Bacharelado em Ciências Biológicas (Sede)
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Item Revisão de literatura e análise da situação epidemiológica da febre do oropouche no Brasil, durante o período de 2023 e 2024(2025-03-18T03:00:00Z) Nascimento, Chrisley Ariadne Silva do; Cavalcanti, Yone Vila Nova; http://lattes.cnpq.br/3476206328790443; http://lattes.cnpq.br/3651817620207158A febre Oropouche é uma arbovirose causada pelo Oropouche orthobunyavirus (OROV), pertencente à família Peribunyaviridae. É transmitida pelo mosquito da espécie Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim ou mosquito-pólvora. Atualmente, o Brasil enfrenta um surto dessa arbovirose, que apresenta um grande risco de sobrecarregar o sistema de saúde. Diante desse cenário, foi analisada a situação da febre Oropouche no Brasil durante o período de 2023-2024, com foco no diagnóstico, na prevenção e nas medidas adotadas pelos órgãos de saúde para alertar a população. Trata-se de um estudo descritivo, analítico e quantitativo, de cunho elucidativo, baseado nos índices da febre Oropouche no Brasil. Os dados foram obtidos a partir da plataforma de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, por meio de boletins epidemiológicos, informes semanais e paineis epidemiológicos. Durante o período analisado, foram relatados 14.700 casos da doença. Constatou-se que a Região Norte é endêmica para a febre Oropouche. No entanto, embora ainda apresente o maior percentual de casos, o vírus tem se espalhado por todo o território brasileiro, com números expressivos registrados na Região Sudeste, especialmente no estado do Espírito Santo. Além dos casos convencionais, foram registrados quatro óbitos relacionados ao vírus, e outros casos seguem em investigação. Também há registros de transmissão vertical, com relatos de anomalias congênitas, como microcefalia, além de óbitos fetais e abortos. Testes laboratoriais moleculares demonstraram eficiência no diagnóstico do vírus. Até o momento, não há vacinas ou tratamentos específicos para a enfermidade. Diante disso, cabe aos órgãos de saúde promover a conscientização da população sobre os riscos da doença e manter um acompanhamento rigoroso das gestantes, seja no pré-natal ou, em casos de confirmação de malformação congênita, no acompanhamento neonatal.Item Panorama da situação epidemiológica da sífilis adquirida e congênita no Brasil: uma análise direcionada ao âmbito social e medidas preventivas(2024-02-15T03:00:00Z) Santos, Tatiana Alves dos; Cavalcanti, Yone Vila Nova; http://lattes.cnpq.br/3476206328790443; http://lattes.cnpq.br/7842303096765509A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, causada pela bactéria Gram negativa Treponema pallidum, acometendo o ser humano desde a época das grandes navegações. Atualmente, está associada a um exponencial número de casos anuais tanto no mundo como no Brasil, dificultando o controle, redução ou sua eliminação na população. Logo, foi analisada a situação epidemiológica da sífilis no Brasil durante o período de 2015-2023, associado a variáveis sociais, medidas de enfrentamento fomentadas pelos órgãos de saúde e disseminação de informações para a sociedade. Realizou-se um estudo descritivo, analítico e quantitativo de caráter informativo com enfoque nos índices e taxas de sífilis adquirida e congênita no país, no qual, para averiguar este cenário, utilizou-se em sua metodologia a base de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e o Boletim Epidemiológico de 2023 divulgado pelo Ministério da Saúde para a quantificação de casos da enfermidade no território brasileiro, mediante as variáveis estabelecidas durante o período de 2015 a 2023. Foram constatados no período estudado, 1.201.327 casos de sífilis adquirida e 202.167 casos de sífilis congênita. O sexo masculino apresentou-se com uma maior predominância dos casos, destacando a faixa etária de 20 a 29 anos. Observou-se também que a região Sudeste (em especial o estado de São Paulo) possui o maior número de casos