Navegando por Autor "Porfírio, Sandra Teresa Borba"
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Item Produtividade de um clone de Eucalyptus urophylla em função do espaçamento na região do Polo Gesseiro do Araripe(2018) Porfírio, Sandra Teresa Borba; Silva, José Antônio Aleixo da; Hakamada, Rodrigo Eiji; http://lattes.cnpq.br/4186459700983170; http://lattes.cnpq.br/5674098794412714; http://lattes.cnpq.br/5862852688551995Estudos que se proponham a aumentar o banco de informações sobre comportamento da produtividade de clones do gênero Eucalyptus no Polo Gesseiro do Araripe são de grande importância para garantia do suprimento de recursos florestais de origem sustentável para as indústrias da região. Neste contexto, este estudo teve como objetivo avaliar a influência de diferentes espaçamentos de plantio sobre as variáveis sobrevivência, volume individual, volume por área e incremento médio anual de um clone de Eucalyptus urophylla na região do Polo Gesseiro do Araripe, Araripina – PE. O experimento foi implantado em 2010 e está localizado no Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) da Chapada do Araripe em Araripina – PE, é composto por 5 tratamentos (espaçamentos 2mx1m, 2mx2m, 3mx2m, 4mx2m e 3mx3m), com 4 repetições (parcelas) distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado. Para avaliar o comportamento da produtividade, análise de variância e teste de Tukey foram aplicado às seguintes variáveis: taxa de sobrevivência, volume individual, volume por área e incremento médio anual (IMA) em função dos diferentes espaçamentos. A taxa de sobrevivência não foi influenciada pelo espaçamento, enquanto o volume individual, o volume por área e o incremento médio anual de povoamento florestal do clone estudado sofreram influência. Os espaçamentos 3mx3m e 3mx2m contribuíram para melhor desempenho do volume individual e as médias desta variável se comportaram com tendência similar a toda literatura consultada, com exceção do espaçamento 4mx2m. As variáveis volume por área e incremento médio anual foram influenciadas pelo espaçamento somente ao se comparar os tratamento 2mx1m e 4mx2m. Sendo assim, todos os espaçamentos foram estatisticamente semelhantes, com exceção do espaçamento 4mx2m. A baixa produtividade do híbrido (IMA médio de 12 m³ ha-1 ano-1) pode ser explicada pelo déficit hídrico acentuado dos últimos anos. Ainda assim, o povoamento se mostra produtivo em relação às espécies nativas da Caatinga, o que indica a importância de investimento em plantios de espécies exóticas e em mais estudos sobre seu comportamento em função de outros fatores silviculturais.
