Licenciatura em Letras (UAST)

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TCC - Trabalho de Conclusão de Curso

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    Análise textual dos discursos: representações discursivas de vítima no gênero sentença judicial
    (2022-05-27T03:00:00Z) Nascimento, Yaira Vírnia Souza; Santos, Maria de Fátima Silva dos; http://lattes.cnpq.br/7444891591583206; http://lattes.cnpq.br/8776719902964885
    Esta pesquisa trata do tema da representação discursiva em textos de sentenças judiciais. Os principais objetivos do estudo são: 1) Explicar a relação entre as representações discursivas da mulher enquanto vítima e o ponto de vista do enunciador, em função da orientação argumentativa do texto; 2) Examinar o papel das representações discursivas na composição das sequências textuais do gênero sentença judicial, tendo em vista descrever a ação sociodiscursiva visada pelo enunciador: acusar, denunciar, instruir na formação da culpa, dentre outros. Para tanto, a metodologia prevê um aprofundamento do tema, com foco no campo conceitual em que buscaremos situar a noção de representação discursiva, atentando-se, particularmente, para sua abordagem voltada para a construção dos sentidos pretendidos nos textos analisados. Para a construção das representações discursivas, selecionamos as categorias teóricas referenciação, predicação e localização. O estudo insere-se no âmbito teórico geral da Linguística de Texto, mais especificamente, na Análise Textual dos Discursos (ATD), proposta por Adam (2011). Inserida no paradigma qualitativo de caráter descritivo, trata-se de uma pesquisa documental, cujo corpus é constituído por uma sentença judicial relacionada a crimes de violência contra a mulher, no caso em questão, a um crime de estupro.
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    O Empoderamento do discurso feminino nas composições do "feminejo" de Marília Mendonça: uma análise dialógica do discurso
    (2022-10-11T03:00:00Z) Silva, Thamires Dannielly da; Dugnani, Bruna Lopes Fernandes; http://lattes.cnpq.br/6132618542893464; http://lattes.cnpq.br/9197184648830569
    O presente artigo analisa seis canções da playlist “As melhores Músicas da Marília Mendonça” disponível no site Letras.mus.br, artista que é considerada representante do movimento conhecido como o Feminejo na música sertaneja brasileira. Buscamos compreender como essas composições, enunciados, expressam sentido para a sociedade e contribuem para o empoderamento feminino no cenário do gênero musical selecionado, além de observarmos como discursos emanados por outras vozes atravessam tais enunciados. Para cumprir com tal tarefa, adotamos teóricometodologicamente a Análise Dialógica do Discurso, formulada a partir da obra de Bakhtin e do Círculo que estudaram a relação língua e discurso. Assim, em conformidade com essa perspectiva, as análises produzidas ultrapassam os limites da língua (gramatical) e observa de fato, a linguagem em uso que materializa discursos. Esclarecemos que selecionamos o referido site por ser de fácil acesso ao público em geral e gratuito. Restringimos o nosso corpus à medida que identificamos assuntos comuns à maioria das composições. Após as análises, percebemos que os enunciados materializam tanto discursos de empoderamento feminino, ao valorizar a união/amizade entre as mulheres, quanto discursos tipicamente machistas que ainda reverberam na voz feminina. Concluímos que o Feminejo não é uma defesa explicita da condição d a mulher na sociedade, ao mesmo tempo em que algumas composições emancipam a mulher, outras a coloca em um lugar de submissão e dependência afetiva em relação ao homem.
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    O discurso da sensualidade da brasileira na cartilha do “programa ganhe o mundo” em perspectiva dialógica
    (2021-12-10T03:00:00Z) Souza, Patrícia Barbosa Alves de; Dugnani, Bruna Lopes Fernandes; http://lattes.cnpq.br/6132618542893464; http://lattes.cnpq.br/6315521171955889
    Os objetivos deste trabalho são identificar e discutir a materialização do discurso da sensualidade da brasileira na cartilha do “Programa Ganhe Mundo”, “When in Rome do as the Romans do”, distribuída no ano de 2014 para bolsistas de intercâmbio. Para cumprir com tal tarefa, este estudo fundamenta-se teórico- metodologicamente na análise dialógica do discurso e no conceito de memória do objeto (formulado por Amorim a partir de leituras do círculo bakhtiniano). Também fundamentam esta pesquisa, as discussões da sexualidade feminina. Metodologicamente, segue-se as etapas bakhtinianas para a abordagem do objeto, a saber: de descrição, análise e interpretação. As análises da cartilha indiciam uma entonação negativa com relação a sensualidade das brasileiras, qualificada enquanto “exagerada”. A relevância deste estudo é tanto contribuir para compreensão do que materializa os discursos sobre as mulheres em enunciados quanto para o entendimento do discurso da sensualidade da mulher e a relação desse com outros discursos, aí incluído, o discurso religioso.
