Navegando por Assunto "Levantamentos"
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Item Aves da minha escola - construção didática e popularização da ciência(2022-05-26T03:00:00Z) Soares, Alesson Antonio Silva; Santos, Ednilza Maranhão dos; Silva, Victor Leandro; http://lattes.cnpq.br/1213486663331528; http://lattes.cnpq.br/5812920432455297; http://lattes.cnpq.br/6231138626861559A Escola Engenho Jardim fica no município de Moreno-PE, caracterizada por se localizar na zona rural da cidade com a presença de fragmentos florestais e monocultivos de cana-de-açúcar, onde foi realizada uma investigação sobre a avifauna local, em relação à sua riqueza e status de conservação. Primeiramente utilizando como base a lista comentada da Comitê brasileiro de registros ornitológicos (CBRO), Lista de aves de Pernambuco e o Levantamento preliminar da avifauna no município de Moreno–Pernambuco, e posteriormente realizado um levantamento em campo das aves que residem e vistam a Escola Municipal Engenho Jardim, localizada dentro de unidade de conservação. Em seguida foi realizada uma ação com pauta na educação ambiental e divulgação científica para os estudantes que compõem a escola, como forma de devolução das informações levantadas e contribuição para o ensino local, nesse processo foi construído o Guia “Aves da minha escola: Guia das aves da escola Engenho Jardim”. A coleta ocorreu nos meses de Março e Abril de 2022 através de observações e posteriormente realizado uma ação educativa no dia 29 de Abril de 2022. A atividade educativa teve como público alvo cerca de 150 estudantes do ensino fundamental com turmas do primeiro ao nono ano, e foram utilizados instrumentos como Banner, dinâmicas de grupo e composição de música, onde houve apresentação da avifauna local, troca de saberes e bastante entusiasmo dos estudantes. O levantamento apresentou um total de 58 espécies, distribuídas em 16 ordens e 30 famílias, onde todas apresentaram estado de conservação pouco preocupante. O guia foi composto de conteúdos apresentando a ornitologia, a classe das aves, as aves registradas, lendas e a música composta, todas as informações foram passadas usando linguagem simples, entretanto atendendo qualquer público, do infantil ao adulto.Item Diagnóstico dos viveiros de mudas florestais no município de Gravatá - PE(2024-10-03T03:00:00Z) Lima, Pollyana Gomes da Silva; Freitas, Eliane Cristina Sampaio de; http://lattes.cnpq.br/7525975084334972; http://lattes.cnpq.br/3458909580899001Tendo em vista que a atual oferta de mudas de árvores nativas não é compatível com as projeções de crescimento do mercado para os próximos anos, é evidente a necessidade do aumento da produção para suprir as potenciais demandas relacionadas ao setor de restauração, regularização ambiental e possível abastecimento de um dos polos moveleiros de Pernambuco. Neste sentido, o presente trabalho objetivou realizar o diagnóstico dos viveiros de mudas florestais do município de Gravatá e propor a elaboração de um projeto de implantação de um novo viveiro florestal na zona rural do município. Foram levantados 11 viveiros produtores e/ou revendedores de mudas florestais da região, dos quais 5 aceitaram responder um questionário para diagnóstico dos perfis de atuação e dos aspectos produtivos, gerando base de informações para a análise SWOT que teve como resultado a elaboração de um plano de ação contendo sugestões coerentes com a realidade local, com o atendimento do objeto de estudo. Com base no plano de ação, foi elaborado um projeto de um viveiro de produção de mudas florestais utilizando o software SketchUp 2019. Com o trabalho, foi evidenciado que os viveiros florestais presentes em Gravatá possuem uma atuação tímida no que diz respeito à produção de mudas, sendo 80% deles apenas revendedores, tornando evidente que a produção de mudas ainda não é vista como um negócio expressivo no município. No que concerne à infraestrutura, os