Navegando por Assunto "Estudantes surdos"
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Item Bingo Pitagórico: um recurso didático para o estudo do teorema de Pitágoras com estudantes surdos(2024-03-07T03:00:00Z) Oliveira, Izadora Matilde de; Espíndola, Elisângela Bastos de Melo; Marques, Rafael Emil Korossy; http://lattes.cnpq.br/7531969835893918; http://lattes.cnpq.br/0367382856462792; http://lattes.cnpq.br/6855272795384830Esta pesquisa tem por objetivo analisar o uso do “Bingo Pitagórico” como recurso didático para promover a compreensão de estudantes surdos do 1º ano do Ensino Médio sobre o teorema de Pitágoras. Para isso, tomamos como suporte teórico pesquisas sobre o ensino de Matemática para surdos. A pesquisa foi realizada com 12 participantes surdos, estudantes de uma escola pública em Recife–PE. A produção dos dados ocorreu em três etapas. Na primeira, realizamos uma diagnose sobre as dificuldades dos estudantes em Matemática e sobre especialmente o teorema de Pitágoras. Na segunda, visamos explicar como calcular a medida de um dos lados do triângulo retângulo a fim de preparar os alunos para o uso do jogo. Na terceira etapa, aplicamos um questionário para os alunos opinarem sobre as atividades que foram realizadas nas etapas anteriores. Os resultados indicam que os alunos tiveram um bom desenvolvimento na compreensão do teorema de Pitágoras, com a realização do jogo. O que nos revela pistas sobre a necessidade de mais pesquisas sobre jogos e outros recursos didáticos para o ensino de Matemática para pessoas surdas, nos anos finais do Ensino Fundamental e/ou Ensino Médio.Item Educação bilíngue: um caminho para alfabetização de pessoas surdas(2019) Soares, Rhaysa de Lima; Vasconcelos, Norma Abreu e Lima Maciel de Lemos; http://lattes.cnpq.br/4261347568631671; http://lattes.cnpq.br/5925591721789374Com o intuito de discutir as metodologias utilizadas na alfabetização de surdos, este estudo apresenta uma pesquisa bibliográfica desenvolvida através da análise das teses publicadas em universidades públicas do Nordeste brasileiro, de 2015 a 2018. Para tanto, realizamos um levantamento nas plataformas digitais dessas instituições, para identificar as metodologias já utilizadas. Considerando a escassez dos achados, selecionamos apenas uma tese: a que mais se aproximou do nosso objeto de estudo supracitado. Isso posto, recorremos a dispositivos legais que tratam da temática, como a Lei de Libras (Lei n° 10.436/02), o Decreto 5.626/05, a Lei Brasileira de Inclusão (Lei n°13.146/15) e o Plano Nacional de Educação (PNE 2014-2024). Ademais, foram considerados, sobretudo, estudos de Lacerda (1998, 2010, 2016) e Soares (1985, 2003). Assim, pudemos constatar, de acordo com o escopo definido no trabalho, que há na região pesquisada escolas e professores preocupados em empregar metodologias específicas para alfabetizar esses estudantes na língua portuguesa em sua modalidade escrita. Entretanto, esses métodos seguem caminhos diferentes do que é proposto para a educação bilíngue para surdos no país, cuja determinação é que tais conteúdos curriculares sejam ministrados na língua de sinais como primeira língua (L1), sendo a língua portuguesa escrita a segunda língua (L2), o que é considerado mais adequado às necessidades específicas do surdo enquanto ser visual. Nesse sentido, verificamos que as metodologias trazidas na tese estudada denunciam que ações mais efetivas se fazem necessárias para que as escolas possam, de fato, contribuir para a alfabetização dos estudantes surdos.Item Entre palavras e sinais: alfabetização e letramento de alunos surdos em duas escolas municipais de Pernambuco(2025-02-26T03:00:00Z) Silva, Inara Dantas de Melo; Cordeiro, Leane Pereira; Santos, Carmi Ferraz; http://lattes.cnpq.br/2322696001671542; http://lattes.cnpq.br/8538638475316742; http://lattes.cnpq.br/5437727266648733A educação de surdos possui diversos desafios, um dos maiores deles é a alfabetização e letramento e a forma a qual