03. Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST)

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    Atividade inseticida dos óleos essenciais de Alecrim, Cravo-da-Índia, Cedroda-Virgínia e Toranja sobre Sitophilus zeamais em milho armazenado.
    (2023-05-03) Oliveira, Allysson Vinícius de Lima; Oliveira, Carlos Romero Ferreira de; http://lattes.cnpq.br/2515051171734004; http://lattes.cnpq.br/6582895019823815
    O gorgulho-do-milho (Sitophilus zeamais Motschulsky) é uma das principais pragas primárias na produção e armazenamento de milho, causando danos significativos aos grãos e facilitando a infestação de pragas secundárias. Sua capacidade reprodutiva, ciclo de vida longo e habilidade de sobreviver em grandes profundidades entre os grãos explicam seu potencial destrutivo. Diante dos danos causados por S. zeamais, torna-se necessário o uso de tecnologias pós-colheita para o controle desta praga e os óleos essenciais se apresentam como uma alternativa promissora, por não representarem ameaça à saúde humana e ambiental. O objetivo deste estudo foi avaliar a toxicidade dos óleos essenciais de Alecrim (Rosmarinus officinalis), Cravoda-índia (Eugenia caryophyllus), Cedro-da-virgínia (Juniperus virginiana) e Toranja (Citrus paradisi) contra S. Zeamais. Foram realizados testes de contato e ingestão para determinar as concentrações letais (CL50 e CL90) de cada óleo essencial e avaliar o efeito fumigante dos óleos essenciais de C. paradisi e E. caryophyllus. Os experimentos de contato e ingestão foram conduzidos em placas de Petri contendo 20g de milho, nas quais diferentes concentrações dos óleos essenciais avaliados foram aplicadas com o auxílio de um pipetador automático. As placas foram agitadas manualmente para garantir que o óleo se espalhasse por entre os grãos e, em seguida, 10 adultos de S. zeamais foram confinados, em cada placa, por 48 horas. Após esse período, foi analisado o percentual de mortalidade dos insetos. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de PROBIT, sendo estimadas as concentrações letais (CL50 e CL90) e as razões de toxicidade (RT). Cada concentração foi testada em cinco repetições. Para avaliar o efeito fumigante dos óleos essenciais de C. paradisi e E. caryophyllus sobre S. zeamais, foram aplicadas diferentes concentrações dos óleos em tiras de papel filtro, que foram posicionadas na superfície inferior da tampa de recipientes de vidro com volume equivalente a um litro. Uma barreira de tecido organza foi colocada para impedir o contato direto dos insetos com os óleos. Em cada câmara de fumigação foram confinados 10 adultos de S. zeamais, utlizando-se como substrato o milho. O experimento foi feito no delineamento inteiramente casualizado com cinco repetições. Após 48 horas, a mortalidade foi analisada e os resultados foram submetidos à análise de Probit. Os resultados obtidos demonstraram o efeito inseticida dos óleos essenciais de C. paradisi, E. caryophyllus, R. officinalis e J. virginiana sobre S. zeamais pela via de contato e ingestão. As concentrações letais (CL50 e CL90) estimadas para os óleos essenciais de C. paradisi (40,30 e 81,56μL/20g de milho, respectivamente), R. officinalis (8,00 e 12,92μL/20g de milho, respectivamente) e J. virginiana (39,42 e 102,20μL/20g de milho, respectivamente), no teste de contato, corroboram com a literatura. No entanto, não foi possível determinar as CLs de E. caryophyllus, uma vez que já na concentração mais baixa (0,5 μL/20g de milho) ocasionou mortalidade de 100% dos insetos. Como fumigantes, no entanto, os óleos essenciais de C. paradisi e E. caryophyllus não apresentaram atividade inseticida, uma vez que não causaram mortalidade significativa mesmo na maior concentração testada (280μL/L de ar). Dentre os óleos tavaliados no presente estudo R. officinalis foi o que se mostrou mais promissor para o manejo de S. zeamais, uma vez que apresentou as menores concentrações letais (CL50 e CL90) e a maior razão de toxicidade (RT).
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    Atividade insetistática de pós de origem vegetal sobre Sitophilus zeamais Motschulsky (1855) em milho armazenado
    (2020) Magalhães, Aline Pereira de; Oliveira, Carlos Romero Ferreira de; http://lattes.cnpq.br/2515051171734004; http://lattes.cnpq.br/7331352853811552
    O milho é uma das principais culturas agrícolas do Brasil, pois é utilizado na forma de vários subprodutos, fato que contribui para seu valor comercial e movimentação econômica no país. É um alimento energético, que apresenta alto valor nutricional e de fácil acessibilidade, fazendo parte da dieta humana e animal. Porém, há perdas consideráveis pelo ataque de insetos-praga, principalmente ocasionadas por Sitophilus zeamais Motschulsky, 1855 (Coleoptera: Curculionidae), que apresenta grande importância agrícola, por atacar no campo e no armazém, além de destruir o grão sadio, aproveitando-se do seu interior para ovipositar, sendo considerada, portanto, praga primária interna. O controle desta praga é realizado com inseticidas sintéticos, porém, seu uso é danoso ao meio ambiente e a saúde humana e animal. O uso de pós de origem vegetal tem se mostrado efetivo contra pragas de grãos armazenados, além de serem de fácil obtenção e utilização, estando ao alcance do pequeno agricultor. O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade e a repelência de cinco pós de espécies vegetais sobre S. zeamais. Folhas de Croton pulegiodorus (Velaminho), Momordica charantia (Melão-deSão-Caetano), Azadirachta indica (Nim), Prosopis juliflora (Algaroba) e Ziziphus joazeiro (Juazeiro), foram secas e moídas, separadamente, para se obter um pó fino e, posteriormente, aplicado sobre amostras de grãos de milho, em diferentes quantidades de pó (0g, 1g, 2g, 3g, 4g, 5g), contidos em placas de Petri (avaliação da mortalidade) e em frascos interligados (avaliação da repelência). Cada tratamento foi infestado com 10 insetos adultos não-sexados, sendo utilizadas seis repetições no delineamento inteiramente casualizado, em temperatura ambiente. Todos os experimentos foram avaliados após um período de 72 horas. Apenas C. pulegiodorus causou alta mortalidade dos insetos (76,67% a 100%), sendo extremamente baixa quando em contato com as outras plantas (0% em Z. joazeiro a 26,67% em A. indica). Além disso, a mortalidade provocada por A. indica foi maior que a da testemunha apenas na quantidade de 3g de pó, enquanto que as demais espécies (P. juliflora, Z. joazeiro e M. charantia) não diferiram da testemunha e nem entre si. Observou-se que apenas C. pulegiodorus apresentou ação repelente, sendo as outras plantas consideradas neutras. Esses resultados demonstram que o extrato seco (pó) de velaminho (C. pulegiodorus) é uma alternativa promissora para o manejo de S. zeamais em milho armazenado pois apresenta atividade biológica sobre este coleóptero.