viveiros de mudas florestais do município contam apenas com componentes básicos. Quanto à diversidade de espécies e capacidade produtiva, tem-se mudas produzidas e/ou revendidas sendo majoritariamente de espécies exóticas, provenientes de viveiros com capacidade anual de até 10 mil mudas, que apresentam como principal destinação o paisagismo local. Como principais problemas enfrentados foram apontadas dificuldades técnicas no cultivo e baixa disponibilidade de sementes. Visando dar maior robustez ao quadro de viveiros florestais do município, bem como o atendimento da potencial demanda por mudas florestais nos próximos anos, foi tomado como ponto de partida o projeto de implantação de um novo viveiro, com uma capacidade produtiva anual equivalente a um total de 3.488 a 8.208 mudas produzidas em sacos e tubetes, fundamentado nas considerações trazidas pelo plano de ação gerado a partir da análise feita.Item Diversidade frutífera da UFRPE Sede(2021-12-10T03:00:00Z) Moraes, Cinthya Rachel Lopes; Shinohara, Neide Kazue Sakugawa; http://lattes.cnpq.br/7105928729564845; http://lattes.cnpq.br/9361545836388072A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) Campus Sede, situado no bairro de Dois Irmãos em Recife, possui ampla diversidade frutífera, tanto nativa como exótica, devido à proximidade do Parque Estadual Dois Irmãos - Unidade de Conservação da Natureza de Mata Atlântica de Pernambuco, contribuição da população local e das pesquisas da comunidade da UFRPE. As frutas identificadas durante o levantamento de dados foram: abacate, abacaxi, acerola, amora preta, araçá, araticum do brejo, bacupari verdadeiro, banana, biri-biri, cabaça, caimito, cajá, caju, carambola, coqueiro, fruta-pão, jaca, jamelão, jurubeba, laranja, limão, mabolo, manga, mamão, melão de São Caetano, jurubeba, pitanga e pitomba. No decorrer da pesquisa constatou-se a importância dessas frutas tanto para a comunidade acadêmica como campo de pesquisa, como para a população do entorno e dos próprios estudantes que coletam essas frutas para consumo próprio. Este estudo se justifica pela necessidade de pontuar a diversidade de frutíferas exóticas e nativas do campus com suas respectivas composições físico-química, baseado em levantamento bibliográfico para posteriores estudos nas diversas áreas do conhecimento da gastronomia.Item Levantamento e monitoramento de mastofauna da Estação Ecológica de Tapacurá, Pernambuco, Brasil(2019-12-04T03:00:00Z) Ramos, Deborah Maria Soares; Montes, Martín Alejandro; http://lattes.cnpq.br/0349635170206363; http://lattes.cnpq.br/7769196041781031As taxas atuais de perda da biodiversidade estão sendo impulsionadas por pressões antrópicas diversas que resultam em declínios populacionais rápidos, processo conhecido como defaunação. Em biomas megadiversos como a Mata Atlântica, a defaunação é exacerbada devido ao desmatamento e fragmentação dos hábitats, e representa grande ameaça para a conservação da biodiversidade, promovendo processos de extinções locais. Nesse sentido, conhecer a perda histórica de mastofauna e sua atual situação em áreas ameaçadas do bioma Mata Atlântica é de extrema importância. O presente estudo objetivou realizar uma revisão sistemática a partir de dados históricos e dados obtidos em campo sobre o estado de conservação da mastofauna do Centro de Endemismo de Pernambuco (CEP) através do método não-invasivo de armadilhamento fotográfico. O estudo foi conduzido na Estação Ecológica de Tapacurá, Unidade de Conservação (UC) situada no município de São Lourenço da Mata, Pernambuco, com área total de 776 hectares. Foram utilizadas dezesseis estações amostrais com espaçamento de cerca de 350 metros para garantir independência dos registros, de forma a cobrir o maior fragmento da UC com área de 428 hectares, com esforço amostral total de 13.801 horas. Foram identificadas onze espécies de mamíferos nativos: Dasyprocta prymnolopha, Cuniculus paca, Hydrochoerus