Fernandes, Hélio de MeloFigueroa, Marcos Vinicius2024-11-042024-11-042021-12-13FIGUEROA, Marcos Vinicius. Bactérias do mel de abelhas sem ferrão (apidae: meliponini) com potencial antagônico a microrganismos patogênicos de interesse para saúde humana. 2021.38 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Biológicas) – Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Serra Talhada, 2022.https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/6444As colônias de abelhas sem ferrão são um reservatório natural de microrganismos que podem estar presentes no mel, no pólen e outros microambientes de todo o ninho. As abelhas, assim como outros insetos sociais, apresentam complexas interações simbióticas, que ao longo da evolução forneceu uma interação ecológica que ajudou na preservação das colmeias, favorecendo a vida desses insetos e dando-lhes vantagens de sobrevivência. Vários microrganismos associados a abelhas sem ferrão, principalmente bactérias esporulantes do gênero Bacillus, produzem substância que inibem o crescimento de microrganismos competidores que contaminam e deterioram o alimento estocado nas colméias. Nesse contexto, esse trabalho teve o objetivo de isolar bactérias de abelhas sem ferrão do grupo (apidae: meliponini) para verificar a capacidade da microbiota frente a microrganismos patogênicos de interesse para saúde humana Escherichia coli e Staphylococcus aureus. No teste de antagonismo foram usados amostras de mel de Melipona asilvai no qual foram feitas diluições 10-1 a 10-4 que em seguida foram submetidas a hipertermia em banho maria a 80˚C. Foram selecionados 10 morfotipos bacteriano esporogênicos que foram submetidos a teste de antagonismo, porém apenas seis inibiram o crescimento de bactérias patogênicas com halo de inibição variando de 1 a 3 mm. As amostras de méis de M. subnitida, scaptotrigona sp e Friosiomelitta armazenadas há mais de dois anos e de Melipona asilvai apresentaram ausência de fungos filamentosos e coliformes fecais e totais termotolerantes. Isso mostrado que o mel possui uma capacidade de se manter asséptico de microrganismos deteriorantes. Todas as amostras de méis apresentaram bactérias aeróbias mesófilas totais, em concentrações variando de 2,9 x 104 a 9,79 x 104 UFC/g de mel. Embora o mel possua altas concentrações de açucares que inibem o crescimento microbiano, várias bactérias conseguem resistir a alta pressão osmótica e sobreviver nesse substrato, tornando-o um reservatório natural de microrganismos que acabam sendo benéficos a colônia e servindo como uma barreira contra microrganismos contaminantes38 f.poropenAccesshttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt-brAbelhas sem ferrãoCaatingaMel - BactériasBactérias do mel de abelhas sem ferrão (apidae: meliponini) com potencial antagônico a microrganismos patogênicos de interesse para saúde humanabachelorThesisAtribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-ND-ND 4.0)https://n2t.net/ark:/57462/001300000n62t