Navegando por Autor "Silva, Camilla Mendonça"
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Item Características das operações de abate na Região Metropolitana do Recife e a influência na qualidade da Carcaça de suínos(2025-02-25) Pinheiro, Manuella Guerra; Silva, Camilla Mendonça; http://lattes.cnpq.br/1188648312435772; http://lattes.cnpq.br/2605058017395896A carne suína possui grande consumo no mundo, se mantendo com altas taxas de crescimento. O Brasil é considerado o quarto maior país exportador e produtor da carne, e com essa demanda os frigoríficos aumentam as atividades. Apesar do elevado consumo, ainda é verificado no país a comercialização de carnes oriundas de abatidos em frigoríficos, fato que deprecia a qualidade desta proteína além das questões sanitárias envolvidas. Dessa forma, o trabalho visa descrever as características do abate de suínos praticado na Região Metropolitana do Recife, associando com os parâmetros de carcaça. Foram realizadas visitas em um abatedouro municipal de Paudalho, e visitas em locais que realizam abates clandestinos com autorização dos proprietários, sob a condição de total sigilo. Foram mensurados os parâmetros de carcaça, como rendimento de carcaça, comprimento, espessura de toucinho, profundidade do músculo Longissimus dorsi, e mensurado o pH após 45 minutos do abate. Foi observado que o manejo realizado nos abatedouros interferiu na qualidade da carcaça, um parâmetro importante para a qualidade do pH, pois influencia diretamente na textura, sabor e durabilidade da carne. O pH elevado pode levar a uma carne com características menos desejáveis, além disso, pode afetar a vida útil da carne, tornando-a mais suscetível ao crescimento bacteriano, o que pode comprometer sua segurança alimentar. Este estudo foi suficiente para uma análise geral do caso, porém, indica-se realizar o aprofundamento com variáveis específicas e isoladas. Principalmente, gerando um volume de dados que seja viável para utilizar alguns testes de estatística.Item Efeitos na lactação do uso da fibra dietética para porcas: uma revisão exploratória(2025-08-05) Alves, Erick Oliveira; Silva, Camilla Mendonça; http://lattes.cnpq.br/1188648312435772; http://lattes.cnpq.br/6361874331425821No início da lactação a utilização energética está direcionada à produção de leite, contudo o consumo voluntário de ração é reduzido, principalmente, nas primeiras semanas de lactação, surgindo o balanço energético negativo. O baixo consumo de ração implica em mobilização das reservas corporais, falhas reprodutivas subsequentes e redução no tempo de vida útil das fêmeas no rebanho. Assim, verifica-se na literatura que o aumento dos níveis de fibra dietética no pré-parto pode afetar o consumo de ração na lactação e alterar a imunidade e a microbiota intestinal das porcas. Neste contexto, foi realizado uma revisão de literatura exploratória, com o objetivo de reunir publicações científicas relacionadas ao consumo de ração em porcas em lactação, com ênfase nos efeitos da fibra alimentar para essa categoria de produção. A busca foi realizada na base de dados Web of Science - Coleção Principal, utilizando operadores booleanos e termos específicos, a fim de garantir ampla cobertura do tema. Foram obtidos 381 artigos com o tema central utilização de fibra na dieta de fêmeas suínas, porém somente 13 artigos atenderam aos critérios de elegibilidade seguindo o objetivo desta pesquisa. Baseado neste levantamento foi observado que o uso de fibras insolúveis como farelo de trigo, casca de soja e casca de arroz na ração durante a fase pré-parto pode promover bem-estar dos animais por reduzir comportamentos associados a agressividade e comportamentos agnósticos. Além disso, verificou-se que o aumento do peso ao nascer dos leitões juntamente com o consumo de ração durante a lactação, em média 4,70 kg de ração por dia, diminuindo assim o efeito do balanço energético negativo. Como considerações finais, a revisão exploratória demonstrou que a inclusão de fibra na dieta de fêmeas em gestação exerce efeito durante o consumo de ração de porcas, em que tem sido observado melhora no consumo de ração e aumento no numero de leitões nascidos vivos, provavelmente devido a melhora na saúde intestinal das fêmeas, redução no estresse oxidativo.Item Nutrição materna e programação fetal em matrizes suínas: uma revisão(2025-03-17) Cabral, Rodrigo Silva; Silva, Camilla Mendonça; http://lattes.cnpq.br/1188648312435772; http://lattes.cnpq.br/8042656605364287O crescimento fetal dos suínos é influenciado pela nutrição materna desde a maturação do oócito até o nascimento. A nutrição materna fornece glicose, aminoácidos e outros elementos essenciais ao feto. A competição entre fetos no útero também afeta o crescimento, sendo o peso ao nascer inversamente proporcional ao tamanho da leitegada. Condições de desequilíbrio nutricional durante a gestação podem resultar em leitões de baixo peso ao nascer, desuniformidade das leitegadas e variação no crescimento. Fatores como genótipo, sexo, nutrição da porca, e fluxo de oxigênio e nutrientes pela placenta influenciam o desenvolvimento muscular dos leitões. A ingestão inadequada de proteínas pelas porcas gestantes pode levar à menor formação de miofibras e diferenciação muscular inadequada. A má nutrição durante a gestação, especialmente a falta de proteínas, pode causar retardado do crescimento intrauterino (CIUR), resultando em leitões com menor peso ao nascer, maior variabilidade de peso, menor sobrevivência neonatal, maior susceptibilidade a doenças, crescimento pós-natal reduzido e pior qualidade da carcaça. Portanto, é crucial entender como o ambiente uterino influencia o desenvolvimento muscular fetal para otimizar o desempenho pós-natal dos suínos.
