Santos, Loraine Menêses dosSilva, Andson dos Santos2019-07-242019-07-242019SILVA, Andson dos Santos. Determinantes de diferenciais salariais dos migrantes de retorno: evidências para o estado de Pernambuco. 2019. 53 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Econômicas) – Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Serra Talhada, 2019.https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/1254Como consequência das desigualdades econômicas, a migração é um dos fatores que contribuem para existência de diferenciais salariais entre trabalhadores que possuem características semelhantes. E nas últimas décadas um dos movimentos que vem ganhando bastante destaque é o da migração de retorno.Costumeiramente a literatura econômica destaca duas razões para tal fato, o retorno pode ocorrer por falhas nas expectativas quanto ao local de destino ou como parte de um plano de carreira. Diante deste panorama,Pernambuco é um dos estados do Nordeste que mais se destaca quanto a esse movimento migratório de retorno. Sendo assim, o presente trabalho propôs analisar e identificar os determinantes nos diferenciais salarias dos migrantes de retorno e comparar com os residentes naturais do estado de Pernambuco. Para tanto, foi utilizado como base de dados o censo de 2010 disponibilizado pelo IBGE e foram estimadas equações mincerianas de salário com correção de viés desenvolvido por Heckman, tanto para os residentes como os retornados. Além disso, foi feita a decomposição salarial de Oaxaca-Blinder com o intuito de verificar os diferentes rendimentos entre os dois grupos.Os resultados encontrados evidenciam que em sua maioria os migrantes retornados são do sexo masculino, pardos, solteiros, residentes na zona urbana e com idade entre 30-41 anos, além disso, são mais escolarizados que os residentes naturais. Características referentes ao trabalho mostram que os remigrados se encontram na condição de ocupação com carteira de trabalho assinada e em atividades autônomas, e estão alocados em atividades relacionadas a indústria. Quanto as evidências empíricas constatam-se que o remigrado ganha mais que o residente natural, principalmente se este estiver ocupado como empregador. E por fim, verifica-se que maior parte das diferenças do salário entre os dois grupos é decorrente do “efeito migração”.53 f.porhttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BRMigração de retornoDiferenciais salariaisMigração internaDeterminantes de diferenciais salariais dos migrantes de retorno: evidências para o estado de PernambucobachelorThesisAtribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0)https://n2t.net/ark:/57462/001300000ghb9