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    Um olhar crítico para os discursos de opressão, silenciamento e poder presente em canções do movimento Tropicalista
    (2021-02-01T03:00:00Z) Silva, Islândia Lima da; Guimarães, Lílian Noemia Torres de Melo; http://lattes.cnpq.br/7778975209654541; http://lattes.cnpq.br/5389548556553100
    O presente trabalho busca refletir sobre os discursos de opressão, silenciamento e poder presentes em canções do movimento Tropicalista. O campo da Análise Crítica do Discurso embasará nossos estudos com base nos pressupostos teóricos de estudiosos como Teun Adrianus Van Dijk (2004; 2008), Melo (2009) e Pedrosa (2019). O corpus de nossa pesquisa constitui-se de dez canções de grandes nomes deste movimento, como Gilberto Gil, Caetano Veloso, entre outros, que sofreram grande influência de correntes vanguardistas como o concretismo, influenciando as artes plásticas, a poesia e a música, compartilhando ideologias do pensamento libertário. Para tanto, a pesquisa propõe-se especificamente a: identificar as estratégias linguísticas e discursivas que os autores das canções utilizavam para denunciar a repressão; e atentar para importância que tal movimento exerceu no contexto ditatorial no Brasil. As canções, a título de contextualização, representaram as primeiras manifestações do movimento, sua ascensão e queda e as marcas de sua influência nos anos seguintes à ditadura. Selecionamos músicas que retratam em seus conteúdos ideologias e resquícios de opressão vivenciados pela sociedade da época. As canções, a nosso ver, carregam consigo reflexão e poder revolucionário, por despertarem na sociedade sentimentos de luta e esperança.
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    O uso do pronome me em cartas campesinas do Sertão do Pajeú em meados do século XX (1956 a 1977)
    (2019) Nascimento, Tais Siqueira do; Brito, Dorothy Bezerra Silva de; http://lattes.cnpq.br/1796648943044087; http://lattes.cnpq.br/8882888345839873
    Neste trabalho analisamos 120 cartas pessoais trocadas por missivistas pernambucanos, de 1956 a 1977, sendo estes dois casais, um casal em que ambos nasceram e viveram/vivem na zona rural do município de Triunfo–Pernambuco, e o outro casal em que ambos também viveram na cidade supracitada, porém o missivista masculino foi naturalizado no município de Floresta. Os manuscritos que compõem o corpus deste trabalho pertencem ao arquivo do Laboratório de Edição e Documentação Linguística de Pernambuco (LeDoc) que é coordenado pelo Prof. Dr. Cleber Ataíde. Temos por objetivo identificar e classificar as ocorrências do pronome clítico me em posição anteposta ou posposta ao verbo, na composição das escritas epistolares, especificamente, no subgênero carta de amor. Os dados coletados nas missivas campesinas foram classificados em grupos de fatores e categorias gramaticais (acusativo, dativos de interesse, posse, ético entre outros). Além disso, pretendemos refletir sobre a importância desse conteúdo para os estudos linguísticos, com a descrição do português do Brasil, mais especificamente, do uso e da colocação do clítico me nesta língua. Para tal análise, partimos das discussões propostas por Paviani (2004) e Martins (2012) a respeito da categorização e colocação do clítico me. Como resultado, obtivemos 246 ocorrências, das quais 151 são proclíticas e 95 enclíticas. Dessa maneira, com maior recorrência encontramos o me em posição anterior ao verbo, com função acusativa, em seguida, com maior recorrência o objeto de estudo foi classificado como exercendo outras funções, mas também em posição anterior ao verbo, o que corrobora com os estudos de Martins (2012) em relação à ordenação dos clíticos, majoritariamente em posição proclítica, bem como, com a colocação de Paviani (2004) em relação à afirmativa de que a próclise é uma tendência do português padrão. Além disso, constatamos a maior recorrência do me com função acusativa, em oposição a nossa hipótese inicial de que encontraríamos ocorrências do me como um dativo enfático da região do Sertão do Pajeú.
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    Os gêneros textuais no livro didático do ensino médio: uma análise da coleção trilhas e tramas
    (2019) Silva, Mayara Laryssa Turbano dos Santos; Berto, Jane Cristina Beltramini; http://lattes.cnpq.br/5158679260858327
    A presente monografia tem por objeto de estudo analisar os gêneros textuais presente no Livro Didático do Ensino Médio – Língua Portuguesa da coleção Trilhas e Tramas. Como fundamentação teórica para a realização desta monografia embasamo- nos em alguns autores, Rojo (2015), Volmer e Ramos (2009), Santos e Marlow (2018) Filho, Oliveira e Fonseca (2019), Silva e Lucena (2018), Marcuschi (2002), Ritter (2015) e Vilarinho e Silva (2015). Nosso objetivo circunda a investigação do papel da escola e do governo, diante da seleção do Livro Didático, e quais as estratégias de ensino utilizadas, de acordo com o mesmo, para a seleção dos gêneros textuais. Esta pesquisa foi dividida em quatro partes, sendo a primeira o Estado da Arte, que relata três obras de diferentes autores, buscando comparar e embasar a fundamentação deste trabalho. A segunda parte compõe o capítulo teórico, com conceitos e teorias acerca dos gêneros textuais, com referência aos documentos curriculares orientadores, os PCN, BNCC e o Livro Didático. A terceira parte é a metodologia utilizada para a realização, caracterizada por uma pesquisa bibliográfica e documental, os critérios e categorias. Por fim a quarta parte compõe as análises, apresentando o Livro Didático, a metodologia para sua apresentação no que se refere aos gêneros eleitos tanto da modalidade oral quanto escrita e os pontos favoráveis e desfavoráveis de sua abordagem.
