Maciel, Jefferson RodriguesSilva, Pamela Thaís de Souza2019-02-252019-02-252018-08-17SILVA, Pamela Thaís de Souza. Desafios para a conservação de espécies ameaçadas no nordeste brasileiro. 2018. 54 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Ciências Biológicas) - Departamento de Biologia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2018.https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/770Brasil possui uma relevância extrema por ser o país com a maior biodiversidade do mundo. Estima-se que o território brasileiro apresente 46.223 espécies em sua flora, das quais 6.046 foram avaliadas quanto ao risco de extinção e 2.953 foram classificadas como ameaçadas, mas apenas 332 possuem planos de ação. Este trabalho tem por objetivo verificar em quais Unidades de Conservação oito espécies ameaçadas que ocorrem no Nordeste podem ser reintroduzidas. Além disso, averiguar se o tamanho das unidades de conservação interfere nas estratégias de conservação dessas espécies. As oito espécies ameaçadas de extinção foram selecionadas a partir dos dados disponíveis SpeciesLink e são: Manilkara dardanoi, Aechmea muricata, Eschweilera alvimii, Cryptanthus zonatus, Jacaranda rugosa, Griffinia gardneriana, Solanum jabrense e Aechmea werdermannii. A área de estudo estabelecida foi o Nordeste brasileiro, que é composta principalmente pelos biomas Mata Atlântica e Caatinga. Foram realizados levantamentos de dados provenientes de herbários, na base SpeciesLink. Posteriormente, para avaliar a distribuição potencial foram realizadas modelagens de nicho ecológico usando o ambiente estatístico R, no qual foram selecionados dois algoritmos Bioclim e MaxEnt, 19 variáveis bioclimáticas. Os dados de distribuição potencial das espécies foram usados para verificar as unidades de conservação nas quais as espécies poderiam ser reintroduzidas, a área de ocupância (AOO) e extensão de ocorrência (EOO). Ao comparar os modelos gerados pelos algoritmos, verificou-se que a distribuição potencial das espécies de Caatinga é maior que as de Mata Atlântica. Esse fato pode ser comprovado pelas análises de Extensão de Ocorrência e Área de Ocupância. Já na comparação do número de unidades de conservação para cada espécie dos biomas, foi observada uma inversão do padrão que ocorreu para AOO e EOO, ou seja, as espécies de Mata Atlântica apresentaram um maior número de UC’s que as de Caatinga. A melhor estratégia para garantir a proteção dessas espécies seria o estabelecimento de corredores ecológicos na Mata Atlântica, e a implementação de um número maior de UC’s na Caatinga, mesmo que menores.54 f.poropenAccesshttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/deed.en_USEcologia da caatinga - Brasil, NordestePlantas em extinção - Brasil, NordesteBiodiversidade - Conservação - Brasil, NordesteDesafios para a conservação de espécies ameaçadas no nordeste brasileirobachelorThesisAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttps://n2t.net/ark:/57462/001300000j7dz