esses sujeitos são ensinados. Visto muitas vezes como incapazes ou impostos em uma prática oralista, esses alunos enfrentam acentuadas dificuldades linguísticas, muitas vezes por estarem inseridos em turmas com professoras que não compreendem as suas especificidades. Alguns surdos estão inseridos em turmas bilíngues com professoras surdas e fluentes em Libras, outros estão em contextos regulares com uma professora que não necessariamente tem domínio da língua de sinais, às vezes com a presença de instrutor e/ou intérprete. Nesta pesquisa, buscamos com o objetivo geral analisar as singularidades do processo de alfaletramento de alunos surdos em uma turma bilíngue para surdos, e em uma turma regular, ambas do ensino fundamental nos anos iniciais e com os objetivos específicos almejamos identificar o papel da Libras (L1) no processo de aquisição do sistema de escrita alfabética, bem como no desenvolvimento da leitura em contextos de regular e bilinguismo; verificar como se dá a relação aluno-professor-turma em contexto regular e de bilinguismo; compreender os principais desafios enfrentados pelas professoras, tanto em contexto inclusivo quanto bilíngue para surdos; entender o papel do instrutor e/ou intérprete no processo de alfaletramento desses alunos surdos. Um trabalho de caráter qualitativo do tipo pesquisa de campo utilizamos como instrumentos entrevistas estruturadas e a observação participante. O campo de pesquisa foi dividido entre duas escolas municipais da região metropolitana de Recife e os sujeitos foram duas pedagogas, um instrutor de Libras e uma intérprete. À luz de autores como Soares (2020), Morais (2005), Quadros (1997) entre outros, podemos compreender conceitualmente a alfabetização e letramento e os aspectos particulares da educação de surdos. Os resultados desta pesquisa destacam a fragilidade das formações continuadas oferecidas pelas redes municipais, a potencialidade de surdos em espaços bilíngues, tomando como ponto de referência o bilinguismo e o acesso à cultura surda, o contexto bilíngue, detém mais recursos (apesar das dificuldades) e está mais próximo do ideal para a educação de surdos, também revelam as dificuldades e barreiras encontradas em turmas regulares com alunos surdos, sendo a principal barreira à comunicação, ou a falta dela, e a importância de profissionais especializados presentes diariamente para oportunizar um alfaletramento de uma forma que de fato os alunos surdos possam desenvolver a língua escrita.Item Instrumento de facilitação da aprendizagem de terminologias específicas da Anatomia Humana para alunos surdos no Ensino Superior(2020-11-04T03:00:00Z) Carlos, Allane Cosmo da Silva; Palma, Mariza Brandão; http://lattes.cnpq.br/5056572269695104; http://lattes.cnpq.br/5599265225671037A língua Brasileira de Sinais - LIBRAS é a língua natural utilizada pelas comunidades de pessoas surdas no Brasil. A Libras é considerada a 2° língua oficial do Brasil e como as diversas línguas naturais é composta por morfologia, fonologia, sintaxe e semântica. Os alunos surdos quando são inseridos em sala de aula apresentam algumas dificuldades no processo de ensino e aprendizagem devido a predominância da língua oral e a ausência de sinais em algumas áreas do ensino, principalmente no ensino de ciências. A Anatomia Humana é uma ciência descritiva que estuda as estruturas e as formas do corpo humano. Segundo a definição de Dangelo e Fattini a Anatomia é a disciplina que estuda macro e microscopicamente, a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados. O processo de ensino e aprendizagem dessa disciplina é considerado complexo devido a quantidade dos termos anatômicos que são utilizados para descrever o corpo humano. A partir das observações feitas do aluno surdo que está inserido na sala de aula de Anatomia Humana do primeiro período de Licenciatura em Educação Física da Universidade Federal Rural de Pernambuco UFRPE, foi revelado as dificuldades que o aluno encara ao se