Navegando por Assunto "Arquétipos na literatura"
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Item Paraísos artificiais e a simbologia dos arquétipos na modernidade(2019-12-11) Delfino, Josina Cristina da Silva; Moura, Valquíria Maria Cavalcante de; http://lattes.cnpq.br/1979728174658046; http://lattes.cnpq.br/4487177284296559Este estudo teve por objetivo principal problematizar questões relacionadas ao sujeito na modernidade e a importância do poeta Charles Baudelaire nessa respectiva poética. Através da obra Paraísos artificiais e de uma reflexão teórica, buscamos identificar a construção arquétipica da personalidade fragmentada de sujeitos sob o efeito alucinógeno das drogas haxixe e ópio. A partir do corpus, nos propomos a investigar o processo de como se consolidou essas representações arquétipicas na psique dos sujeitos modernos, a partir do que propõe os estudos do psicanalista C. Jung (2008) sobre arquétipos e símbolos da modernidade. Logo, observamos a “herança” arquétipica dos sujeitos modernos, retomando algumas estéticas literárias. O romantismo, simbolismo, surrealismo e transcendentalismo, cada qual contribuiu simbolicamente para a fragmentação do sujeito e sua fuga da realidade. A pesquisa é de cunho qualitativo e bibliográfico e para alcançar o objetivo proposto nos embasamos nas discussões dos seguintes autores: Friedrich (1978), Paz (1982), Goethe et al (1987) ), Benjamin (1994), Raymond (1997), Hauser (1998), Blanchot (2005), Berman (2007), Bosi (2015) e Paz (2015). O estudo está dividido em duas partes, cada qual com suas respectivas subdivisões, no primeiro momento dos detemos a traçar o percurso simbólico, por meio das suas representações em cada movimento literário, traçando um paralelo com as suas inferências na obra. Em seguida, apresentamos as concepções de arquétipos da modernidade propostas por Jung, analisando a relação destes com as observações feitas na obra, a fim de compreender a personalidade desses sujeitos imersos nessa realidade em ruptura. Ao longo da pesquisa, percebemos através da reflexão e retomada desses arquétipos presentes na obra, que a percepção de indivíduo fragmentado desses sujeitos acontece devido a uma construção estável, enraizada na sua psique ao longo do tempo, e estes não encontram esse equilíbrio a que estão adaptados na sociedade caótica da modernidade.
