Mendes, Renata Akemi ShinozakiAlmeida, Diógenes Santos de2024-08-232024-08-232021-02-26ALMEIDA, Diógenes Santos de. Variação ontogenética do caranguejo Goyazana castelnaui H. Milneedwards, 1853 (Brachyura, Trichodactylidae) no semiárido do Brasil. 2021. 42 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia de Pesca) – Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Serra Talhada, 2021.https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/6075A morfometria geométrica é um método de análise de baixo custo, no qual é possível fazer a transformação de dados obtidos a partir de marcos anatômicos, proporcionando conhecimento detalhado sobre a forma do animal, incluindo aspectos sobre ontogenia e dimorfismo sexual. Os braquiúros crescem por meio de mudas que continuam a ocorrer sucessivamente ao longo do crescimento, levando os indivíduos a apresentarem padrões corporais, desenvolvendo características de dimorfismo sexual e etário. Goyazana castelnaui é de grande importância ecossistêmica para a bacia do Rio Pajeú, especialmente, por ser a única espécie de braquiúro encontrada. Com isto, objetivou-se conhecer a trajetória ontogenética e identificar variações morfométricas do caranguejo G. castelnaui. Para a realização deste trabalho foram coletados 36 fêmeas, 43 machos e 162 juvenis (sexo não identificado, ainda na cavidade abdominal da fêmea) no Rio Pajeú, no semiárido brasileiro. Foram realizadas análises na carapaça, pléon e quelípodo direito dos caranguejos, os quais foram fotografados com os indivíduos paralelos ao plano, e foram selecionados 04 marcos anatômicos e 07 semimarcos na carapaça; 03 marcos e 10 semimarcos no pléon e nos quelípodos 03 marcos e 07 semimarcos. Na análise de componentes principais (PCA), as principais variações ocorreram na região frontal e posterior da carapaça, na região posterior e anterolateral do pléon e na base do pólex nos quelípodos. Na análise da variação canônica houve variação significativa entre os sexos assim como entre os juvenis e adultos (p<0,05, teste de Hotelling com correção de Bonferroni), e através da análise da discriminante (p<0,05) a carapaça, pléon e quelípodo obtiveram alocações corretas que variaram entre 89,3% e 100,0%. A trajetória ontogenética do G. castelnaui pode ser observada através dos escores de regressão das correlações canônicas em função do tamanho do centroide, no qual a carapaça apresentou constante dimorfismo atingindo tamanhos de centroide semelhantes tanto para machos como para fêmeas (p>0,05); o pléon e o quelípodo dos juvenis não apresentaram separação de grupos (dimorfismo), havendo uma variação e mudança ao passo que iam crescendo (trajetória ontogenética) chegando a diferentes tamanhos de centroide (p<0,05), nas fêmeas alcançando um tamanho maior no pléon e nos machos um tamanho maior nos quelípodos, condizente com a teoria monofilética dos Brachyura.42 f.poropenAccesshttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt-brCaranguejosPolimorfismo (Zoologia)Variação ontogenética do caranguejo Goyazana castelnaui H. Milneedwards, 1853 (Brachyura, Trichodactylidae) no semiárido do BrasilbachelorThesisAtribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-ND-ND 4.0)https://n2t.net/ark:/57462/001300000g6fw