Carneiro, Gustavo FerrerBorges, Paulo Henrique Alexandre2019-09-172019-09-172018-08-16BORGES, Paulo Henrique Alexandre. Uso de células tronco mesenquimais autólogas no tratamento de desmite do ligamento suspensor do boleto: relato de caso. 2018. 51 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina Veterinária) – Unidade Acadêmica de Garanhuns, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Garanhuns, 2018.https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/1555O ligamento suspensor do boleto (LSB) é o principal componente do aparelho suspensor do cavalo que promove suporte e evita a extensão excessiva das articulações metacarpo e metatarsofalangeana durante a fase de apoio. A desmite do LSB é uma das doenças do sistema musculoesquelético que mais interfere a performance esportiva do equino, sendo uma das principais causas de claudicação, seguida da tendinite do tendão flexor digital superficial. Essa enfermidade pode ser classificada anatomopatológicamente em três diferentes áreas: desmite proximal, do corpo e ramos do LSB. Os sinais clínicos da desmite do LSB são designados pelo aumento da temperatura local, dor na palpação, edema e claudicação, podendo variar de acordo com o estágio evolutivo da lesão. A desmite do LSB é diagnosticada por meio da combinação dos exames clínicos, ultrassonográfico e radiográfico. O tratamento das lesões ligamentares e tendineas é complexo, podendo comprometer a vida desportiva do animal, por isso a conduta terapêutica adotada é um ponto de máxima importância. A terapia celular é umas das abordagens terapêuticas que vem sendo foco de estudos por pesquisadores e tem chamado a atenção dos clínicos mediante os resultados apresentados. Tem como objetivo reduzir a inflamação, forma o mínimo de tecido cicatricial e principalmente restaurar a estrutura funcional do tecido. O caso clínico apresentado trata-se de uma desmite do LSB, a qual utilizou se a terapia celular como tratamento. O tecido adiposo foi utilizado como fonte de células tronco mesenquimais autólogas, devido a facilidade de coleta e maior concentração de células mesenquimais do que a medula óssea. A implantação das células tronco mesenquimais (CTM) e acompanhamento pós tratamento realizou-se por meio de ultrassonografia. De acordo com os resultados do relato de caso presenciado, podemos evidenciar que a implantação da terapia celular propiciou um aumento da ecogenecidade do local da lesão com melhor reorganização das fibras ligamentares, constatando uma melhora no arranjo arquitetônico das fibras e reparo do ligamento.51 f.poropenAccessAtribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0)https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BRopenAccessopenAccessTerapia celularTecido adiposoEquino - DoençasCavalos - DoençasUso de células tronco mesenquimais autólogas no tratamento de desmite do ligamento suspensor do boleto: relato de casobachelorThesis