Navegando por Assunto "Algas de água doce"
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Item Cultivo multitrófico do camarão marinho (Litopenaeus vannamei) em sistema bioflocos com macroalga (Gracilaria domingensis) e duas dietas comercias(2019-07-04) Oliveira, Deyvid Willame Silva; Olivera Gálvez, Alfredo; Santos, Elizabeth Pereira dos; http://lattes.cnpq.br/5362345525199085; http://lattes.cnpq.br/7002327312102794; http://lattes.cnpq.br/4224003240625541Diante da necessidade da remoção de compostos nitrogenados que se acumulam ao longo do cultivo no sistema de bioflocos, decorrentes da mínima troca de água e da contínua oferta de alimento, faz-se necessário a utilização de um organismo capaz de aproveitar esses nutrientes e assim, contribuir com a melhora na qualidade de água dos sistemas. As macroalgas são organismos fotossintéticos que apresentam altas taxas de remoção de amônia e nitrato, além disso, são consideradas uma fonte de alimento natural dos camarões, apresentando elevado valor nutricional para o Litopenaeus vannamei. Visando analisar o efeito da interação entre a utilização de dois níveis proteicos (32 e 40%) na ração e presença ou ausência de Gracilaria domingensis (biomassa úmida de 2,5 kg.m-3) foram estocados juvenis de 0,5g durante 42 dias a uma densidade de 500 camarões.m-3, os quais foram submetidos a quatro combinações (MG32, MG40, IG32, IG40) em triplicata, gerando 12 unidades experimentais. As macroalgas foram coletadas em um banco natural localizado na praia de Pau Amarelo, Paulista-PE (07º54’54.74” S, 034º49’12.07” W). Para análise da qualidade de água, foram mensurados temperatura, oxigênio dissolvido, pH, salinidade, sólidos sedimentáveis, nitrogênio da amônia total, nitrogênio do nitrito, nitrogênio do nitrato, alcalinidade e fosfato, não apresentando diferença significativa entre os tratamentos ao fim do cultivo, permanecendo dentro dos padrões recomendados para fase de berçário secundário em sistema de bioflocos. Não foi observada a influência de nenhum dos fatores nos dados referentes a sobrevivência. Sendo observado o efeito isolado dos fatores analisados nos dados correspondentes aos demais índices de desenvolvimento zootécnico, não apresentando diferenças significativas quanto a interação entre eles. Diante disso, a utilização do sistema de cultivo integrado do L. vannamei com a presença da G. domingensis, possibilita a utilização de rações com menor aporte proteico na fase de berçário secundário.Item Diferentes respostas de espécies fitoplanctônicas aos efeitos da interação com Ceratophyllum demersum L. e herbivoria por Moina micrura Kurz, 1875(2019-12-03) Souza, Vitor Ricardo de; Moura, Ariadne do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/5127314582444598; http://lattes.cnpq.br/1478768266839775O presente trabalho visa compreender os efeitos alelopáticos indiretos de Ceratophyllum demersum e a herbivoria de Moina micrura sobre Microcystis aeruginosa e Raphidocelis subcapitata. Para realização do estudo, cepas de algas foram cultivadas em erlenmeyers de 1000 mL preenchidos com 800 mL de meio ASM1, e sob condições de temperatura e luminosidade controladas. Foram realizados dois experimentos paralelos, com duração de seis dias, em uma sala asséptica. O primeiro experimento consistiu em quatro tratamentos com tréplicas, o qual avaliou-se a interação de C. demersum + as cepas, M. micrura + as cepas, C. demersum e M. micrura + as cepas, e o controle (cepas em proporções iguais 1:1). O segundo experimento contou com cinco tratamentos com tréplicas, onde as algas foram postas em coexistência sob diferentes concentrações: 1:0, 3:1, 1:1, 1:3 e 0:1. Foram coletadas alíquotas de 2 mL a cada dois dias (0, 2, 4 e 6) para determinação da densidade e posterior obtenção da biomassa. Os dados foram tratados estatisticamente através de uma ANOVA one-way com nível de significância estabelecido em 5% (p>0,05). Inicialmente os dados foram testados quanto a normalidade prevista pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. No experimento 1, C. demersum