Navegando por Assunto "Hipertensão"
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Item Doença renal crônica em felino: relato de caso(2018-08-23T03:00:00Z) Silva, Lucelia Sant’ana; Souza, Rute Chamié Alves de; http://lattes.cnpq.br/9397352788082287; http://lattes.cnpq.br/8022384878432889A doença renal crônica (DRC) é definida quando ocorre dano renal funcional e irreversível há pelo menos três meses, cuja causa primária dificilmente é conhecida, sendo uma enfermidade comum na espécie felina, acometendo, principalmente, os idosos. A DRC recebe um estadiamento de acordo com alguns aspectos clínicos, laboratoriais, de imagem e de pressão arterial, a fim de padronizar o diagnóstico, tratamento e prognóstico e permitir um melhor acompanhamento da progressão da doença. Sendo assim, objetivou-se relatar um caso de uma gata, Siamesa, com 19 anos, castrada, atendida na Clínica de Assistência Veterinária 24 horas (Recife-PE), com o diagnóstico de DRC há mais de dois anos, e que se apresentava com apatia, hiporexia, poliúria, polidipsia, disquezia, constipação, emese episódica e cegueira progressiva. No exame físico, determinou-se desidratação (7%), mucosas pálidas, escore corporal 3/9 e doença periodontal. Os exames complementares revelaram azotemia, hipocalemia, hiponatremia, hipoproteinemia, hipoglobulinemia, isostenúria, proteinúria, leucocitúria, hematúria, bacteriúria, células transicionais, hipertensão arterial sistêmica e uveíte bilateral. A ultrassonografia revelou nefropatia crônica, policistose, pielectasia bilateral e hepatomegalia com nódulo no parênquima. Com base nestas alterações, a DRC foi caracterizada como estágio 2. A terapêutica incluiu fluidoterapia, suplementação de potássio, metoclopramida, mirtazapina, anlodipino, antibióticos, anti-inflamatórios, laxantes, nutracêuticos (ômega 3, cetoanálogos) e dieta para nefropata. Entretanto, a despeito do tratamento, após períodos de melhora e piora, a paciente acabou evoluindo para óbito. Portanto, concluiu-se que o diagnóstico precoce da DRC é muito importante para que o tratamento seja realizado o mais rapidamente possível, retardando a progressão da doença, minimizando suas complicaçõese melhorando a qualidade de vida do paciente. Da mesma forma, a colaboração do tutor e o empenho do Médico Veterinário são fundamentais para o sucesso da terapia.Item Prevalência de hipertensão em crianças e adolescentes escolares do Brasil: um estudo de revisão(2019-12-12) Santos, Juliane Carolina da Silva; Farah, Breno Quintella; http://lattes.cnpq.br/6914216878368661; http://lattes.cnpq.br/7971269302506889INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença multifatorial caracterizada por níveis pressóricos elevados e sustentados durante 24 horas. Os problemas relacionados com doenças cardiovasculares da vida adulta, surgem nas fases iniciais da vida, tornando-se necessário a avaliação constante da pressão arterial. No Brasil há um grande número de pesquisas relacionadas a prevalência de HAS em adultos, porém, os dados para crianças e adolescentes escolares estão desatualizados. OBJETIVO: Sendo assim, o objetivo desse estudo foi analisar a prevalência da HAS em crianças e adolescentes escolares do Brasil. METODOLOGIA: O presente estudo trata-se de uma revisão narrativa, que foi realizada através das bases de dados: PUBMED, LILACS, SCIELO, utilizando os descritores: Hipertensão arterial, pressão arterial alta, adolescentes, crianças, alunos, estudantes, escola. Os critérios de inclusão de artigos foram: 1) Artigos originais, 2) Artigos com crianças e/ou adolescentes, 3) Base escolar, 4) Realizado no Brasil. A partir disso foram retiradas as seguintes informações: nome dos autores, ano de publicação, característica da amostra, métodos utilizados e os resultados. Sem restrições de data. RESULTADO: 27 estudos nacionais de prevalência de HAS em crianças e adolescentes brasileiros em idade escolar foram selecionados. Os estudos estão distribuídos entre as regiões do Sudeste (37%), Sul (29%), Nordeste (27%) e Centro-Oeste (7%). O total da amostra foi de 20.792 estudantes. A prevalência de HAS encontrada em crianças (6 a 10 anos) foi de 2,3% a 16,2%, com média de 10,6%, nos adolescentes (10 a 19 anos) foi de 10,2% e 19,4% com média de 14,3%, enquanto que nos de crianças e adolescentes (6 a 17 anos) foi de 2,9% a 42,8% com média de 14,2%. A região do Nordeste foi a que apresentou as maiores prevalências de HAS e as escolas públicas tiveram uma prevalência média de 14,9%. CONCLUSÃO: Os dados apresentados indicaram que a prevalência de HAS em crianças e adolescentes escolares está maior do que a encontrada nas duas últimas revisões sistemáticas. Os níveis pressóricos alterados devem ser identificados o mais precocemente possível, a fim de prevenir complicações futuras.
