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Item A Área de Proteção Ambiental (APA) Aldeia-Beberibe como local de pesquisa acadêmica: uma análise da produção científica realizada entre 2000 e 2022(2024-10-04) Silva, Mariane Cássia da; Silva, Ana Carolina Borges Lins e; http://lattes.cnpq.br/7518216414237885; http://lattes.cnpq.br/1828286294878920A Mata Atlântica é um importante hotspot mundial de conservação da biodiversidade. No Nordeste brasileiro, a APA Aldeia-Beberibe surge com a função de conservação florestal e proteção das nascentes de alguns importantes rios da região. A análise dos estudos científicos conduzidos na área é uma forma de entender a biodiversidade e planejar os recursos para direcionar mais as ações de conservação. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar como essa área está sendo utilizada para pesquisa em biodiversidade, quais áreas estão sendo acessadas e entender quais campos de pesquisas estão sendo publicados. Foi realizado um levantamento bibliográfico no espaço temporal de 2000 a 2022, com buscas entre setembro de 2023 e junho de 2024, para entender como está a tendência científica, dividindo em áreas de estudos, localização e tipo de outras unidades de conservação envolvidas no território. As análises permitiram observar o crescimento gradativo das pesquisas a partir da criação da APA Aldeia-Beberibe, em 2010. Botânica, Zoologia e Ecologia foram as áreas de estudos mais publicadas e a concentração de pesquisas ocorreu na Reserva de Vida Silvestre (RVS) Mata da Usina São José e no Parque Estadual de Dois Irmãos (PEDI). Esses resultados nos forneceram uma significativa compreensão sobre a biodiversidade do local, indicando um melhor direcionamento para a gestão da APA Aldeia-Beberibe, assim como informações para melhores estratégias de conservação desse patrimônio natural.Item Circularidade de resíduos de origem vegetal em uma indústria de grande porte em Pernambuco: um estudo de caso de economia circular(2025-08-07) Feitosa, Wiliane Marinho; Silva, Ana Carolina Borges Lins e; http://lattes.cnpq.br/7518216414237885; http://lattes.cnpq.br/7408056145463399Este trabalho apresenta uma análise do Primeiro Teste de Economia Circular (EC) dos Resíduos Orgânico e Efluente Gorduroso em um modelo produtivo que conecta a indústria de sabão em barra à criação de suínos, por meio do aproveitamento de resíduos de origem vegetal industriais como fonte alternativa de alimentação animal. O trabalho teve como objetivo principal avaliar os impactos econômicos, ambientais e sociais decorrentes da destinação de resíduos orgânicos da ASA Indústria e Comércio para a Granja Cavalcanti no interior de Pernambuco. O estudo adotou a metodologia de estudo de caso, fundamentada em levantamento de dados primários e secundários, como visitas técnicas, registros fotográficos, entrevistas com os responsáveis pelo processo e análise quantitativa dos custos de transporte, destinação e substituição alimentar. O período analisado correspondeu a julho a dezembro de 2023, totalizando seis meses de monitoramento. Os resultados evidenciaram que a ASA obteve um descarte ambientalmente correto de 179.240kg e uma economia de R$ 20.458,00 em custos de destinação de resíduos, gerando impacto social também. Já para a Granja, verificou-se a redução de 60% na substituição da ração convencional pelos resíduos de origem vegetal na dieta dos suínos. Contudo, observou-se também a leve queda de 10% no desempenho zootécnico dos animais, além do ônus logístico para o destinador final, em razão da distância média de 408 km entre os empreendimentos, o que inviabilizou a continuidade da prática no modelo descrito. A análise demonstrou que, embora a circularidade desses resíduos seja ambientalmente plausível e tecnicamente possível, para a parceria ASA – Granja não é factível. Conclui-se que a experiência analisada reforça o potencial da EC como estratégia de gestão de resíduos e de sustentabilidade industrial com parceiros geograficamente próximos e aproveitamento de outros resíduos de origem vegetal gerados pela indústria.Item Estoque de serrapilheira como indicador de qualidade em três ambientes ciliares de floresta tropical úmida na Mata Atlântica(2019-12-13) Reis, Marina Isabel Lima de Oliveira; Silva, Ana Carolina Borges Lins e; Fonsêca, Nathan Castro; http://lattes.cnpq.br/4924065580196245; http://lattes.cnpq.br/7518216414237885; http://lattes.cnpq.br/0666969331135228A supressão das florestas no mundo para usos comerciais vem causando uma perda sem precedentes da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos que a natureza provém ao homem. Entretanto, é notável o aumento da restauração desses ecossistemas para recuperação dos serviços perdidos, sendo necessária a avaliação da efetividade destes processos por bioindicadores da qualidade ambiental, como a serrapilheira. Este estudo objetivou quantificar o estoque de serrapilheira em três áreas ripárias de floresta tropical, de forma a subsidiar o aprimoramento das estratégias de recuperação dos ecossistemas. O trabalho foi realizado na Usina São José Agroindustrial, localizada no município de Igarassu, em Pernambuco, com extensão total de 246 km2. Foram selecionados três ambientes ciliares: um restaurado, outro em sucessão secundária avançada e outro de floresta madura conservada, e em cada um foram alocadas 5 parcelas de 10 x 10 m em cada um dos lados do rio. A coleta