Navegando por Autor "Carvalho, Josabete Salgueiro Bezerra de"
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Item Efeito do ácido salicílico em plantas de manjericão sob estresse hídrico(2018-08-22) Silva, Verônica Maria da; Carvalho, Josabete Salgueiro Bezerra de; http://lattes.cnpq.br/8753410352743462O manjericão (Ocimum basilicum L.) também conhecido por alfavaca é uma planta herbácea, aromática e medicinal de origem asiática que hoje é cultivada em todo o mundo. Além das propriedades medicinais, ele também apresenta uma importância relevante na indústria de cosméticos, perfumaria e condimentos. O estresse hídrico na planta pode ser mitigado através da aplicação de reguladores de crescimento como o ácido salicílico (AS). Devido à crescente demanda por ervas medicinais e aromáticas, e também à necessidade de melhoria do manejo agronômico das mesmas, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do ácido salicílico no comportamento fisiológico do manjericão submetido ao estresse hídrico. O experimento foi conduzido no telado da Unidade Acadêmica de Garanhuns. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro tratamentos hídricos: T1: (controle) plantas irrigadas sem AS; T2: plantas irrigadas com AS; T3: plantas não irrigadas sem o AS e T4: plantas não irrigadas com AS, contendo cada tratamento dez repetições, cada uma composta por 1 planta. A concentração de AS utilizada nas plantas foi de 3mM. Os resultados mostraram que o estresse hídrico reduziu significativamente o teor de água nas plantas de manjericão. Essa redução foi de mais de 50% para as plantas não irrigadas (T3; T4). As plantas de manjericão não irrigadas sem AS apresentaram uma redução de 14% na altura das plantas quando comparadas com as plantas irrigadas sem AS. Observa-se que as plantas não irrigadas (T3; T4) apresentaram um aumento de 17% na temperatura foliar. Esse aumento de temperatura favoreceu uma redução significativa de mais de 80% no fechamento estomático das plantas não irrigadas (T3; T4). Estes resultados sugerem que o uso de AS na concentração de 3mM não contribuiu positivamente para as plantas de manjericão sob estresse hídrico.Item Instrumentação utilizada em fisiologia vegetal – ESALQ/USP(2019-12-12) Silva, João Pedro Ramos da; Carvalho, Josabete Salgueiro Bezerra de; http://lattes.cnpq.br/8753410352743462O Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO) foi realizado no Laboratório de Estudos de Plantas Sob Estresse (LEPSE) na Escola Superior de Agricultura “Luís de Queiroz” - USP (Piracicaba), durante o período de 25 de setembro à 12 de novembro de 2019, com duração total de 210 horas. Durante o período de estágio foram acompanhados e desenvolvidos experimentos envolvendo respostas de plantas à estresses ambientais bióticos e abióticos. Durante os experimentos, foram utilizados diversos instrumentos fisiológicos para avaliação do metabolismo de diversas culturas (soja, tomate e girassol). Dentre os experimentos acompanhados, podem ser citados: 1-aplicação do biofertilizante Vórax em plantas de soja sob condições de estresse hídrico; 2- Sinalização elétrica em tomate MicroTom; 3- aplicação de nanopartículas de silício em tomate MicroTom sob condições de estresse salino e 4- utilização de solução nutritiva na emergência de sementes de girassol. Para a realização do experimento, foi utilizado ácido salicílico para testar os efeito atenuador em plantas de soja. Além de atividades de pesquisa nos laboratórios, o estágio envolveu atividades de participação em palestras e em cursos na área de fisiologia vegetal, tais como EPG (Electrical Penetration Graph). Diante do exposto, o estágio proporcionou a oportunidade de unir os conhecimentos obtidos na graduação com a rotina de um laboratório e ofereceu contato com técnicas avançadas para estudos das interações de plantas versus estresses.Item Uso do ácido salicílico como atenuador aos efeitos do déficit hídrico em plantas de manjericão(2018-08-15) Batista, Rita de Cássia Monteiro; Carvalho, Josabete Salgueiro Bezerra de; http://lattes.cnpq.br/8753410352743462; http://lattes.cnpq.br/1026340785612230Nos últimos anos a disponibilidade hídrica vem sendo fortemente afetada devido ao aumento das áreas irrigadas e ao aumento dos gases de efeito estufa que resultam em uma maior variação climática, o que gera impactos negativos sobre os vegetais. Com isso a utilização de mecanismos que permitam as plantas resistirem a períodos prolongados de déficit hídrico vem cada vez mais sendo uma estratégia para manutenção da produção agrícola. Dessa forma, o uso do ácido salicílico (AS) vem ganhando destaque devido sua ação atenuadora aos efeitos do déficit hídrico. Com isso, o objetivo desse trabalho foi avaliar a utilização do ácido salicílico como estratégia de mitigar os efeitos do déficit hídrico em plantas de manjericão (Ocimum basilicum L.). O trabalho foi conduzido em estufa na Universidade Federal Rural de Pernambuco/Unidade Acadêmica de Garanhuns. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e 10 repetições. Os tratamentos consistiram em: Tratamento 1- Plantas irrigadas sem aplicação do AS; Tratamento 2- Plantas irrigadas com aplicação de AS; Tratamento 3- Plantas não irrigadas sem aplicação do AS; e Tratamento 4- Plantas não irrigadas com aplicação de AS. As variáveis fisiológicas observadas foram: Sintomas visuais; Altura de planta; Condutância estomática; Conteúdo Relativo de Água; Índice de clorofila; e Massa seca.Com relação aos sintomas visuais, o ácido salicílico não atenuou o murchamento das plantas não irrigadas, não interferindo também na altura das plantas de manjericão. Quanto à condutância estomática, houve um aumento de mais de 100% para as plantas não irrigadas com AS (T4) quando comparadas às plantas não irrigadas sem AS (T3).Para a temperatura foliar, o déficit hídrico influenciou no aumento da temperatura. Em relação ao teor relativo de água houve um aumento de 44,5% com aplicação doAS nas plantas não irrigada (T4) comparadas com as plantas não irrigadas sem AS (T3).Conclui-se que o ácido salicílico contribuiu positiva- mente como atenuador aos efeitos do estresse hídrico em plantas de manjericão, promovendo incremento nas variáveis condutância estomática e teor relativo de água.