de ambas as formas de contágio. Ademais, a sífilis adquirida correlacionada com o âmbito social, mostra-se numericamente elevada em indivíduos declarados pardos e o nível de escolaridade prevalente dos infectados é o ensino médio completo. Em relação à sífilis congênita, foi observado que o Brasil possui uma cobertura do Pré-Natal de 90%, com a maior parte das gestantes realizando o mesmo, porém, não reflete a sua qualidade. Conclui-se que a sífilis é uma doença de alto quantitativo de casos no Brasil. Neste contexto, o número de casos está relacionado com vulnerabilidades (seja econômica, geográfica ou educacional) do infectado, associado a falta de conhecimento específico para compreensão da severidade e dos riscos que esta enfermidade inflige, proporcionando a disseminação da mesma na população.Item Os números da obesidade no Brasil: uma reflexão sobre causas, impactos e enfrentamento(2024-03-08T03:00:00Z) Freitas, Ana Beatriz Maia de; Souza, Andréa Carla Mendonça de; http://lattes.cnpq.br/7930636205116799A obesidade, doença crônica multifatorial, é definida como um acúmulo de gordura anormal ou excessiva que pode ser prejudicial à saúde, afetando pessoas de todos os grupos sociais e idades. É contemporânea, estando espalhada em países desenvolvidos e em desenvolvimento ao redor do mundo. Sua ocorrência provoca, além das consequências da própria obesidade na qualidade de vida e saúde, o desenvolvimento de outras comorbidades que se associam a ela. Doenças cardíacas, colesterol alto, diabetes tipo 2, apneia do sono, osteoartrite, câncer e doenças mentais são desencadeadas ou agravadas com a presença da obesidade. Entre as causas da patologia estão o aumento no índice de sedentarismo e a manutenção de hábitos alimentares cada vez mais ricos em alimentos ultraprocessados com altos níveis de açúcar, gordura e sódio. De mesmo modo, a análise dos determinantes sociais da obesidade é abordada, o que contribui para o desenvolvimento de reflexões e promoção da identificação de soluções efetivas para questões que se referem a gênero, raça, nível de escolaridade, desigualdade econômica e outras conjunturas, visto que a intensidade das doenças crônicas não transmissíveis como a obesidade varia de acordo com certos contextos. Com base nos aspectos citados, o objetivo do presente estudo é realizar uma revisão bibliográfica abordando as principais definições, números, projeções, causas, impactos e medidas de tratamento disponíveis no enfrentamento da obesidade no país. Trata-se de uma revisão de literatura com pesquisas em bases de dados on-line como o Google Scholar, PubMed e SciELO, assim como sites da Organização Mundial de Saúde, Organização Pan-Americana de Saúde e Ministério da Saúde. O critério de escolha foi de produções científicas com textos disponíveis gratuitamente, nos idiomas inglês e português e com o recorte temporal das publicações mais acessadas nos últimos anos. Pode-se concluir que até o momento, não é possível observar a diminuição nos números do excesso de peso e da obesidade no país. Os determinantes sociais da obesidade como gênero, classe social, renda e nível escolar, por exemplo, devem ser debatidos a fim de estabelecer estratégias de enfrentamento da patologia na população. A intervenção do Estado com o desenvolvimento de políticas públicas é crucial no avanço e promoção de uma sociedade com hábitos saudáveis e que tenha como um de seus pilares a qualidade de vida e efetiva diminuição dos índices de obesidade e suas doenças associadas.Item Análise espacial da transmissão de esquistossomose urbana em Jaboatão dos Guararapes no contexto da saúde única(2024-03-08T03:00:00Z) Araujo, Emilly Kilma Gomes de; Fonsêca, Francinete Torres Barreiro da; Gomes, Elainne Christine de Souza; http://lattes.cnpq.br/7173069660592793; http://lattes.cnpq.br/2545929400317612; http://lattes.cnpq.br/0540954285503240A esquistossomose mansônica é uma doença tropical negligenciada transmitida pelo verme Schistosoma mansoni. A doença se manifesta historicamente