Navegando por Assunto "Maracatu"
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Item Festas de negro no Recife oitocentista: o caso dos maracatus (1850-1888)(2021-03-04) Lima, José Fagner da Silva; Silva, Wellington Barbosa da; http://lattes.cnpq.br/1213688229016782; http://lattes.cnpq.br/0303045000828241O presente artigo busca discutir as festas dos negros no Recife no século XIX, enfatizando o Maracatu - que conhecemos hoje como Maracatu de Baque Virado ou nação, mais precisamente entre 1850 e 1888. Por meio de jornais da época, analisamos a presença dessa manifestação cultural afro-brasileira na cidade do Recife, trazendo uma abordagem que evidencia as opiniões emitidas nas notícias dos jornais, e como isso se relacionava com o controle público às festas dos negros. Abordando também as várias concepções que existiam acerca do maracatu, sendo uma festa religiosa por hora, em outras profanas. Ou um mero ajuntamento de negros batucando.Item Maracatu Nação de Pernambuco: pesquisas e perspectivas para a cultura popular de tradição nas Ciências Humanas(2024-10-03) Souza, Karen Adrielly Aguiar de; Silva, Lucas Victor; http://lattes.cnpq.br/0058476610695399; http://lattes.cnpq.br/5178419813945067Este trabalho apresenta os resultados do levantamento bibliográfico sobre o Maracatu Nação de Pernambuco, de 2013 a 2023. O Inventário cultural dos maracatus nação, organizado por Isabel Guillen (2013), foi o último trabalho produzido que realizou um levantamento da trajetória do maracatu enquanto objeto de pesquisa, além de agrupar outros nove trabalhos sobre o mesmo tema. Foram selecionadas 14 produções para a pesquisa, e 13 destas foram analisadas conforme a metodologia adotada. As discussões foram elaboradas acerca dos aspectos de gênero, território, tipos e métodos de pesquisa e tipos de fontes observadas no levantamento bibliográfico. Os resultados apontam para mudanças no perfil dos pesquisadores/as com o ingresso de maracatuzeiros/as na universidade. Há um crescimentos na quantidade de produções advindas de pesquisadoras pernambucanas. Nossas conclusões apontam para a necessidade de maior controle e rigor no que diz respeito aos aspectos éticos da pesquisa com a cultura popular de tradição. Aspectos estes que deveriam ser tematizados na formação de pesquisadores e pesquisadoras e na regulamentação da atividade científica nacional.Item Virada afetiva e invisibilidade social: (r)existência, criatividade e potencial de desenvolvimento local no Maracatu Nação Estrela Brilhante de Igarassu/PE(2020-10-30) Maia, Tiago Macedo Bezerra; Sousa, João Morais de; http://lattes.cnpq.br/9057718684364301; http://lattes.cnpq.br/0108189730040447Esta monografia tem um duplo objetivo. Desvelar afetos e emoções que mobilizam e motivam, subjetiva e intersubjetivamente, as práticas e ações coletivas, que direcionam comportamentos e decisões que influem na vida pública, diante de situações de sofrimento social, como nas de déficit de reconhecimento, que provocam e naturalizam uma invisibilidade a ser enfrentada, e, também, melhor evidenciar o potencial endógeno de desenvolvimento advindo da criatividade e resistência, própria das manifestações da cultura popular de Pernambuco. Para isto, numa mão e primeiramente, se buscou refletir sobre o papel que os afetos e emoções assumem, existencial e socialmente, nos sujeitos e nas suas relações intersubjetivas, dentro das ciências sociais, após a recente “Virada Afetiva”. A partir disso, se adentrou na compreensão dos fenômenos das patologias do sofrimento social, tal como sofrem comunidades marginalizadas na invisibilidade social e que não são contempladas por políticas públicas que as reconheçam, na agenda da arena de construção dos problemas sociais, na contemporaneidade. Na outra mão, se desenhou e articulou uma perspectiva cultural do desenvolvimento endógeno local, com foco nas potencialidades e possibilidades da criatividade na cultura popular pernambucana, exemplificada, neste trabalho, com o Maracatu Estrela Brilhante de Igarassu/PE. Para atingir os objetivos acima expostos, foi escolhida uma pesquisa qualitativa com a utilização das técnicas de observação direta, observação participante, entrevistas semiestruturadas e revisão bibliográfico-documental, tudo isto iluminado pelas ideias da pesquisa social interpretativa, a fim de poder fazer dialogar a realidade social da comunidade negra deste Maracatu Nação, o seu sentido religioso e celebrativo, sua tradição e a memória de sua ancestralidade com a necessidade e urgência de apoio aos mesmos, através das reivindicações de políticas culturais que quase inexistem por parte do poder instituído local. Nas análises das falas dos integrantes desta manifestação/fenômeno de cultura popular da característica da “pernambucanidade”, se verificam uma gama de afetos e emoções que delas emergem e que marcam as percepções e vivências das relações das pessoas que compõem o Maracatu Nação aqui estudado e canalizam o esforço coletivo comunitário para a manutenção e sobrevivência desse patrimônio da cultura negra de matriz africana e afro-brasileira, bem como para, a partir do potencial de criatividade e de resistência que abre caminhos de um desenvolvimento endógeno local, transformar esta realidade social que historicamente os seus participantes segrega e invisibiliza e que a esses impõe e expõe, nas margens da sociedade, a constante sofrimento social.
