Farah, Breno QuintellaSilva, Jéssika Karla Tavares do Nascimento Faustino da2020-01-232020-01-232019-12-12SILVA, Jéssika Karla Tavares do Nascimento Faustino. O impacto da quantidade de aulas de educação física na variabilidade da frequência cardíaca em adolescentes do sexo masculino: estudo transversal. 2019. 48 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Educação Física) - Departamento de Educação Física, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2019.https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/1796A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é uma medida não invasiva e eficaz utilizada para identificar risco cardiovascular em diferentes populações. Estudos têm apresentado relação positiva entre a VFC e atividade física entre os adolescentes, indicando que um maior nível de atividade física habitual está relacionado a maior VFC, independentemente da obesidade e da hipertensão arterial. No entanto, são desconhecidos estudos que analisaram o efeito da quantidade de aulas de educação física na VFC em adolescentes do sexo masculino. Essa investigação pode fortalecer a ideia que a educação física escolar contribua para melhorar a saúde dos adolescentes, sobretudo do sexo masculino que estão mais expostos ao risco cardiovascular do que as meninas. Portanto, o presente estudo teve como objetivo investigar o impacto das aulas de educação física nos parâmetros da VFC em adolescentes do sexo masculino. Participaram do estudo 1152 adolescentes do sexo masculino (16,6 ± 1,2 anos). Foram avaliados a participação nas aulas de educação física, sendo divididos em: 0 aulas, 1 aula e ≥2 aulas; os parâmetros da VFC no domínio de tempo (SDNN, RMSSD, pNN50) e de frequência (BF, AF), pressão arterial e circunferência abdominal dos adolescentes. Realizou-se uma comparação de médias com a ANOVA para analisar os parâmetros da VFC e as aulas de educação física. Não houve diferença estatisticamente significante em relação a quantidade de aulas de educação física por semana com os parâmetros da VFC no domínio de tempo: SDNN (0 aulas= 62,5 ± 23,7; 1 aula= 62,1 ± 23,9; ≥2 aulas= 61,2 ± 23,1 [p= 0,77]); RMSSD (0 aulas= 54,7 ± 28,9; 1 aula= 53,8 ± 28,4; ≥2 aulas= 55,3 ± 30,1 [p= 0,72]); PNN50 (0 aulas= 29,3 ± 20,0; 1 aula= 29,1 ± 20,1; ≥2 aulas= 29,1 ± 20,1 [p= 0,83]); e no domínio da frequência: BF (0 aulas= 53,2 ± 16,0; 1 aula= 53,3 ± 15,4; ≥2 aulas= 52,3 ± 15,4 [p= 0,61]); AF (0 aulas= 46,8 ± 16,0; 1 aula= 46,8 ± 15,4; ≥2 aulas= 47,7 ± 15,4 [p= 0,61]); e BF/AF (0 aulas= 1,46 ± 1,1; 1 aula= 1,46 ± 1,1; ≥2 aulas= 1,40 ± 1,0 [p= 0,60]). Concluiu-se que as aulas de educação física não têm impacto na VFC em adolescentes do sexo masculino, sugerindo que para um sistema nervoso autonômico mais íntegro, torna-se necessário a realização de atividade física além das aulas de educação física.48 f.poropenAccesshttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BRBatimento cardíacoExercícios físicos - Aspectos da saúdeAdolescentes (Meninos) - FisiologiaO impacto da quantidade de aulas de educação física na variabilidade da frequência cardíaca em adolescentes do sexo masculino: estudo transversalbachelorThesisAtribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0)https://n2t.net/ark:/57462/001300000fqnv