Navegando por Autor "Silva, Edgar Alberto do Espírito Santo"
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Item Avaliação da criação de unidades de conservação na Caatinga(2020-11-06) Silva, Alex Carlos Ramos; Silva, Edgar Alberto do Espírito Santo; http://lattes.cnpq.br/7405327016978544; http://lattes.cnpq.br/0807400894539610As áreas prioritárias para conservação constituem um dos instrumentos de política pública que visam a tomada de decisões e medidas que sejam adequadas a conservação dos ecossistemas. Trata-se da identificação de áreas para a implementação de medidas como a criação de Unidades de Conservação. Este trabalho teve como objetivo analisar se as Unidades de Conservação criadas durante o período da 1ª e 2ª atualização de áreas prioritárias para conservação apresentam maior área dentro de áreas prioritárias cuja ação principal era a criação de Unidades de Conservação, bem como dentro de áreas prioritárias com maior prioridade de ação e importância biológica. Os dados foram analisados e processados por meio da multiplataforma de sistema de informação geográfica, o QGIS 3.14. Foi observado que a criação de Unidades de Conservação em parte não está seguindo os padrões estabelecidos de ações prioritárias.Item Efeitos das mudanças climáticas em plantas exóticas invasoras na caatinga(2023-04-27) Moura, Jeferson Matheus Gomes de; Silva, Edgar Alberto do Espírito Santo; http://lattes.cnpq.br/7405327016978544; http://lattes.cnpq.br/4692620746377544O processo de invasão biológica é cada vez mais comum ao redor do globo e tem sido facilitado pelas ações antrópicas, representando uma ameaça à biodiversidade nativa. Os riscos associados a este panorama são potencializados em decorrência das mudanças climáticas, especialmente em regiões semiáridas e áridas, onde diminuições no regime de chuvas e aumento na aridez do solo são esperados. O presente estudo objetivou analisar a distribuição atual e futura de plantas exóticas invasoras lenhosas na região de Caatinga, com base em modelo climático e modelagem, frente às mudanças climáticas. Além disso, averiguar as variáveis bioclimáticas de maior influência para a distribuição potencial das espécies de plantas invasoras. Para isso, foram utilizados registros de presença das espécies-alvo: Calotropis procera (Aiton) W.T.Aiton (60), Cryptostegia madagascariensis Bojer (19), Nicotiana glauca Graham (79), Parkinsonia aculeata L. (90), Prosopis juliflora (Sw) DC (147) e Ricinus communis L. (235), disponibilizados pelas plataformas speciesLink e Instituto Hórus, utilizando oito variáveis bioclimáticas e aplicando ao algoritmo MAXENT, o modelo climático utilizado foi o MIROC-ES2L. Ademais, considerou o intervalo de tempo para o modelo atual de 1970-2000, futuro de 2081-2100, este último com dois cenários: futuro otimista (SSP2-4.5) e pessimista (SSP5-8.5), em relação às emissões de CO2 e dos gases do efeito estufa (GEEs) e políticas ambientais. E os achados deste estudo mostram que as plantas invasoras diminuirão suas áreas de potencial distribuição em tempos futuros quando comparadas ao presente. As principais variáveis climáticas que contribuíram na distribuição das invasoras foram precipitação anual (BIO12); amplitude de temperatura anual (BIO7); precipitação do trimestre mais quente (BIO18); e precipitação do trimestre mais seco (BIO17). Portanto, o presente trabalho traz o alerta de como a vegetação lenhosa da Caatinga, tão importante para a população residente, irá se portar frente às mudanças climáticas.Item O papel de traços funcionais na resposta de espécies arbóreas da Caatinga às mudanças climáticas(2022-10-07) Rodrigues, Vitória Régia do Amaral; Silva, Edgar Alberto do Espírito Santo; http://lattes.cnpq.br/7405327016978544; http://lattes.cnpq.br/0278987007242215Estudos demonstram que haverá aumento na temperatura global. Ambientes secos podem se tornar ainda mais áridos. Evidências indicam que a Caatinga é bastante modificada pelas ações antrópicas e pouco protegida. Atributos como a área foliar, densidade de madeira e altura potencial estão ligados a uso de recursos pelas plantas, dessa maneira podem ser usados para melhor projeção de distribuição potencial das mesmas. Foi hipotetizado que, com aumento da aridez, plantas com menor área foliar, maior densidade de madeira e menor altura potencial seriam mais favorecidas em cenários futuros. Analisamos três cenários climáticos, sendo um atual e dois futuros para 2081-2100, para simular a resposta dos traços funcionais aos efeitos das mudanças climáticas quanto a distribuição de 90 espécies arbóreas. Usamos o modelo climático MIROC-ES2L para cenários otimista (SSP2-4.5) e pessimista (SSP5-8.5) de níveis de emissão de gases de efeito estufa (GEE), com resolução de 2,5 minutos (~ 21,4 km²). Os resultados indicam que plantas com maiores áreas foliares apresentarão menor redução de área dentro da Caatinga. Entretanto, a densidade de madeira e altura potencial não foram bem correlacionadas com o modelo. A partir das análises podemos inferir que a área foliar pode ser usada como atributo funcional capaz de predizer e explicar a distribuição potencial das espécies arbóreas na Caatinga brasileira. A Caatinga pode apresentar perda de hábitat adequado para ocorrências das espécies, sendo assim, faz-se necessário o desenvolvimento de práticas mais sustentáveis de uso dos recursos naturais, bem como criação de áreas de proteção ambiental
