Ataíde, Elma MachadoOliveira, Francisco Jardel Moreira de2023-09-202023-09-202019-07-09OLIVEIRA , Francisco Jardel Moreira de. Ácido giberélico na conservação pós-colheita de frutos de umbuzeiro (Spondias tuberosa Arruda Câmara) em condição refrigerada. 2019. 51 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Agronomia) – Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Serra Talhada, 2019.https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/5052umbuzeiro é uma espécie nativa da Caatinga, possui como fruto o umbu, com grande importância social e econômica para a região Nordeste do Brasil. O umbu tem grande aceitação no mercado para consumo in natura e de derivados como picolés, geleia e doces, contudo, a ausência de tecnologias pós-colheita para conservação desse fruto faz com que grande parte da safra seja perdida. Uma alternativa para elevar o tempo de prateleira do umbu é o uso de refrigeração associada a reguladores como o ácido giberélico (GA3), que atua na redução da taxa de respiração e na inibição da síntese de etileno na pós-colheita. Nesse sentido, objetivou-se com o presente estudo avaliar diferentes concentrações de GA3 na conservação pós-colheita de umbu em condição refrigerada, baseado nos atributos de qualidade dos frutos. Os frutos foram colhidos manualmente no estádio de maturação “de vez”, imediatamente lavados e sanitizados em solução de hipoclorito de sódio a 2% (m/v), secos em condição ambiente e selecionados quanto ao tamanho, aparência e danos físicos. Em seguida foram submetidos aos seguintes tratamentos: T1: 0 mgL-1 (Testemunha), T2: 10 mgL-1 de GA3, T3: 20 mgL-1 de GA3 e T4: 30 mgL-1 de GA3. Os frutos foram imersos por 60 segundos, secos em condição ambiente e acondicionados em condição refrigerada. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com parcelas subdivididas no tempo, sendo as parcelas constituídas pelas quatro concentrações de GA3 e as subparcelas pelo tempo de armazenamento (0, 5, 10 e 15 dias), exceto para perda de massa, com avaliação a cada três dias. Utilizou-se 5 repetições com 5 frutos para cada subparcela, totalizando 100 frutos por parcela. Os dados foram submetidos à análise de variância e quando significativos, aplicado o teste de Tukey a 5% para as concentrações de GA3 e a análise de regressão ás subparcelas. Os atributos de qualidade avaliados foram: comprimento, diâmetro e formato do fruto; perda de massa; peso e rendimento de polpa; massa do fruto, casca e semente; rendimento de polpa e semente; sólidos solúveis, acidez titulável; pH; “ratio” e índice tecnológico. As concentrações de ácido giberélico não apresentaram interferência significativa quanto aos atributos físicos de frutos de umbuzeiro em condição refrigerada, com exceção para a massa da polpa e rendimento de polpa que apresentaram melhores resultados para as concentrações de 20 e 30 mgL-1 de GA3. A perda de massa dos frutos não diferiu da testemunha entre os tratamentos aplicados, sendo a maior perda obtida na concentração de 30 mgL-1 de GA3. O tempo de armazenamento foi o fator de maior interferência sobre os atributos fisico-quimicos, contudo, para o “ratio” há interferência das concentrações de GA3 até o 10° dia de armazenamento. Existe a necessidade de mais investigações quanto ao emprego de GA3 na conservação pós-colheita do umbu, com teste de outras concentrações e tempo de imersão afim de comprovar a eficiência deste regulador na manutenção da vida pós-colheita de umbu em condição refrigerada.51p.poropenAccesshttps://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0/UmbuUmbuzeiroHormônio vegetalÁcido giberélico na conservação pós-colheita de frutos de umbuzeiro (Spondias tuberosa Arruda Câmara) em condição refrigeradabachelorThesisAttribution-NoDerivatives 4.0 International (CC BY-ND 4.0)https://n2t.net/ark:/57462/001300000hzx1