hydrochaeris, Sylvilagus brasiliensis, Leopardus pardalis, Leopardus tigrinus, Nasua nasua, Cerdocyon thous, Galictis vittata, Callithrix jacchus, Bradypus variegatus, além da introduzida Canis lupus familiaris e Felis catus. O padrão de atividade de algumas espécies foi identificado: Dasyprocta prymnolopha (Diurna), Cuniculus paca (Noturna), Nasua nasua (Diurna), Canis lupus familiaris (Diurna). Das espécies historicamente documentadas para a ESEC Tapacurá, não foram registradas Panthera onca, Puma concolor, Alouatta belzebul, Sapajus flavius, Herpailurus yagouaroundi, Leopardus wiedii, Eira barbara e Tamandua tetradactyla. Sugere-se que a maioria delas estejam localmente extintas da ESEC Tapacurá, especialmente no caso dos grandes felinos e dos primatas. Provavelmente, a presença de espécies introduzidas como o cão doméstico (Canis lupus familiaris) e gato doméstico (Felis catus) aceleram o processo de defaunação local e representa mais uma ameaça à biodiversidade. Documentar o processo de defaunação histórico do CEP pode ajudar significativamente em estratégias de conservação em áreas extremamente fragmentadas e ameaçadas da Mata Atlântica.Item Taxocenose de termitas (Blattodea: Isoptera) em áreas edificadas da Universidade Federal Rural de Pernambuco campus Recife(2021-12-09T03:00:00Z) Aragão, Patrícia Mayara da Silva; Couto, Alane Ayana Vieira de Oliveira; Oliveira, Marco Aurélio Paes de; http://lattes.cnpq.br/9909174806823080; http://lattes.cnpq.br/0966439041863782; http://lattes.cnpq.br/3069842291688147A infraordem Isoptera (Blattodea) é representada pelos cupins e conta com aproximadamente 2.977 espécies descritas, sendo 612 na região Neotropical, as quais estão distribuídas em 107 gêneros. Os cupins de interesse econômico possuem grande potencial destrutivo porque se alimentam e destroem várias estruturas presentes em edificações. Eles também possuem um grande potencial como praga em solo por causarem danos em muitas culturas agrícolas. O presente trabalho teve como objetivo realizar o levantamento das espécies que ocorrem nas áreas edificadas da Universidade Federal Rural de Pernambuco campus Recife, das espécies que apresentam importância econômica e seus respectivos danos causados em diversos materiais, avaliar o potencial como praga das espécies encontradas e colaborar com a coleção entomológica da Universidade Federal Rural de Pernambuco. A área de estudo se deu na Universidade Federal Rural de Pernambuco campus Recife, onde ocorreu uma coleta nas áreas edificadas de quatro pontos que foram denominados A, B, C e D respectivamente, no mês de abril de 2021. As coletas foram realizadas com o auxílio de pinças, pincéis e bandejas e os termitas foram acondicionados em frascos contendo álcool a 70% para sua conservação. Posteriormente, o material foi identificado em laboratório com a ajuda de microscópio estereoscópio e chave de identificação dicotômica, além de realizar a comparação com espécimes da Coleção Entomológica da UFRPE. Como resultado, através das coletas foi possível observar que o ponto A, B e C obtiveram a maior diversidade de cupins associados as áreas edificadas. Em todos esses pontos, a espécie Nasutitermes corniger esteve presente, sendo considerada como de maior frequência de ocorrência e com maior potencial de praga por ser responsável por grande parte dos danos extensos observados. Nasutitermes sp. e Amitermes amifer foram consideradas como de potencial intermediário como praga porque, apesar de serem pouco frequentes, podem ocasionar danos extensos sem a devida prevenção e controle. Cylindrotermes sapiranga, Microcerotermes strunckii, Neocapritermes opacus e Heterotermes longiceps foram consideradas espécies com baixo potencial como praga, por não apresentarem associação com danos consideráveis nas instalações onde foram encontradas. Além disso, a frequência de distribuição dessas espécies também foi considerada baixa em relação às outras.
