Navegando por Assunto "Química verde"
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Item Desenvolvimento de metodologia analítica sustentável para quantificação do corante artificial vermelho allura AC em balas alimentícias(2024-03-04) Coutinho, Maria Eduarda Bezerra; Santos, Jandyson Machado; Gomes, Bruna Ramos de Souza; http://lattes.cnpq.br/4086942894025609; http://lattes.cnpq.br/4137257750865101; http://lattes.cnpq.br/0500898038657595No Brasil, estima-se que cerca de 8% das crianças menores de 3 anos possuem alergias alimentares, ocasionadas pela resposta inflamatória após a ingestão de determinados alimentos, especialmente os doces. Esse efeito nocivo pode estar associado à presença de corantes artificiais, como o Vermelho allura AC (INS-129), que é comumente adicionado em balas alimentícias. Assim, as indústrias devem seguir as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), uma vez que o excesso da Ingestão Diária Aceitável (IDA) desse corante pode ocasionar potenciais riscos adversos, como reações de hipersensibilidade, semelhantes à alergia, hiperatividade em crianças, assim como o risco de desenvolvimento de doenças inflamatórias no intestino, sendo importante desenvolver métodos para quantificar esse corante em alimentos. Diante dessa problemática, objetiva-se desenvolver uma metodologia analítica sustentável capaz de realizar a determinação e quantificação do corante Vermelho allura Ac em balas alimentícias, por meio de um método simples, de fácil execução e economicamente acessível, utilizando a técnica de Espectrofotometria UV-Vis. Ao realizar as análises experimentais, foram obtidas as curvas analíticas com soluções padrões do corante Vermelho allura Ac, onde foi constatado a relação da intensidade da coloração em decorrência do aumento da concentração do analito, sendo obtido então, correlação linear entre absorbância versus concentração, com coeficiente de determinação (R²) nas análises por Espectrofotometria de absorção molecular no UV-Vis. Foi realizado a quantificação de três balas distintas em três protocolos analíticos: I) o método de referência do Instituto Adolfo Lutz que emprega metanol amoniacal; II) o método proposto utilizando água como solvente; III) o método de referência do Instituto Adolfo Lutz com adaptações. Foi verificado uma concentração de corante mais elevada quando o método proposto era empregado, com Nível de confiança = 95%. Assim, foi possível realizar a quantificação do corante Vermelho allura Ac em dez balas alimentícias comercializadas no Brasil por meio da Química Verde. O método proposto possui potencial de ser implementado como um método de rotina no controle de qualidade de balas comerciais.Item Estudo do poder catalítico de óxidos a base de resíduos de carapaças de sururu na síntese de biodiesel etílico e metílico a partir do óleo de fritura(2021-07-16) Silva, Jeane Rego da; Silva, Claudia Cristina Cardoso da; http://lattes.cnpq.br/9810071055429520; http://lattes.cnpq.br/5899758335174071A busca por soluções alternativas ao consumo de petróleo vem crescendo, devido à aceleração alarmante do aquecimento global. Como alternativa, o uso da Química verde surge no intuito de reverter esse processo agressivo ao meio ambiente, e os biocombustíveis surgem como aliados. Dentre os biocombustíveis, o biodiesel se mostra como alternativa na diminuição dos gases do efeito estufa. Sua produção consiste na reação de transesterificação do óleo vegetal ou gordura animal com um álcool de cadeia curta, na presença de um catalisador. Em escala industrial no Brasil, o biodiesel é sintetizado a partir o óleo de soja e metanol, sob catálise do metóxido de sódio. Esses três parâmetros fazem por desfavorecem o caráter renovável do biodiesel uma vez que; i) o óleo de soja concorre com um alimento; ii) o metanol tem origem fóssil o que perde o sentido ao se produzir um combustível renovável; e iii) o metóxido de sódio é um catalisador homogêneo não reaproveitável e precisa ser removido com solução aquosa a fim de purificar o biodiesel, gerando um volume enorme de efluentes que, por fim, também diminui o apelo ambiental do biodiesel como um biocombustível. Tendo tudo isso em vista, esse trabalho consistiu no estudo do poder catalítico do óxido de cálcio gerado a partir de resíduos de carapaças de sururu, a fim de produzir biodiesel sob análise de diversos parâmetros; i) etanol e metanol como álcool reagente; ii) óleo neutro de soja e óleo de fritura com 2 diferentes índices de acidez como óleo de partida; e iii) diferentes tempos de reação a fim de determinar o comportamento cinético desse catalisador sob cada um desses diferentes parâmetros. Também foi feito a catálise homogênea a fim de observar seu comportamento em condições extremas e comparar esse comportamento com a catálise heterogênea. A partir de estudos dos espectros de FTIR, constatamos a alta eficiência catalítica de nosso óxido na produção do biodiesel metílico, tanto em óleo neutro como em diferentes óleos ácido de fritura. Esse sucesso de reação foi atribuído à conversão de triglicerídeo em ésteres metílicos acima de 95%. Para o caso do óleo neutro, essa eficiência foi atingida após 1 h de reação e nos demais casos com 3 a 4 h de reação. O mesmo sucesso ao se observar a eficiência catalítica de conversão do óleo de soja em biodiesel etílico foi também constatado por meio dos espectros de FTIR, mas dessa vez sem uma curva de calibração, o que nos impossibilitou uma análise quantitativa.Item Síntese verde e assinalamento completo de novos oxadiazóis 2,3-enopiranosídeos(2021-12-22) Acioli, Bianca Micaela Macario Gonçalves; Freitas Filho, João Rufino de; http://lattes.cnpq.br/9252404584350850; http://lattes.cnpq.br/7172195105463623Na química dos carboidratos, o O-glicosídeo 2,3-insaturado é uma molécula orgânica vital com aplicações biológicas variadas que podem ser aprimoradas utilizando outros grupos funcionais que se ligam por meio da ligação glicosídica. Neste trabalho foi desenvolvido o uso do grupo funcional 1,2,4-Oxadiazol como aglicona conectada ao grupo sacarídeo, tendo em vista que possui múltiplas aplicações, quer seja na química medicinal, na química de novos materiais ou também, na química agrícola. Descreve-se também a síntese e caracterização de diferentes arilamidoximas, precursoras do anel oxadiazólico; do 1,2,4-oxadiazol e do anel 2,3-enopiranosídeo, como reações sequenciadas. Derivando-se da síntese de arilamidoximas, os resultados foram obtidos em bons rendimentos (80-90%) quando comparado com resultados já descritos na literatura. Os seis exemplares do 3,5-Dissubstituído-1,2,4-oxadiazol foram sintetizados através da metodologia de aquecimento sem solvente e sem base, o qual se constitui num método inovador para obtenção dos 1,2,4-oxadiazóis, com rendimento variando entre 40-70%. Depois de sintetizado os 1,2,4-oxadiazóis, foram reagidos com o tri-o-Acetil-D-Glical em presença da Montimorillonita K-10, como catalisador, utilizando o micro-ondas focado sob diferentes condições de reações, com rendimento de 25-50%. As estruturas dos compostos obtidos foram esclarecidas através de técnicas espectroscópicas convencionais: Infravermelho e Ressonância Magnética Nuclear de 1H e 13C. Apesar da divergência entre os rendimentos obtidos, esse projeto demonstra a importância da adoção da síntese verde e eco consciente, visando à preservação do meio ambiente e a segurança dos colaboradores para a construção de uma química inclusiva e plural.
