Navegando por Assunto "Escritores brasileiros"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Carnavalização e matutismo na poesia de Jessier Quirino(2019) Silva, Luana Mayara da; Almeida, Maria do Socorro Pereira de; http://lattes.cnpq.br/3185435491287172; http://lattes.cnpq.br/4817478121971125Este trabalho procura estudar a obra de Jessier Quirino no intuito de observar como a perspectiva da carnavalização se revela ao tempo em que busca também investigar como se constitui a imagem do matuto e o cotidiano sertanejo na obra do autor. O matuto sempre foi visto como um ser ‘ignorante’, não letrado e de características negativas. Jessier nos faz enxergar outra forma de ver esse sujeito como alguém esperto, de sabedoria única, assim como apresenta também o Nordeste, sempre levantando nossa bandeira, em qualquer lugar em que ele vá. Para muitos ele inventou um novo jeito de escrever. Trata-se de uma pesquisa de cunho bibliográfico e de análise para atingir o objetivo, dividimos em três partes, na primeira tentamos entender melhor o fenômeno da carnavalização para poder adentrar a obra do poeta. Depois discorremos brevemente sobre o contexto da poesia popular. Finalmente, analisamos alguns poemas de Jessier, dos quais escolhi entre três obras do autor, Agruras da lata D’água (1998), Prosa Morena (2005) e Paisagem do interior (2006), com o propósito acima descrito. Ao logo do estudo, foi possível perceber que dentro das obras do poeta, ele usa uma linguagem simples, sarcástica e por vezes subvertendo a seriedade dos assuntos abordados. Assim, vemos o quanto é importante estudar a poesia de Jessier, uma vez que além de um estilo peculiar ele tem como principal foco a cultura nordestina, mostrando os hábitos, costumes e natureza física e social do matuto, deixando claro a importância de se estudar um tema por tanto tempo negligenciado, que para nós nordestino é de extrema valia, nos deixamos mais perto do nosso contexto e mostrando a tantas outras qualidades que não são mostradas quando o assunto é Literatura popular.Item O Demônio Familiar, de José de Alencar, no teatro abolicionista de Recife em 1884(2023-09-12T03:00:00Z) Nascimento, Luana Beatriz Ferreira Lopes do; Santos, Maria Emília Vasconcelos dos; http://lattes.cnpq.br/479411773726000; http://lattes.cnpq.br/7927375104865204O Teatro abolicionista foi uma das principais formas de ativismo do abolicionismo brasileiro, sendo ele constituído por eventos de estreita relação com a abolição organizados em teatros (Alonso, 2015; Castilho, 2016). A cidade do Recife, capital da província de Pernambuco, recebeu esses eventos nos palcos do Teatro Santo Antonio, Teatro de Variedades da Cervejaria Nova Hamburgo e no Teatro Santa Isabel. Este último foi palco das encenações da Companhia Julieta dos Santos, que em turnê pelo Império colaborou com associações abolicionistas locais e encenou peças abolicionistas. Na sua estadia em Recife, fez duas encenações de O Demônio Familiar, peça de autoria de José de Alencar, distinto articulador do escravismo no Parlamento e na imprensa. Através de publicações na imprensa, escritos políticos e biográfico de Alencar, pretendemos compreender porque a obra de um antiabolicionista fez parte do repertório de uma companhia teatral notoriamente abolicionista e foi bem recebido numa cidade que possuía um movimento bem organizado.
