Navegando por Assunto "Categorização (Linguística)"
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Item A recategorização do objeto de discurso quarentena na página do Diário de Pernambuco no Twitter(2021-07-13) Oliveira, Letícia Júlia Silva de; Almeida, Sherry Morgana Justino de; Ranieri, Thaís Ludmila da Silva; http://lattes.cnpq.br/9800015399149501; http://lattes.cnpq.br/5332850255576710; http://lattes.cnpq.br/2641163214633763A pesquisa em tela tem o fito de analisar a recategorização do objeto de discurso quarentena na página Diário de Pernambuco da rede social Twitter. Para tanto, o trabalho está ancorado nos pressupostos teórico-metodológicos da Linguística Textual, nas figuras de Cavalcante et al. (2014; 2019; 2020); Mondada e Dubois (2003), bem como outros teóricos. Analisamos, durante os meses de março a julho, os tweets publicados pela página do Diário de Pernambuco, enfocando-nos no objeto de discurso quarentena, visto o contexto pandêmico em que fomos inseridos no ano de 2020. Este cenário instável deu margem à adoção dessa medida de reclusão domiciliar, visando conter o avanço da COVID-19. No entanto, nas redes sociais, tal ação governamental foi alvo de debates fervorosos, como no twitter, revelando, assim, opiniões divergentes quanto à adesão a ela. Diante desse cenário, observamos nas interações entre usuário-página, bem como usuário-usuário, intensos processos de recategorização, em que se demonstra a instabilidade característica do referente. Sob essa ótica, nota-se que os internautas manifestam seus pontos de vista a partir da transformação desse referente, ora de modo positivo, ora de modo negativo. Em suma, é possível observar uma gama de postagens de teor agressivo que visam impor determinadas categorizações. Nesse contexto marcado pela descortesia verbal on-line, é presumível que as interações em rede demonstram uma nova face do jornalismo, posto que este abre espaço para diversas manifestações que não se restringem ao campo do verbal, explorando, também, as múltiplas semioses.Item Processos referenciais em conversas de um grupo de Whatsapp(2018) Silva, Aparecida Juliana da; Ranieri, Thaís Ludmila da Silva; http://lattes.cnpq.br/9800015399149501; http://lattes.cnpq.br/6760503859861442Neste trabalho, nos propomos analisar os processos referenciais construídos em conversas de um grupo de WhatsApp, no interesse de aproximarmos as várias teorias, emergidas na Linguística Textual, às manifestações interativas corriqueiras do cotidiano, produzidas de maneira espontânea pelos seus falantes. Com isso, pensando-se numa concepção amplificada sobre o que defendemos por texto, atentamos para as investigações no ambiente do aplicativo WhatsApp, cujo lugar, através de suas diversas ferramentas,tem se mostrado altamente propício à elaboração de multimodos comunicativos no interior de uma mesma conversa. Reconhecemos que a sofisticação comunicativa não se limita ao texto escrito (FÁVERO et al, 2000), nem muito menos a uma única modalidade textual (DIONÍSIO, 2007). Dessa forma, objetivamos analisar, com atenção, a performatização das elaborações referenciais(KOCH, 2004; KOCH; ELIAS, 2006)em nosso lócusde análise com vista à perspectiva categórica instável dos objetos de discurso referenciados(MONDADA;DUBOIS, 2003). Juntamente com essas discussões, relacionamos, quando possível, esses pressupostos às novas concepções de texto(CAVALCANTE, 2013; CAVALCANTE; CUSTÓDIO FILHO, 2010), revelando, desde o primeiro contato, a representatividade do processamento cognitivo junto ao compartilhamento de ideias negociado em uma comunidade de fala específica. Observamos, ainda, as construções dêiticas a partir do uso de emojis que remetem à localização de referentes, em relação ao espaço-discursivo dos participantes envolvidos na interação(CAVALCANTE, 2000; CIULLA; MARTINS, 2017; OLIVEIRA; SILVA, 2017). Trabalhamos com um corpus constituído a partir de prints provenientes de conversas do grupo de WhatsApp Família Pereira, do qual somos membros,constatando, assim,a relação expressiva dos processos sociocognitivos da linguagem, no cerne das construções referencias, além de comprovarmos a necessidade de expandirmos as noções sobre texto.
