Silva Junior, Luiz Carlos daSilva, Luiza Lopes da2024-11-012024-11-012023-04-26SILVA, Luiza Lopes da. Crescimento e perfil bioquímico por espectroscopia no infravermelho de plântulas de mimosa tenuiflora com diversas intensidades do campo magnético. 2023. 61 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Biológicas) – Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Serra Talhada, 2023.https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/6429A presença de um campo magnético (CM) pode afetar as condições biológicas das plantas. Em determinados níveis de intensidade, pode prejudicar a germinação e o crescimento vegetal. Neste trabalho, utilizou-se espectroscopia na região do infravermelho médio (MID) em conjunto com tratamentos estatísticos para identificar alterações no crescimento e mudanças no perfil bioquímico em plântulas de Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir., expostas a campos magnéticos de diferentes intensidades sob ambiente controlado. O estudo foi realizado no Laboratório de Energia, Física e Matemática juntamente com o Grupo de Análises Químicas na Unidade Acadêmica de Serra Talhada. A espécie analisada foi escolhida por ser nativa da Caatinga. Os dados espectrais foram comparados com dados biométricos e fisiológicos, como o percentual de germinação (G), o comprimento da radícula (CR), o comprimento do hipocótilo (CH) e a morfometria foliar (MF). As sementes de M. tenuiflora foram colocadas em placas de Petri com filtros qualitativos e alocadas numa encubadora DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) com temperatura (250C) e fotoperíodo (12h) controlados e divididas em dois grupos: próximo da fonte luminosa (grupo P) e distante (grupo D). As amostras das plântulas (folhas, hipocótilo e radícula) foram submetidas à análise espectroscópica MID por reflexão atenuada (ATR). Os valores de CR, CH e MF reduziram significativamente (p < 0, 05) no grupo próximo à fonte de luz em comparação com o controle. A análise por componentes principais (PCA) dos dados espectrais das amostras permitiu visualizar uma distinção clara entre as amostras dos grupos P e D. Considerando as análises das amostras que receberam a intensidade de 0, 24T para o grupo P e 0, 18T para o grupo D, foram notadas diferenças espectrais na faixa de 1200 a 1000cm−1 correspondentes às vibrações C − O, C − H e OH e na faixa de 1050 e 1735cm−1 associadas às bandas de estiramento C = O, respectivamente. Conjuntamente, os dados sugerem que o CM atua nas plântulas de forma diferente em relação à distância da fonte luminosa. A utilização do MID possibilitou a avaliação da composição e intensidade das bandas, e quando associada aos tratamentos estatísticos (teste t de Student e PCA), mostrou-se uma ferramenta promissora e complementar aos estudos do efeito do campo magnético nas plantas em relação à fonte luminosa61 f.poropenAccesshttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt-brCampos magnéticosEspectroscopia de infravermelhoCrescimento e perfil bioquímico por espectroscopia no infravermelho de plântulas de mimosa tenuiflora com diversas intensidades do campo magnéticobachelorThesisAtribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-ND-ND 4.0)https://n2t.net/ark:/57462/001300000nscc