deparar com as terminologias específicas da Anatomia. A partir desta observação sistemática o trabalho em questão teve como objetivo criar sinais Na Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, que auxiliem no ensino da Anatomia Humana e no entendimento das terminologias específicas da disciplina. Os sinais foram criados e aprimorados juntamente com o aluno surdo alvo das observações e o intérprete de Libras que o acompanha. Os sinais temporários foram criados a fim de dar suporte no ensino da Anatomia Humana para os alunos surdos e servir como base para novos estudos que possam amparar completamente os sinais específicos dos diferentes conteúdos da Anatomia Humana.Item O olhar docente sobre a educação voltada para estudantes surdos em uma escola do município de Moreno - PE(2022-10-05T03:00:00Z) Soares, Ariany Maria Silva; Pinto, Virgínia Cavalcanti; http://lattes.cnpq.br/8606294842004126; http://lattes.cnpq.br/1664088852458353O presente estudo intitulado: O olhar docente sobre a educação voltada para estudantes surdos em uma escola no município de Moreno teve como objetivo primordial compreender a partir da fala docente as práticas pedagógicas de professores de uma escola, que atuam com estudantes com surdez em salas de aula regulares na primeira etapa do ensino fundamental, no município de Moreno. Buscando realizar o levantamento de dados, utilizamos como instrumento de pesquisa as entrevistas semiestruturadas, que nos oferecem as bases para nossa averiguação. Compreendemos a investigação à luz da análise de conteúdo temática, para isso, nos apoiamos em estudos de Minayo, como também em outros teóricos que nos forneceram elementos essenciais para uma melhor análise e compreensão do universo pesquisado. Além disso, nos apoiamos nos documentos de base legais voltados para a educação, como a Lei de Diretrizes e Bases Educacionais 9394/96. Diante dos resultados apresentados podemos perceber alguns desafios que se manifestaram na prática docente, como o não conhecimento da língua brasileira de sinais, as estratégias de inclusão utilizadas em sala de aula por professores, bem como o conhecimento de sentimentos, que surgiram nas relações entre os profissionais que atuam na sala de aula regular com estudantes surdos. A partir da análise dos resultados obtidos podemos perceber a importância de um conjunto de processos, sobretudo o processo formativo de base e da formação continuada para professores que lecionam com estudantes surdos, além de compreender a importância de cada sujeito que compõe a sala de aula desse contexto escolar.Item Um olhar sobre atividades de ensino da Língua Portuguesa como L2 para surdos(2019-07-08T03:00:00Z) Rodrigues, Madalena Vitorino dos Santos; Sampaio, Maria Janaína Alencar; Santos, Edite Consuêlo da Silva; http://lattes.cnpq.br/8401683921106924; http://lattes.cnpq.br/1968884119513703Este estudo tem como objetivo analisar, à luz do Interacionismo Sócio-Discursivo (ISD), algumas atividades para o ensino de português como L2 presentes em uma das obras disponibilizadas pelo MEC para educação de surdos, visando principalmente contribuir com os estudos sobre ensino de português como L2 para surdos e com sua acessibilidade comunicacional à medida que eles aprendem o português como L2. As questões a que procuramos responder foram (1) Que teorias linguísticas norteiam o ensino de língua portuguesa para surdos no material disponibilizado pelo MEC (SALLES et al., 2004)? (2) Como as atividades presentes nesse material poderiam se apresentar à luz das teorias linguísticas sociointeracionistas que orientam os documentos oficiais de ensino de língua portuguesa (PCN e BNCC)? Em nossas análises, pudemos observar que as atividades estão bastante pautadas ainda no Estruturalismo, utilizando textos para focar em elementos gramaticais sem a consideração do texto como um todo. Propomos algumas atividades que, ao nosso ver, auxiliariam o estudante surdo a assimilar melhor a Língua Portuguesa como L2.