em áreas rurais no Brasil, porém tem apresentado migração para contextos urbanizados, relacionado ao regime de chuvas e inundações, principalmente em áreas litorâneas do estado de Pernambuco. Este trabalho tem como objetivo investigar os fatores ambientais de transmissão condicionantes de disseminação da esquistossomose, no bairro de Candeias, Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco, no contexto da Saúde Única. Metodologia: Foram georreferenciados com auxílio de GPS nos meses de agosto e outubro de 2023 todos os alagamentos, saídas de esgoto, esgotos a céu aberto, casas que fizeram parte do inquérito coproscópico em maio de 2023 e os criadouros de Biomphalaria spp encontrados na área de estudo. O diagnóstico parasitológico foi realizado com as técnicas de Kato-Katz e Hoffmann. Os caramujos foram submetidos à exposição de luz para identificação de cercárias de Schistosoma mansoni. As análises espaciais foram feitas no programa QGIS. Conclusão: Foram identificados 19 criadouros, sendo 1 deles um foco de transmissão, todos da espécie Biomphalaria glabrata. A comunidade apresentou 53 indivíduos positivos, com taxa de positividade de 11,67% para esquistossomose e 2,86% positivos para geohelmintíases. Do total, 79% dos casos foram de intensidade leve, 13,9% de intensidade média e 6,9% de intensidade alta. Os indivíduos com maior carga parasitária estavam nas casas próximas à Lagoa Olho D’água, enquanto os casos foram diminuindo conforme as casas se distanciavam da Lagoa. A rua com mais criadouros também apresentou alta distribuição de saídas de esgoto. A maior parte dos caramujos foram coletados de esgotos a céu aberto. Foi possível observar por mancha de inundação que a comunidade se encontra totalmente exposta em época de enchentes causadas por fortes chuvas. Foi criado um esquema que ilustra a interação entre animais-humanos-ambiente na transmissão da esquistossomose pela abordagem da Saúde Única, destacando o saneamento ambiental, a presença do caramujo e a pobreza como os principais fatores de transmissão da doença.Item Análise de incidência de câncer de vesícula biliar em pacientes atendidos no Laboratório Municipal de Saúde Pública do Recife (2014 - 2022)(2024-02-05T03:00:00Z) Santos, Bruna Maria Correia dos; Souza, Paulo Roberto Eleutério de; http://lattes.cnpq.br/1971832245117283; http://lattes.cnpq.br/2311174575605049O câncer de vesícula biliar, considerado como um tipo raro pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é caracterizado por sua ausência de sintomatologia nos estágios iniciais, e nos estágios avançados manifesta-se com dor abdominal. A OMS considera este tipo de tumor como o mais incidente no trato biliar, associando-se a fatores de risco, como: cálculos vesiculares, idade, sexo feminino e maior propensão a pessoas brancas. O presente estudo teve como objetivo avaliar a prevalência do câncer de vesícula biliar em pacientes submetidos à colecistectomias eletivas, verificando a prevalência de câncer da vesícula biliar (CAVB) em pacientes atendidos no Laboratório Municipal de Saúde Pública da Secretaria de Saúde de Recife no período de 2014 a 2022. Foi realizado um estudo do tipo observacional, retrospectivo, descritivo-analítico de fonte secundária dos pacientes com diagnóstico de CAVB, no período de 2014-2022. Foram analisados um total 17.970 prontuários no período analisado. Destes, 10 estavam relacionados à vesícula biliar e apenas 02 tinham diagnóstico de CAVB. O sexo feminino foi o mais presente em 70% (7/10) dos casos e 50 % tiveram diagnóstico de litíase biliar. A operação mais executada foi a colecistectomia simples. Nos dois pacientes com CAVB foi evidenciado o diagnóstico de adenocarcinoma de vesícula biliar. O estadiamento tumoral evidenciou 50 % (1/2) no estágio IIIb e 50% (1/2) no estágio II das espécies examinadas. Desta forma, o presente estudo confirmou a prevalência do adenocarcinoma de vesícula biliar no CAVB semelhante à estudos prévios e que o principal fator de risco foi a colecistolitíase.
