Navegando por Assunto "Recursos pesqueiros"
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Item Aspectos reprodutivos do camarão Macrobrachium amazonicum(HELLER, 1862) em reservatório da mesorregião do sertão pernambucano(2018) Silva, Allysson Winick da; Mendes, Renata Akemi Shinozaki; http://lattes.cnpq.br/2026358226342858; http://lattes.cnpq.br/7136721430965280O conhecimento dos aspectos morfométricos e reprodutivos do Macrobrachium amazonicum(Heller, 1862) constitui uma ferramenta básica para a elaboração de estratégias adequadas de manejo, conservação e exploração. O objetivo do presente estudo foi estudar os aspectos morfométricos e reprodutivos de M. amazonicum no reservatório Cachoeira II, localizado em Serra Talhada, mesorregião do sertão pernambucano. Os camarões foram coletados mensalmente entre junho de 2016 e maio de 2017. A partir de mediçõesmorfométricas foi analisado o crescimento relativo e classificado quanto àalometria. Foi realizada ainda análise macro e microscópica dos ovários para classificação dos estágios maturacionais e estimado o tamanho de primeira maturação. Foi amostrado um total de 432 espécimes (86 machos e 346 fêmeas). A razão sexual foi estaticamente diferente de 1:1 em todos os meses, a favor das fêmeas. O período reprodutivo da população estudada foi contínuo, com picos reprodutivos anuais entre setembro e novembro além de fevereiro, correspondendo ao período de escassez chuvosa. A fecundidade variou de 128 a 2724 ovos, estando relacionada ao tamanho das fêmeas. O maior espécime capturado foi macho, medindo 87,13 mm,contra 80,63 mm do sexo oposto. Foram encontrados seis estágios de desenvolvimento: imaturo, em desenvolvimento, desenvolvido, desovado em desenvolvimento, desovado e repouso. Com base nessas análises foi identificado o tamanho de primeira maturação das fêmeas em 9,46 mm de comprimento do cefalotórax e,logo,sugerido como tamanho mínimo de captura.Item Avaliação da situação dos estoques de camarões capturados comercialmente no nordeste do Brasil com métodos para dados limitados(2019-06-28T03:00:00Z) Silva, Matheus Lourenço Soares da; Andrade, Humber Agrelli de; http://lattes.cnpq.br/5938373350418153O objetivo do trabalho foi analisar os dados disponíveis sobre a pesca de camarões na região Nordeste para avaliar as situações do estoque das principais espécies capturadas na região. Para isso foram analisados dados disponíveis sobre captura e crescimento dessas espécies. Foi analisado incialmente a captura geral ao longo dos anos e feita utilização de modelos para avaliar o estado das pescarias. Os resultados demonstraram que a pesca de camarões no Nordeste é uma atividade crescente ao longo dos anos e dentre as espécies capturadas, o camarão rosa (Penaeus Subtilis) se apresentou com comprimento de primeira captura LC= 9 cm, rendimento por recruta de Y/R = 1,8g, mortalidade por pesca Fmáx. = 4,9, com capturas abaixo do tamanho de primeira maturação (L50), gerando um Rendimento Máximo Sustentável de 532 t. Para o camarão sete-barbas (Xiphopenaeus Kroery) que é mais abundante que os demais, observou-se uma situação com Lc= 8 cm, um Y/R =0,16g, Fmáx. = 12, sendo capturado acima do L50 para espécie, e gerou-se um Rendimento Máximo Sustentável próximo de 7525 t para a espécie. E para o camarão branco (Penaeus Schimitt) observou-se Lc= 10 cm, Y/R=1,30 g, Fmáx. = 6,2, com capturas abaixo do L50 e com um Rendimento Máximo Sustentável estimado de 3300 t para a espécie. Em geral essas pescarias são realizadas sem estabelecimento de quotas de captura, abaixo do comprimento de primeira maturação (L50) e em altos coeficientes de mortalidade por pesca, porém não observou-se sinais de declínios nos rendimentos, ou de sobrepesca de acordo com as combinações de F e Lc observadas para a região. O conhecimento sobre o rendimento máximo sustentável e rendimento por recruta podem servir de ferramentas úteis para propor medidas de gestão desses recursos.Item Crescimento e mortalidade do camarão-branco Litopenaeus schmitti capturado no Nordeste do Brasil(2021-11-23T03:00:00Z) Castro Neto, Hildemário; Peixoto, Sílvio Ricardo Maurano; http://lattes.cnpq.br/5714254437228167; http://lattes.cnpq.br/3502608249040418A pesca de camarão possui grande importância econômica, social e cultural na região Nordeste do Brasil. A espécie Litopenaeus schmitti (camarão branco ou vila franca) é um dos recursos pesqueiros com maior destaque e valores de captura na pesca marinha. