes para reduzir essas perdas, é possível destacar a setorização da rede, o uso de sensores inteligentes, o controle de pressão e a aplicação de inteligência artificial para monitoramento e gestão da distribuição. Essas estratégias, quando aliadas à modernização da infraestrutura, às medidas preventivas e às tecnologias inovadoras podem aprimorar a eficiência do sistema de abastecimento, além de garantir a conservação dos recursos hídricos no Brasil.