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    As formas da função acusativa em cartas de amor do Sertão Pernambucano: entre variação e tradição discursiva
    (2019) Silva, Antonia Caroline Alves da; Ataíde, Cleber Alves de; http://lattes.cnpq.br/4301066659702331; http://lattes.cnpq.br/3875671872212548
    O presente trabalho objetiva investigar as formas de referência ao interlocutor na função acusativa, em cartas amorosas escritas na década de 50, do século XX. Quanto ao material de análise, utilizamos um corpus composto por 22 cartas de amor escritas por pessoas não ilustres do sertão pernambucano, sendo 21 missivas narradas por um missivista masculino e 1 carta redigida por uma missivista feminina, já previamente coletadas pelos membros do projeto Para a História do Português Brasileiro – Equipe Regional de Pernambuco. Para tanto, nos baseamos nas orientações teórico-metodológicas da Sociolinguística Histórica e do conceito de Tradições Discursivas. Metodologicamente, realizamos a identificação dos contextos de ocorrência das formas acusativas de referência ao interlocutor, obtendo um total de 64 dados, distribuídos da seguinte maneira: 58 ocorrências do clítico te, 4 dados de lhe e 2 registro de você. No que se refere aos fatores selecionados, a saber, relação entre o acusativo e o sujeito, bem como a posição do acusativo, obtivemos os seguintes resultados quanto ao primeiro fator: i) em relação às cartas em que o tu figurou como estratégia exclusiva, o clítico te foi categórico, com 18 dados; ii) nas missivas com uso exclusivo de você foram registradas as formas alternantes acusativas te, lhe e você apresentando 9, 3 e 2 dados, respectivamente; iii) nas cartas com uso variável de tu e você, o clítico te também foi a estratégia mais produtiva, com 24 dados em detrimento de 1 ocorrência do clítico lhe; iv) nos contextos sem referência à segunda pessoa, o clítico te figurou como estratégia categórica, apresentando 7 dados. No que se refere à colocação pronominal, obtivemos 50 dados de próclise e 14 dados de ênclise. Quanto aos contextos favoráveis à colocação pronominal do acusativo posposto ao verbo, registramos os seguintes casos: i) início de sentença; ii) verbo no infinitivo. Dessa forma, nossa pesquisa vai ao encontro do que Lopes et al. (2018) afirmam, ao observarem que o você entrou no paradigma de 2ª pessoa efetivamente como sujeito, porém, nas demais funções sintáticas, ele sofre certa resistência, posto que observamos a predominância do clítico te nas missivas analisadas, independentemente do tipo de sujeito empregado. Além disso, observamos a preferência pela colocação do acusativo na posição pré-verbal, o que vai ao encontro de resultados obtidos em estudos realizados em outras regiões brasileiras (SOUZA, 2014).
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    Argumentação e contra argumentação: um discurso que pode condenar ou justificar
    (2018) Santos, Valesca Talita Viturino dos; Silva, Jean Paul d'Antony Costa; Silva, Filipe Lima; http://lattes.cnpq.br/0793640526993320; http://lattes.cnpq.br/3561921480563342; http://lattes.cnpq.br/6830135400465830
    A obra shakespeariana O Mercador de Veneza aborda conceitos e contempla estratégias que perpassam os limites da ficção , a proporção que vai além do faz de conta , mostrando situações e conflitos que podem fazer parte da vida real , tratando-se de uma sociedade que dá privilégios aos majoritários, visto que no decorrer de toda a trama, o judeu é desprestigiado, pelo simples fato de ser judeu . O presente trabalho tem o objetivo de mostrar de forma clara a visão que cada personagem tem sobre justiça e o que essa relação acarreta na vida de cada um enquanto personagens da obra. Tendo em vista a complexidade de todas essas questões, especialmente na tentativa de adequá-las a um conceito de justiça, nos apropriamos desse momento narrativo para trazer à tona as diversas discussões sobre antissemitismo, posição social, poder, preconceito apresentados pelo autor. Nessa perspectiva desenvolveu-se uma pesquisa explicativa, por meio de uma análise bibliográfica, buscando responder a seguinte indagação: Será que a justiça foi feita para ambas as partes ou uma das partes, por exemplo, a parte mais desprestigiada saiu prejudicada? Dessa maneira optou-se por analisar a obra dentro do âmbito do direito e da filosofia, orientando-se a partir de conceitos teóricos de autores, a citar: John Rawls, Platão, Sócrates, Kant, Dworkin, entre outros. Portanto, diante da análise realizada, conclui-se que a hipótese inicial não se concretizou, a saber, que houve justiça para ambas às partes, mesmo o protagonista perdendo todos os seus bens, pois a justiça foi aplicável de maneira a prevalecer às leis de Veneza.