e C. demersum + M. micrura inibiram significativamente M. aeruginosa a partir do segundo dia (p<0,01), enquanto que, R. subcapitata não apresentou diferenças durante todo o experimento (p>0,05). Nos tratamentos com apenas M. micrura, não houve alteração na densidade das cepas (p>0,05). Possivelmente C. demersum inibiu o crescimento da cianobactéria através da liberação de aleloquímicos, mas a clorófita foi menos afetada por dispor de maior resistência fisiológica. No experimento 2, M. aeruginosa não inibiu o crescimento de R. subcapitata em proporções iguais (1:1) e dominantes (3:1), mas foi inibida por Raphidocelis em baixas concentrações (1:3). É possível que a clorófita seja estimulada quando algas competidoras estão em menores densidades. Concluímos que a ação de C. demersum é eficiente no controle de M. aeruginosa, diferentemente de M. micrura. Em baixas concentrações, M. aeruginosa pode ser inibida por R. subcapitata, enquanto que, R. subcapitata apresenta possível resistência tanto aos aleloquímicos da macrófita, quanto às microcistinas da cianobactéria.Item Efeito da densidade de adição da Microalga Navicula sp. sobre a concentração de sólidos sedimentáveis, sólidos suspensos totais e voláteis no cultivo de pós-larvas do Litopenaeus vannamei em sistemas de bioflocos(2019-07-10) Oliveira, Marina Cunha Alves de; Silva, Luis Otávio Brito da; Lima, Priscilla Celes Maciel de; http://lattes.cnpq.br/4371586486794716; http://lattes.cnpq.br/4307980515769174; http://lattes.cnpq.br/5510349176705300Com a necessidade de reduzir a emissão de efluentes para o meio ambiente, a aquicultura vem buscando por novos sistemas de cultivo. Neste sentido o sistema de bioflocos (BFT) surge como uma alternativa, pois utiliza mínima troca de água, entretanto, essa redução ocasiona um acúmulo de sólidos no sistema. Tornando-se necessária a caracterização e tratamento destes sólidos que são gerados ao longo do cultivo e sua influência sobre a qualidade da água e desempenho zootécnico dos organismos. Por este motivo, o presente trabalho teve como objetivo avaliar os sólidos no cultivo de pós-larvas de Litopenaeusvannamei em sistema de bioflocos com adição de Navicula sp. e sua interação com as variáveis de qualidade da água e o desempenho dos camarões. Os sólidos foram avaliados em quatro tratamentos: BFT (bioflocos sem adição de Navicula sp.); BFT 2,5N (bioflocos e adição de Navicula sp. na densidade de 2,5x104 células mL-1); BFT 5,0N (bioflocos e adição de Navicula sp. na densidade de 5,0x104 células mL-1); e BFT 10,0N (bioflocos e adição de Navicula sp. na densidade de 10,0x104 células mL-1), em triplicata e durante 42 dias. A adição da Navicula sp. foi realizada no 1º, 10º, 20º e 30º dias de cultivo. As pós-larvas (PL10) foram mantidas em caixas retangulares de polietileno de cor preta com volume útil de 50 litros (0.05 m3) e a densidade de 3.000 camarões m-3. Os camarões foram alimentados 4x ao dia com ração de 40% PB e fonte de carboidrato (melaço) foi aplicada diariamente. Os parâmetros físico-químicos de qualidade de água permaneceram dentro dos níveis ideais para o cultivo de L. vannamei durante todo o cultivo. Os sólidos aumentaram ao longo do tempo, mas não houve diferença significativa entre os tratamentos, e o mesmo mantivera-se dentro dos parâmetros ideais. Ao analisar a correlação dos valores de sólido com as variáveis de qualidade de água, encontrou-se que os sólidos suspensos totais apresentam correlação positivas significativas com os sólidos suspensos voláteis, nitrito e ortofosfato, e negativa significativas com oxigênio dissolvido, pH e amônia total. Desta forma, é possível observar que os sólidos encontrados no sistema de biofloco acumulam-se ao longo do tempo, além de influenciar outras variáveis de qualidade de água. Os sólidos suspensos totais apresentaram uma correlação positiva com alguns parâmetros zootécnicos (peso, biomassa, ganho de biomassa e produtividade), devido a forte correlação positiva do desempenho e dos sólidos com o tempo e ao elevado valor nutricional dos flocos.
