Melo Júnior, Mauro deFerreira, Lucas Xavier2023-02-022023-02-022019-12-13FERREIRA, Lucas Xavier. Microplásticos do plâncton na porção norte da APA Costa dos Corais (Tamandaré, Brasil). 2019. 46 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Ciências Biológicas) - Departamento de Biologia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2019.https://repository.ufrpe.br/handle/123456789/3865Microplásticos são partículas com tamanho inferior a 5 mm e podem ser genericamente classificados em: filamentosos, fragmentos duros e fragmentos moles. Essas partículas estão entre os principais contaminantes sólidos atuais do ambiente marinho. Tais fragmentos podem ser lançados no ambiente por diversas formas, como a própria degradação através de fatores bióticos ou abióticos. Depois de degradadas, essas partículas podem ficar em suspensão na coluna d'água, podendo assim ser ingeridas por organismos, sobretudo filtradores da base da cadeia trófica. O trabalho tem como objetivo caracterizar os microplásticos do plâncton das águas que banham a porção norte da Área de Proteção Ambiental Costa dos Corais, em Tamandaré (PE), visando à avaliação de três compartimentos planctônicos da área (pluma estuarina, nos recifes e na baía). Foram analisadas amostras de 4 campanhas realizadas entre Set/2017 e Mar/2018, objetivando amostrar períodos com distintos regimes pluviométricos, sempre na baixa-mar (para estabelecer melhor a influência das plumas estuarinas). Os microplásticos analisados foram quantificados e classificados quanto ao tipo. Para a confirmação dos microplásticos triados visualmente, foram realizados testes com ácido nítrico (HNO3). Os resultados apontam que existe uma incidência maior de microplásticos filamentosos (12 ± 13 mp/m³), em relação aos outros tipos. A presença de microplásticos do tipo filamentoso chegou a atingir uma média de densidade de 16,08±16,22 mp m³ na pluma, em período seco, e no período chuvoso teve uma média de 21,62±20,77 mp m³ nos recifes. As densidades de microplásticos filamentosos foram significativamente diferentes entre os pontos (pluma, baía e recifes). Em cada período, mesmo existindo essa variação entre os pontos, os dados apontam que houve uma variação entre os pontos, mas se comparado a outros estudos a variação não é significativa, embora a baía tenha apresentado variação em relação às demais áreas. No presente estudo o período sazonal não teve uma grande influência significativa no aumento da presença dos microplásticos nos pontos estudados, mesmo sendo comum a ocorrência de microplásticos em sistemas estuarinos em várias partes do mundo, o fato de não ter ocorrido diferenças sazonais nos pontos estudados (esperava-se que durante as chuvas a ocorrência de microplásticos fosse maior) deve-se à inserção dos estuários Ilhetas e Mamucabas em região protegida (APA Guadalupe e ReBio de Saltinho).46 f.poropenAccesshttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BRPoluição marinhaMicroplásticosPlânctonEstuáriosÁreas protegidasMicroplásticos do plâncton na porção norte da APA Costa dos Corais (Tamandaré, Brasil)bachelorThesisAtribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0)https://n2t.net/ark:/57462/001300000ch39