de serrapilheira depositada no piso florestal foi realizada com a utilização de um gabarito nas dimensões de 0,5 m x 0,5 m. Após a coleta o material foi submetido à secagem em estufa a 60 graus Celsius por 72 horas. Em seguida, cada amostra foi separada e pesada por frações (folhas, galhos, partes reprodutivas e miscelânea). As três áreas diferiram quanto ao estoque de serrapilheira, apresentando 8,7 t/ha (+-1,39) para Área Madura, 7,0 t/ha (+-1,03) para a Área em Sucessão Avançada e 5,0 t/ha (+-1,69) para Área Restaurada, com valores similares aos encontrados em outras florestas tropicais. A fração folha predominou nas amostras, representando 72% da serrapilheira na Área Madura, 60% na Área em Sucessão Avançada e 55% na Área Restaurada, provavelmente por ser a maior fonte de nutrientes para o solo. Conclui-se que a área restaurada está em bom processo de retorno dos serviços ecossistêmicos, sendo necessárias manutenção e monitoramento da restauração para que a área alcance a vegetação de uma floresta madura.Item Invasão biológica por Epipremnum aureum (L.) Engl. e impactos sobre a regeneração natural em fragmento florestal urbano(2019-07-10) Tavares, Rita de Cássia da Silva; Silva, Ana Carolina Borges Lins e; Nascimento, Ladivânia Medeiros do; http://lattes.cnpq.br/0483385037934634; http://lattes.cnpq.br/7518216414237885; http://lattes.cnpq.br/5988869092122649A invasão biológica é o processo que compreende a instalação e grande proliferação de uma espécie não nativa do ambiente, levando a desequilíbrios na comunidade nativa. Espécies exóticas invasoras ameaçam ecossistemas, habitats ou espécies, devido as suas vantagens competitivas e facilitada pela ausência de predadores e pela degradação dos ambientes naturais, ocasionadas pincipalmente por ações antrópicas. As Invasões biológicas afetam processos ecológicos e o meio físico, sendo um dos agravantes, a influência sobre os processos sucessionais de regeneração das florestas. As Unidades de Conservação constituem uma forma ativa de proteção da biodiversidade e dos recursos naturais. A espécie invasora Epipremnum aureum (L.) Engl. é possivelmente originária das Ilhas Salomão e a principal característica que distingue E. aureum de espécies nativas da família Araceae é a lâmina foliar membranácea, esverdeada discolor com máculas amareladas. Suas folhas quando novas são pequenas, tamanho este relativo ao hábito terrestre rastejante, mas quando adultas passam a se aderir em um fuste tornando-se gradualmente maiores. E. aureaum possui uma grande capacidade de colonização, aliada às condições favoráveis de sua propagação no fragmento florestal urbano do JBR e a partir desta problemática, o presente estuda visa conferir os impactos causados por esta espécie invasora sobre a regeneração deste fragmento, dando assim subsídio para futuras análises e medidas de prevenção e controle. Foram amostradas três áreas ANI, AI1 e AI2, classificadas em área não infestada e áreas com níveis de infestação (predominância da espécie invasora), para análise de descritos florísticos e estruturais. Após diagnóstico, os valores de densidade apresentaram tendência de aumento; diferença na distribuição de abundância dos indivíduos e padrões de diversidade em diminuição, ao longo da infestação. Pode haver indicações que essas áreas infestadas do fragmento do JBR podem estar fornecendo recursos que beneficiem as espécies exóticas em detrimento das espécies nativas.Item Perturbações antrópicas e seus impactos sobre a biodiversidade em uma paisagem florestal periurbana(2019-07-18) Belém, Isabela Souto Maior; Silva, Ana Carolina Borges Lins e; Fonsêca, Nathan Castro; http://lattes.cnpq.br/4924065580196245; http://lattes.cnpq.br/7518216414237885; http://lattes.cnpq.br/9316096639439701Os seres humanos vêm causando alterações na configuração natural do planeta para atender suas necessidades, pressionando os remanescentes de florestas naturais. O aumento de áreas protegidas para mitigar esse fator, simboliza a preocupação diante deste cenário e a importância que esse veículo de conservação tem no papel de manutenção dos recursos naturais. Esse estudo objetiva analisar espacialmente as atividades antrópicas que caracterizam perturbação e a influência destes sobre a biodiversidade arbórea. O trabalho foi realizado no Parque Estadual de Dois Irmãos, localizado na Cidade do Recife, composto pela Mata de Dois Irmãos (384,42 ha) e pela Antiga Fazenda Brejo dos Macacos, que foi incorporada (774,09 ha). Os indicadores de perturbação antrópica (IPAs) foram selecionados a partir da escala ampla, em seguida, utilizados como proxis para mensurar a quantidade de perturbação encontrada nas áreas. Para a configuração da paisagem foram selecionadas seis categorias registradas a partir de caminhadas nas trilhas, nas quais também foram analisadas, a partir da frequência de classes de largura, para a configuração de parcela selecionamos 17 indicadores. Para relacionar os IPAs em escalas (paisagem e parcela), os IPAs com maiores ocorrências foram inseridos em novas categorias resultando em cinco novas categorias, o mesmo ocorreu para relacionar com a cronossequência (Madura e Regenerante), resultando em três novas categorias. As trilhas do parque têm uma alta frequência de larguras entre as classes 1-1,5 na área regenerante e <1 na área madura. Foram encontrados uma alta frequência de IPAs: 267 na área regenerante e 1841 na área
