Navegando por Assunto "Etnomatemática"
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Item O estudo da etnomatemática em um projeto de produção de fuxicos(2021-12-30) Anselmo, Thâmires Andrade; Gomes, Eber Gustavo da Silva; http://lattes.cnpq.br/5395849538049989O presente trabalho foi realizado no município do Cabo de Santo Agostinho – PE com membros da comunidade da zona rural no engenho de Utinga de Baixo popularmente conhecido como Engenho Sabiá. Esta pesquisa tem como motivação a inquietação, que surgiu quando vivenciamos a prática de campo, verificamos as dificuldades na aprendizagem, procuramos refletir sobre nossa prática, através de algumas pesquisas e observações em sala de aula, percebemos que muitas dessas dificuldades ocorrem devido ao fato de que professores e alunos não conseguem transformar a realidade em conhecimento e conhecimento em realidade, dessa forma, uma grande parte dos indivíduos não sabe lidar com situações novas e utilizar a matemática em seu dia a dia. A pesquisa teve como objetivo investigar os processos de geração, organização e transmissão de conhecimento através da Etnomatemática presente no artesanato da cultura do Engenho Sabiá. A pergunta norteadora da pesquisa foi: De que forma a etnomatemática no artesanato do fuxico, pode ser vinculada na educação matemática de modo que novos saberes sejam somados aos conhecimentos prévios desse grupo? Para essa reflexão, nos sustentamos na Etnomatemática, por se tratar de um programa de pesquisa que procura entender o saber/fazer matemático ao longo da história da humanidade, contextualizado em diferentes grupos de interesse, comunidades povos e nações. Trata-se de um programa porque busca entender a aventura da espécie humana na busca de conhecimento e na adoção de comportamentos. Utilizamos as técnicas etnográficas como observações, diário de campo, entrevistas semiestruturadas e questionário para coleta de dados, com foco no conhecimento envolvido na prática do fuxico, no saber/fazer artesanato passado de geração para geração, nas técnicas que Uma artesã do Sabiá deve conhecer para escolha do material usado para extrair as fibras e os padrões de teçumes, através desse processo de confecção artesanal, nos conhecimentos que se aproximam a conceitos de contagem, simetria e geometria dos participantes da pesquisa da comunidade, os dados coletados foram analisados.Item Os conhecimentos matemáticos de feirantes da cidade de Jaboatão dos Guararapes - PE(2023-05-03T03:00:00Z) Nascimento, Dayvid de Oliveira; Alves, Maria do Socorro Valois; http://lattes.cnpq.br/1019759205900756; http://lattes.cnpq.br/9504031141445096O presente estudo propõe identificar os conhecimentos matemáticos empregados em operações comerciais que são utilizadas pelos feirantes da cidade de Jaboatão dos Guararapes - PE. Na fundamentação teórica trazemos a discussão acerca da Etnomatemática utilizando os referenciais de D’Ambrósio (1990, 2013); Borba e Costa (1996), PCN- Brasil (1998) entre outros. A pesquisa é caracterizada como investigativa de natureza qualitativa e quanto aos objetivos do presente estudo, do tipo exploratório-descritiva, sendo que a coleta de dados se deu através de observações feitas na feira livre e da aplicação de entrevistas semiestruturadas com 10 feirantes. Após a coleta dos dados foi feita a análise dos relatos dos feirantes, averiguando os conhecimentos matemáticos utilizados pelos mesmos na feira livre. Com o resultado das análises identificamos diversas formas de utilização da Matemática praticada pelos feirantes desta cidade, caracterizando-as como conhecimento popular que pode ser estruturado como uma matemática formal, contribuindo ambas para o desenvolvimento da sociedade e no meio acadêmico. Além disso, o conhecimento matemático é obtido tanto no ambiente escolar quanto fora dele, e o saber matemático que a feira nos transmite é constituído em situações-problema encontradas naquele ambiente. Compreendemos que os feirantes usam os seus conhecimentos matemáticos na feira livre, mediante uma matemática que foi desenvolvida a partir de aprendizados escolares e não escolares, pelo fato de que nem todos os sujeitos entrevistados têm algum grau de instrução, e desenvolvem esses conhecimentos pelas atividades laborais executadas repetitivamente em seus cotidianos.
