Buarque, Diego de SouzaBezerra, Amanda Letícia Florentino Mandú2024-08-262024-08-262021-03-05BEZERRA, Amanda Letícia Florentino Mandú. Metais pesados interferem na atividade de enzimas do tipo lacases do camarão Litopenaeus vannamei? 2021. 57 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Biológicas) – Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Serra Talhada, 2021.https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/6091Tem sido notória a contaminação de ambientes aquáticos com elementos químicos potencialmente tóxicos e compostos orgânicos (pesticidas, hidrocarbonetos, corantes etc.) devido à atividade industrial. Neste contexto, tem crescido o uso de rejeitos da carcinicultura como fontes de moléculas com aplicações em biorremediação, como as enzimas lacases, que apresentam atividade de degradação de diversos contaminantes como hidrocarbonetos aromáticos, fenóis, pesticidas, corantes, entre outros. Entretanto tais contaminantes são descartados na água junto à elementos químicos potencialmente tóxicos e estes podem interferir na atividade enzimática de biorremediação de enzimas nos diversos contamiantes. Então, é importante entender se as enzimas permanecerão ativas mesmo na presença dos elementos químicos potencialmente tóxicos. Portanto, este trabalho tem como objetivo avaliar o efeito destes elementos químicos potencialmente tóxicos em enzimas do tipo lacase em extratos brutos do hepatopâncreas do camarão Litopenaeus vannamei. O efeito dos elementos químicos potencialmente tóxicos também foi evidenciado em metaloproteinases no mesmo extrato para entender se a presença destas enzimas interfere na interação dos elementos químicos potencialmente tóxicos com as lacases. Para a determinação do efeito dos metais potencialmente toxicos (níquel, mercúrio, cobre, cádmio e zinco em concentrações entre 0,001 e 10 mM), os mesmos foram incubados (separadamente) com os extratos. Em seguida, foi verificada a atividade residual percentual das lacases e das metaloproteinases em comparação com um controle sem metais potencialmente toxico (100%). Nenhum dos metais potencialmente toxico entre 0,001 e 1 mM (concentração acima dos valores admissíveis) foi capaz de inibir as enzimas testadas. Além disso, o cloreto de níquel 10 mM também não foi capaz de inibir a atividade de lacases e de metaloproteinases. Por outro lado, cloreto de mercúrio, de cobre e de cádmio 10 mM foram capazes de aumentar significativamente a atividade das lacases, enquanto que cloreto de mercúrio e de cobre inibiram as metaloproteinases. Já o sulfato de zinco 10 mM inibiu tanto as lacases quanto as metaloproteinases. Portanto, conclui-se que a maioria dos metais potencialmente tóxicos testados foi capaz de interferir na atividade de enzimas do tipo lacase no extrato de hepatopâncreas de L. vannamei.57 f.poropenAccesshttps://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/deed.pt-brCamarõesEnzimasMetais pesados interferem na atividade de enzimas do tipo lacases do camarão Litopenaeus vannamei?bachelorThesisAtribuição-CompartilhaIgual 4.0 Internacional (CC BY-SA 4.0)https://n2t.net/ark:/57462/001300000hvht