Navegando por Assunto "Beterraba"
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Item Avaliação da atividade antioxidante do extrato de beterraba (Beta vulgaris) na forma alcoólica e microencapsulada com maltodextrina(2019-04-26) Melo, Monnykhe Lorena de Oliveira; Ribeiro, Daniele Silva; http://lattes.cnpq.br/1517959077516490; http://lattes.cnpq.br/4175557719549609A beterraba tem importante efeito promotor de saúde, em sua composição apresenta compostos bioativos como betalaínas e compostos fenólicos, ambos reconhecidos por apresentarem alto poder antioxidante. As betalaínas são pigmentos nitrogenados e hidrossolúveis classificados em betacianinas (coloração vermelho-violeta) e betaxantinas (coloração amarelo-alaranjada). Estes pigmentos são indicados como uma alternativa de corantes naturais bioativos, entretanto, devido à instabilidade a fatores ligados as técnicas de processamento de alimentos ainda não são utilizados em grande escala na indústria. Em função disso, a técnica de microencapsulação se mostra como uma possibilidade de aumentar a estabilidade desses compostos além de facilitar o manuseio durante a utilização. O presente trabalho teve como objetivo obter o extrato de beterraba (Beta Vulgaris) e avaliar teor de betalaínas, fenólicos, flavonóides e atividade antioxidante, do extrato, antes e depois da microencapsulação por atomização (spray dryer), utilizando como agentes carreadores maltodextrinas de dextroses equivalentes (DE) 15 e 20. A atividade antioxidante foi avaliada por meio das análises de ABTS, DPPH e habilidade quelante de Cu2+, também foram avaliados o teor de betalaínas, fenólicos e flavonóides. O extrato alcóolico de beterraba apresentou melhor desempenho para todas as análises antioxidantes e teor de compostos bioativos realizadas no presente estudo, em comparação aos resultados obtidos do extrato da beterraba in natura e manteve-se na faixa de pH ótimo de preservação das betalaínas, após a extração alcoólica. Tais resultados demonstraram que a extração dos bioativos presentes na beterraba pelo processo de extrativo de sólido-líquido com etanol 70% foi eficiente. As maltodextrinas de dextroses equivalentes de 15 e 20 foram eficientes para preservação de betalaínas e atividade antioxidante. O pó microencapsulado com maltodextrina de 15 DE apresentou maior rendimento no processo de atomização em relação ao pó microencapsulado com maltodextrina de 20 DE, apresentando uma melhor aplicabilidade para a microencapsulação do extrato alcoólico de beterraba por spray drying. Ambas as amostras microencapsuladas apresentaram alta retenção de betalaínas e, dessa forma, a atividade antioxidante e o poder tintorial fornecido pelos pigmentos betalaínas presentes no extrato foram mantidos, evidenciando que a técnica de microencapsulação é um processo viável para a proteção desses pigmentos.Item Obtenção, caracterização e avaliação da estabilidade de pigmentos do extrato de beterraba (Beta vulgaris) microencapsulado por spray drying(2019-07-03) Silva, Pedro Brivaldo Viana da; Ribeiro, Daniele Silva; http://lattes.cnpq.br/1517959077516490; http://lattes.cnpq.br/3523434440079567As betalaínas são pigmentos nitrogenados, solúveis em água, encontradas abundantemente em beterrabas vermelhas e que apresentam alta atividade biológica. Sua utilização em larga escala é impedida devido à instabilidade que apresentam a vários fatores ligados ao processamento de alimentos. Devido a isso, pode-se empregar a técnica de microencapsulação para aumentar a estabilidade desses compostos, além de facilitar o manuseio durante o uso. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo extrair, caracterizar e avaliar a estabilidade de betalaínas obtidas da beterraba (Beta vulgaris), além de microencapsular os pigmentos por meio do processo de spray drying, usando como agentes carreadores, maltodextrinas de 15 e 20 DE. Os extratos foram obtidos por meio de uma extração alcoólica, e caracterizados juntamente com a matéria-prima, em relação a umidade, pH, acidez titulável, cinzas, açúcares redutores, sólidos solúveis e betalaínas totais. Foi verificado um teor de 44,96 e 38,75 mg/100g de betalaínas para o extrato alcoólico e para beterraba in natura, respectivamente. As betacianinas foram avaliadas em relação a estabilidade as temperaturas de 50, 60, 70 e 80 ºC, verificando que as mesmas apresentaram uma reação de cinética de degradação de primeira ordem, a partir disso foram calculados os parâmetros cinéticos de meia-vida, valor D, valor Z e energia de ativação, além dos parâmetros termodinâmicos de entalpia, energia de Gibbs e entropia. A estabilidade ao pH também foi avaliada, mostrando que os pigmentos são mais estáveis nos pH entre 4 e 6. Quanto aos pós obtidos pelo processo de microencapsulação, foi verificado rendimentos de 16,889 e 14,767% para as maltodextrinas de 15 e 20 DE. As partículas apresentaram umidade (3,806 – 2,589%) e atividade de água (0,300 – 0,299) dentro dos estabelecidos para garantir uma boa estabilidade ao armazenamento. Apresentaram, também, baixa higroscopicidade (<15%) e alta solubilidade (>90%). As micropartículas produzidas com maltodextrina de 20 DE, apresentaram melhorem resultados para a densidade aparente (0,513 g/mL), molhabilidade (2,475 min) e uma menor diferença global de cor após o processo de secagem, além de ter indicado um teor de retenção de betalaínas de 87,2%, demostrando características viáveis para aplicações industrias.
