Licenciatura em Ciências Biológicas (Sede)
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Resultados da Pesquisa
Item Elaboração de um banco de imagens para a calibragem de um sistema semiautomático de contagem de ovos de Aedes aegypti(2022-05-27T03:00:00Z) Barbosa, Victor Araújo; Oliveira, Cláudia Maria Fontes de; Melo, Danielle Cristina Tenório Varjal de; http://lattes.cnpq.br/5037178667054052; http://lattes.cnpq.br/4031844994058757; http://lattes.cnpq.br/0644953966825218A vigilância entomológica é uma importante estratégia para conhecer a ocorrência do Aedes aegypti no ambiente e planejar ações de controle desse mosquito. Para isso, uma das ferramentas que podem ser adotadas são as ovitrampas, que são instrumentos sensíveis em detectar o A. aegypti no ambiente, além de possuir um baixo custo e demandar pouca manutenção. No entanto, realizar a contagem dos ovos obtidos através dessas armadilhas tem sido um trabalho laborioso, uma vez que cada substrato de oviposição pode conter centenas ou milhares de ovos, que são contados manualmente com o auxílio de uma lupa por um profissional treinado. O cansaço do operador e a visualização limitada das regiões do substrato pela lupa, bem como a sobreposição de ovos, são fatores que podem levar ao erro nas contagens e tornar a obtenção dos dados entomológicos mais demorados. Pensando nisso, técnicas de contagem de ovos a partir de imagens têm sido estudadas, visando otimizar o trabalho, mas ainda de forma incipiente. Assim, este trabalho buscou estabelecer critérios para a contagem de ovos através de processamento de imagens. Para isso, foi elaborado um banco de imagens, com 40 exemplares, de dois tipos de substratos de oviposição, um em madeirite (M) e outro em tecido (T), possuindo diferente densidade de ovos. Esses substratos foram submetidos a contagem manual e posteriormente suas imagens foram utilizadas para testes em processamento digital. Como resultados, observamos melhores respostas ao processamento em substratos de tecido (T), não apresentando diferença estatística (p=0,1091) entre a contagem manual e semiautomática, já os resultados para o grupo (M) apresentaram diferença estatística (0,00133) entre os métodos de contagem, verificado através do teste estatístico Mann-Whitney. Além disso, pudemos estabelecer critérios para possíveis melhorias na obtenção das imagens que possam favorecer o processamento. Consideramos então, que estabelecer melhores condições de foco, iluminação e secagem dos substratos de oviposição para a obtenção das imagens pode melhorar consideravelmente o resultado para os dois materiais trabalhados, sendo necessários novos testes.Item Atividade larvicida do extrato celular e de lectina extraídos de Chlorella vulgaris frente larvas em L4 de Aedes aegypti(2020-11-11T03:00:00Z) Silva, Maria Laura da; Bezerra, Raquel Pedrosa; http://lattes.cnpq.br/1466206759539320; http://lattes.cnpq.br/0330489267196523A dengue, chikungunya e zika são doenças virais ocasionadas pelo agente transmissor Aedes aegypti. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), os números de casos dessas infecções são crescentes, sendo o principal método de prevenção, a utilização de inseticidas químicos para o combate ao vetor, os quais tem provocado resistência nas populações. A busca por inseticidas extraídos de fontes naturais tem sido uma alternativa, assim, as microalgas surgem como uma nova possibilidade por apresentarem bioativos biodegradáveis e não tóxicos. Portanto, esta pesquisa visou à utilização do extrato celular e de lectina de Chlorella vulgaris sobre o A. aegypti para investigar a atividade larvicida e inibição sobre a tripsina no quarto estágio larval (L4). A biomassa da C. vulgaris foi cultivada em Bold's Basal Medium. A biomassa foi concentrada e ressuspendida em uma proporção de 10% p/v em tampão Tris- HCl-NaCl 0,1 M, pH 7,5 para a preparação do extrato celular por agitação magnética durante 9h e posterior realizado atividade hemaglutinante. A lectina foi purificada através da cromatografia aniônica (DEAE-Sephadex) e de exclusão molecular Superdex 75. O extrato celular nas concentrações de 3,13% a 100 %, e a lectina de 25 a 200 μg mL-1, foram aplicados nas larvas L4 de A. aegypti durante o período de 72 horas seguindo as recomendações da OMS. O extrato celular apresentou um valor de LC50 com 3 horas (LC50 = 43,50%) e 24 horas (LC50 = 10,62%). Enquanto a lectina apresentou LC50 com 24 horas (164,2 μg mL-¹), 48 horas (125,3 μg mL-¹) e 72 horas (106,5 μg mL-1). Para observação do mecanismo de ação da tripsina intestinal, A LC50 do extrato celular contendo 260 μg ml-1 de proteína foi aplicado no quarto estágio das larvas de A. aegypti. Ao atingir o quarto estágio, as larvas foram incubadas com o extrato celular da microalga durante o período total de 10 horas, e a cada 2 horas foi realizada atividade de tripsina. Foi observado que quanto maior o tempo de tratamento do extrato celular com as larvas, maior foi a redução na atividade da tripsina do extrato intestinal. Houve uma redução na atividade de 34,93 % do tempo inicial com 2 horas ao tempo final com 10 horas. Assim, o presente estudo utilizando o extrato celular, bem como a lectina isolada da C. vulgaris surge como um novo potencial larvicida de A. aegypti.
