Navegando por Assunto "Capim-braquiaria"
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Item Massa de forragem e valor nutritivo de capim-braquiária [Urochloa decumbens (Stapf) R. D. Webster] sob pastejo em monocultivo, com ou sem adubação, e em sistema silvipastoril(2024-10-01T03:00:00Z) Cavalcanti, Isaque da Silva; Cunha, Márcio Vieira da; Silva, Rita de Cássia Manso; http://lattes.cnpq.br/0329511011280265; http://lattes.cnpq.br/8936474723708253; http://lattes.cnpq.br/5434373242065945Os sistemas silvipastoris oferecem benefícios ecológicos, econômicos e sociais significativos. Esses sistemas podem reduzir os efeitos negativos do monocultivo no solo, diversificando a produção da área por meio da integração com práticas florestais, promovendo o bem-estar animal com o sombreamento e melhorando a ciclagem de nutrientes que pode gerar melhora da fertilidade do solo, notadamente se forem com leguminosas arbóreas. O capim-braquiária (Urochloa decumbens Stapf.) é a espécie forrageira mais difundida nas pastagens brasileiras. A hipótese deste trabalho é que o sistema silvipastoril com a leguminosa arbórea sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth.) melhora o valor nutritivo do capim-braquiária em comparação ao monocultivo, especialmente sem adubação, sem impactar significativamente a massa de forragem. O objetivo da presente monografia foi avaliar a massa de forragem e o valor nutritivo do capim-braquiária em monocultivo, sem ou com adubação (50 kg de N, P e K ha⁻¹ ano⁻¹), e em sistema silvipastoril com a leguminosa sabiá, nas épocas chuvosa (março a agosto de 2023) e seca (dezembro de 2022 a fevereiro de 2023 e setembro a novembro de 2023), no Agreste de Pernambuco, Brasil. O método de pastejo utilizado foi o de lotação contínua, com taxa de lotação variável, utilizando animais machos não castrados, mestiços Nelore com peso vivo médio de 170 kg PV inicialmente. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com três repetições. O sistema silvipastoril apresentou menor massa seca de forragem verde de capim-braquiária (2045 kg ha⁻¹), em comparação ao monocultivo adubado (2703 kg ha⁻¹), enquanto não diferiu do monocultivo sem adubação (2327 kg ha⁻¹). A massa de forragem foi maior durante a época chuvosa (2987 kg ha⁻¹). O sistema silvipastoril teve uma quantidade menor de material senescente, em relação ao monocultivo sem adubação. Além disso, também apresentou maior incidência de plantas invasoras, em comparação aos monocultivos. Não houve efeito significativo dos tratamentos e das épocas nos teores de matéria seca, matéria mineral, matéria orgânica, fibra em detergente neutro corrigida para cinzas e proteína e hemicelulose do capim-braquiária (296 g kg⁻¹ MN, 84 g kg⁻¹ MS, 916 g kg⁻¹ MS, 725 g kg⁻¹ MS e 39 g kg⁻¹ MS, respectivamente). O teor de proteína bruta da gramínea no sistema silvipastoril foi superior (51 g kg⁻¹ MS) ao do monocultivo sem adubação (41 g kg⁻¹ MS) e não diferiu da monocultivo adubada (44 g kg⁻¹ MS). No entanto, não foi afetado pela época do ano. Os teores de fibra em detergente neutro e em detergente ácido no capim-braquiária foram superiores na época chuvosa, com médias de 794 e 402 g kg-1 MS, respectivamente. A DIVMS da forragem foi superior no período seco do ano (499,8 g kg⁻¹ MS ). O sistema silvipastoril com a leguminosa sabiá, embora promova menor massa de forragem de capim-braquiária, em comparação ao monocultivo adubado, oferece vantagens nutricionais e estruturais, como o aumento do teor de proteína bruta e a redução de material morto, o que pode melhorar a dieta e o consumo animal.