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo analisar o crescimento e mortalidade do camarão branco nos municípios de Lucena (PB) e Sirinhaém (PE). Estas análises foram realizadas para machos, fêmeas e sexos agrupados, a partir de banco de dados para animais capturados de agosto de 2011 a julho de 2012 em Sirinhaém e, entre dezembro de 2016 e novembro de 2017 em Lucena. Relações biométricas entre medidas de comprimento (cefalotórax e total) e peso foram realizadas a partir de equações ajustadas por regressões lineares e não lineares baseadas no método dos mínimos quadrados. A análise de progressão modal utilizou a rotina ELEFAN do programa Fisat, para estimativa dos parâmetros de crescimento L[infinito] (crescimento assintótico do cefalotórax), k (coeficiente de crescimento) e [Phi] (índice de performance de crescimento) na fórmula de von Bertalanffy e dos parâmetros de mortalidade total (Z), natural (M) e por pesca (F) além da taxa de exploração (E), tamanho de primeira captura (Lc) e longevidade (Long). Em ambas localidades houve diferença significativa (p<0,05) na relação de comprimento do cefalotórax e total para machos e fêmeas, e para sexos agrupados nas duas localidades. Ambos os sexos exibiram crescimento alométrico negativo (b < 1), onde ocorre maior crescimento do comprimento total em relação ao cefalotórax. A relação entre peso e comprimento total apresentou alometria positiva (b > 3) na região de Lucena, resultando em um maior incremento em peso do que em comprimento. Já em Sirinhaém foi observado o oposto para esta relação, indicado pelo valor de alometria negativa (b < 3). Os valores estimados dos parâmetros de crescimento para sexos separados e agrupados foram inferiores para o estoque de camarões da região de Lucena, entretanto, os parâmetros de mortalidade e taxa de exploração foram superiores em Sirinhaém. Este fato pode estar relacionado com a modalidade de pesca de arrasto de praia na região de Lucena, enquanto que em Sirinhaém a pesca ocorre com arrasto motorizado e mais distante da costa. Entretanto, em ambas localidades, as fêmeas foram maiores (comprimento de cefalotórax e total) e mais pesadas que os machos. A atividade reprodutiva é a provável causa deste resultado, devido a maior área corporal ocupada pelos ovários e peso durante sua maturação. Os resultados deste estudo podem contribuir para avaliação de estoque e sustentabilidade da pesca desta espécie na região Nordeste.Item Relações morfométricas da Opisthonema oglinum (Le Sueur, 1818) capturada no Litoral Norte de Pernambuco(2021-02-22T03:00:00Z) Barbosa, Willyson Soares; Andrade, Humber Agrelli de; http://lattes.cnpq.br/5938373350418153; http://lattes.cnpq.br/9604665491187383A manjuba (Opisthonema oglinum) é um recurso pesqueiro de grande valor socioeconômico. A espécie é de fácil identificação visual, apresenta o último raio da nadadeira dorsal filamentoso e longo, uma coloração dorsal azulada e uma mancha escura na região superior do opérculo. Em Pernambuco, existem pescarias direcionadas para a manjuba, como o mangote e a rede de emalhe, e também ocorre a captura pelos currais. Os exemplares capturados são comercializados em mercados públicos, peixarias ou utilizados para consumo familiar. Estudos das relações morfométricas são utilizados para a compreensão de fenômenos ecológicos como o crescimento e reprodução. Dados de morfometria são utilizados para a estimativa de parâmetros para avaliações de estoques pesqueiros, o estudo da dinâmica de populações e para definições taxonômicas. Neste estudo foram analisadas 237 manjubas, e avaliados ajustes de modelos lineares, exponenciais, logarítmicos e potenciais com o objetivo de compreender quais melhor descrevem relações morfométricas e a relação peso-comprimento. Os modelos logarítmicos não descrevem bem as relações morfométricas da O. oglinum. Quando necessário, para estimar o comprimento padrão (CP), em milímetros, a medida mais indicada é a distância do início da nadadeira peitoral ao pedúnculo caudal (DPP), com um modelo linear. Para estimar o peso em gramas (P) a medida mais indicada é a altura do corpo no início da nadadeira dorsal (HD) fazendo uso de um modelo potencial. A relação peso-comprimento estimada para os sexos agrupados foi P = 1,85×10-5CP2,99, com R² = 0,94. Não há evidências para rejeitar a hipótese de que o coeficiente alométrico seja igual a 3, o que significa que não se apoia a hipótese de ausência de isometria.
