03.1 - Graduação (UAST)
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Item Entre Emily Brontë e Wuthering Heights: a escrita feminina como libertação dos entraves sociais(2019) Santos, Clara Batista dos; Pereira, Kleyton Ricardo Wanderley; http://lattes.cnpq.br/8902091363038170; http://lattes.cnpq.br/4570346408873450O presente trabalho tem por objetivo abordar o romance “O morro dos Ventos Uivantes” (1847), de Emily Brontë, segundo o contexto histórico em que esse está inserido, sobretudo a posição da mulher na era vitoriana. Para tanto, olharemos para as personagens femininas do romance, entendendo sua construção a partir das experiências vividas pela autora. Discutiremos como Emily Brontë se torna uma autora atemporal e rompe com os padrões e valores puritanos, principalmente por sua escrita ser intensa e suas personagens femininas apresentarem atitudes não convencionais, mas que mesmo assim não deixam de serem vítimas das convenções sociais, em uma época em que a mulher não possuía muitas oportunidades e essa, por sua vez, vivia às sombras de uma figura masculina. Dessa forma, o objetivo desse trabalho é entendermos a escrita de Brontë a partir de suas vivências e como Wuthering Heights se torna a externalização de tudo que ela e outras mulheres viveram estando imersas no patriarcalismo. Para isso, buscaremos compreender as opressões sofridas pelas mulheres vitorianas. Analisaremos assim, quão sombria essa época foi para aquelas, que muitas vezes, tiveram que viver no anonimato, sobretudo a mulher escritora. Para subsidiar essa análise investigativa, usamos as perspectivas teóricas defendidas por: Callaghan (2018), Iwami (2016); Virginia Woolf (2014), (2014) e (2013); Daise Dias, (2012), (2011) e (2011); Klinger (2006); Wengelin (2005); (Zolin (2005); Neto (2014); Foucault (2001); e Bataille (1989); Por meio dos escritos desses teóricos adentraremos na vida e na obra de Emily Brontë para assim analisarmos as relações sociais que as permeiam.Item A perspectiva existencial e a imagem da mulher na fusão humano-ambiental em Doze Reis e a moça no labirinto do vento(2019) Silva, Auricélia Nunes da; Almeida, Maria do Socorro Pereira de; http://lattes.cnpq.br/3185435491287172; http://lattes.cnpq.br/6296537709996947O presente trabalho tem como objetivo estudar alguns contos presentes no livro Doze Reis e a Moça no labirinto do vento (2006), de Marina Colasanti, com enfoque nos contos “A mulher ramada”, “Uma concha à beira-mar” e “Doze reis e a moça no labirinto do vento”, no intuito de perceber como a figura feminina é constituída bem como observar a relação das personagens com o contexto socioambiental. Mostramos que a autora escreve contos de fada a fim de atingir não apenas o público infanto-juvenil, mas também adultos, pois o estilo empregado nas narrativas foge da tradição do “era uma vez” e do “viveram felizes para sempre”, mostrando o humano da atualidade que busca a liberdade, o amor e o sonho. Discutimos sobre a fusão humano-ambiental para melhor entender a relação entre mulher e outros elementos da natureza na obra e o autoconhecimento, determinando seu posicionamento na sociedade patriarcal. A pesquisa é de cunho bibliográfico e também buscou-se conhecer melhor a formação literária da autora e a sua constituição como escritora feminina e feminista, tanto esses aspectos quanto as análises dos contos foram embasados nos pressupostos de algumas estudiosas feministas como Martha Robles (2006), Rose Marie Muraro (1970), Ruth Silviano Brandão (2006), entre outros também importantes para pesquisa. Contudo, foi possível verificar que os contos colassantianos possuem grande significação humano-existencial, capaz de fazer refletir sobre os aspectos da realidade humana, bem como a representação da mulher na sociedade e são apresentados de maneira mágica, aludindo a mitologias cristã, grega, e africana.Item Templo de muitos deuses: estratégias de sobrevivência femininaao colonialismo e patriarcado(2019) Lima, Renata Feitosa de; Pereira, Kleyton Ricardo Wanderley; http://lattes.cnpq.br/8902091363038170; http://lattes.cnpq.br/7261048763565372Este trabalho é um estudo que analisa, a partir das vivências das protagonistas na obra O Alegre Canto da Perdiz, de Paulina Chiziane (2008), a visão de três gerações de mulheres que estiveram: antes da colonização (Serafina),durante (Delfina) e depois (Maria das Dores). Para tanto, consideramos,principalmente, estudos de BONNICI (2012) sobre a teoria pós-colonial, ADEDEJI(2007) para falar sobre feminismos e questões de gênero, DUARTE (2013) com trabalho sobre estratégias de sobrevivência a partir da dissimulação, são alguns dos autores discutidos. Essas três mulheres são avó-mãe-filha, que no decorrer do romance contam um pouco de suas histórias. Serafina relembra em muitas passagens os ritos praticados pelo seu povo, a beleza da paisagem, a língua, acultura que é sua, tentando manter um elo com suas origens e manter-se como sujeito pela continuidade de suas tradições e costumes. A voz mais marcante no romance do período de colonização em Zambézia, é a de Delfina, filha de Serafina,uma mulher muito erotizada pelos homens. Delfina a todo momento exige do marido– do branco e do preto – que a cubra ainda mais de joias, joias que na mente dela parecem a embranquecê-la. Vendida pela mãe, estuprada pelo homem que se diz ser seu marido e perdida em alucinações, Maria das Dores, sofre como fruto da colonização e das escolhas da mãe. A sobrevivência, tanto ao colonialismo quanto ao patriarcado, são os motivos em sua maioria, das ações dessas personagens.
